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domingo, dezembro 18, 2011

Uma (1ª) vitória para Cristas

Ao saber que Portugal viu aumentada a sua quota pesqueira para 2012 em 6% do valor total, fiquei agradavelmente surpreendido por ver que afinal ainda temos políticos que não se vergam aos interesses europeus e que também têm os seus trunfos negociais.  Ao contrário de outros executivos, que se limitavam a conter estragos e a evitar descidas tão abruptas nas nossas quotas, alegando a ladaínha do costume e não colocados numa posição de fraqueza e de dependência económica como está este Governo da Troika, a ministra Assunção Cristas almejou parece-me a mim (e ao presidente da Associação de Amadores de Pesca Industrial, Miguel Cunha) um justo valor para a nossa realidade pesqueira e sobretudo para os anseios da nossa frota.
Mas este sinal positivo não poderá ficar isolado e, por isso deixo a nota que deverá o seu gabinete persistir neste caminho de defesa indefectível dos interesses nacionais. Com isto quero dizer que a aposta deverá ser sempre no reforço das nossas capacidades de produção e, para tal assegurar as melhores condições de laboração à indústria pesqueira pois, caso contrário, podemos ter até muitas quotas e depois deixamo-las de atingir sequer por falta e meios para tal. Logo deixando de produzir,  passaremosa importar e aí entre logo a lógica da descompensação da balança comercial. Acresce a tudo isto segundo pareceres ambientais que temos conseguido reequilibrar muitos dos stocks de espécies piscícolas e termos uma das maiores ZEE  -Zona Económica Exclusiva. Exorto o ministério a preparar bem este dossiê e a reforçar as capacidades futuras de produção do nosso país neste âmbito para em sede da UE termos justos argumentos para ombrear com os nossos colegas quotas de produção. Se tem faltado ainda hoje um Plano Nacional Agrícola  para sustentar o correcto dsenvolvimento agrícola no país, o mesmo se passa com o sector das Pescas. Devemos e podemos fazer melhor para estimular um sector do mar de que tanto se grangeia agora. É um imperativo dos nossos governantes incentivarem a produção nacional e, neste caso a indústria do mar para mais rapidamente ultrapassarmos esta crise e sermos um país de referência empresarial. Mas como se diz em gíria popular, o caminho faz-se caminhando e, este apenas agora se inicou...

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