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segunda-feira, setembro 18, 2006

Juventudes Partidárias no futuro de um país.

Porque acredito nelas? Ou melhor! Porque entendo que devem existir?
  1. Porque no meu humilde entender, uma juventude partidária deve servir impreterivelmente, os interesses dos jovens e solucionar os seus problemas;
  2. Porque uma juventude partidária, no seu quadro institucional e corporativo, deverá instigar os jovens a trabalhar em conjunto , sob uma mesma causa, de uma forma organizada e metódica;
  3. Porque uma juventude partidária pode, aliás, deve suscitar, não apenas problemas polémicos, como sobretudo, questões de especial interesse para os jovens, exortando a uma discussão pública e uma participação activa dos mesmos.
  4. Porque uma juventude partidária deve ser a voz irreverente do partido. Não descurando o sentido de responsabilidade, deve ser o chamariz da esperança num novo futuro em períodos de menos euforia ou esperança;
  5. Porque uma juventude partidária deverá criar, formar e assegurar quadros políticos que possam fazer o futuro do país, não comungando da lógica da ascensão vertical, baseada num pressuposoto de anuência, passividade e/ou concordâncias com quem detém o ceptro do poder, em qualquer circunstância, mas sim uma juventude que pretende, ela mesma, assumir princípios éticos e morais para a sociedade que a agrega. Deverá esta ser parte da solução, não parte do problema!

Obviamente que, se pelo menos estes pressupostos não estiverem ocnsagrados na sua "praxis" política, deixo de lhes reconhecer grande legitimidade e importância político-social. Caso por exemplo, este último ítem não for cumprido pelas juventudes partidárias, elas mesmas tornar-se-ão autênticas máquinas de assalto ao poder, grupos de reles caciquismo e de carreirismo político, com tudo de pejorativo que o termo acarreta.

Assim sendo, estas não serão mais que um habitat de mediocridade, de seguidismo arbitrário e cego, de um espaço de conluio e interesses supérfluos. Esta prática, a existir, tirar-lhes-à qualquer legitimidade de existência e, só assim, concordarei com o que afiança o dr. José Pacheco Pereira sobre elas.

No entanto, falamos de um rumo tomado por elas, ou ainda, se quisermos, de uma hipótese que possam considerar, sem ainda estar formulada na prática.

De qualquer forma, no plano teórico, das ideias e dos objectivos iniciais, esta não seria nada menos que uma peça fundamental na engrenagem de uma sociedade saudável e harmoniosa no campo inter-geracional, com apurado sentido de responsabilidade, evocando questões imprescindíveis para um progresso sustentável no Mundo Contemporâneo.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Feminismos?

Descobri uma passagem num livro que estou a ler de Tom Wolfe, intitulado "Hooking Up - Um Mundo Americano", que achei, no mínimo divertida, para não dizer irónica.
Eis o excerto que me despertou tal comicidade:
«A persistente moda do feminismo tinha tornado a vida sexual mais fácil, descuidada até, para os homens. As mulheres tinham-se deixado persuadir de que deviam ser exactamente tão activas comos os homens no tocante a investidas sexuais. Era com todo o prazer que os homens aderiram à nova ordem, visto que ela os absolvia de todo e qualquer sentido de responsabilidade, quanto mais de cavalheirismo.»

Alentejo 2015

Um novo projecto, um novo rumo para o Alentejo, feito por alentejanos e por quem esta região tem conseguido cativar.

No próximo dia 22 de Setembro, 6ª feira, pela 17h.30, no auditório 1 do Colégio Luís Verney, na Universidade de Évora, terá lugar uma 1ª apresentação pública do Fórum Alentejo 2015, com um debate intitulado "O Alentejo na Europa - 20 anos depois", com a participação do Eng.º Armando Seviante Pinto e do Prof.º Dr. José Bravo Nico, enquanto oradores da iniciativa.

De realçar que para a realização deste evento, o Fórum Alentejo 2015, contou com a preciosa colaboração da Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE), na pessoa da sua presidente, Daniela Castanho.

Compareçam e participem! Colaborem na formação de uma nova consciência no Alentejo.

Serão bem-vindos.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Fundação Túlio Espanca

Há 6 anos atrás, mais concretamente, no dia 20 de Outubro de 1999, o jornal eborense "A Defesa" publicava na sua edição semanal uma notícia que decerto, deixava deveras satisfeitos os seus concidadãos. E que notícia era esta? Nada mais, nada menos que a criação de uma fundação, auto-denominada de Fundação Túlio Espanca.
Uma homenagem ao Homem pelo profundo interesse pela cidade, sua cultura e história.
Esta fundação seria criada por iniciativa camarária e tinha como génese, por um lado, homenagear um homem de cultura e com um inesgotável amor à cidade de Évora, como também pelo exemplo que deu às gerações vindouras, instigar ao aprofundamento da história local, fomentando igualmente a produção, dinamização e divulgação culturais.
Entretanto esse tributo, essa ideia morreu à nascença!! Porquê?
Em que ponto está esta iniciativa?
Que disseram na época os representantes do Partido Socialista na autarquia eborense?
Não pretende o executivo actual homenagear um homem ímpar na cultura eborense, pelo seu amor e dedicação para com a cidade, criando esforços necessários para a materialização deste projecto, que seria muito mais que um tributo, um passo importante para o desenvolvimento artístico-cultural de uma cidade que celebra este ano, 20 anos de Património da Humanidade?