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quarta-feira, abril 25, 2012

terça-feira, abril 17, 2012

Timor, um pequeno Estado mas um grande exemplo!

Timor-Leste deu recentemente provas à Comunidade internacional de que a sua independência não foi em vão e que tem aprendido com os erros do passado. Passo a passo, vai consolidando o regime democrático e quem vai ganhando com isso é a sua população e naturalmente os políticos timorenses que honram os seus compromissos e tornam viável um país tão recente quanto pequeno. O processo eleitoral em torno das presidenciais deste ano com a vitória do candidato Taur Matan Ruak mostrou uma enorme vitalidade cívica e política deste país, decidido a crescer amparado nos valores democráticos das sociedades ocidentais. Como dizia o nosso PR, este é um importante passo na História de um país irmão e, como tal, vivo intensamente esta vitória. Parabéns Taur Matan Ruak, Francisco Guterres Lu Olo e José Ramos-Horta e demais agentes políticos e por fim, parabéns a todos os timorenses por terem sabido aproveitar esta imensa oportunidade...

Fotografando Património

Um desafio para amantes do Património, de Lisboa e de Fotografia.


Évora Romana - publicação sobre urbanismo

Nova publicação arqueológica

Concertos na capela do Paço Ducal

terça-feira, abril 10, 2012

Bem-vindo STARQ - Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia

Felicito pessoalmente a criação do STA - Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia e faço-o sobretudo pelo enaltecimento do esforço e tenacidade de alguns cidadãos mais empenhados. Cidadãos estes que não olharam a meios para defender a sua causa, mas igualmente a causa de muitos profissionais de Arqueologia que permaneceram na sombra de todo este dinâmico processo. A eles o meu pessoal muito obrigado por se entregarem a uma causa pública que visa defender muitos portugueses. Inquestionavelmente este é o tempo de nos reunirmos em torno de princípios e causas que impelem o país a crescer e a reinventar-se. Saúdo também os protagonistas do GTPS pelo momento em que decidiram firmemente tornar a obra realidade, pela conjuntura económico-social que presumivelmente agudizará a instabilidade laboral de quem trabalha no sector. Além disso, acaba por ser naturalmente mais uma evidência das fragilidades do Estado, naquilo que no meu entender deverá ser uma das suas primordiais atribuições, fiscalização e regulação. No campo da arqueologia, da regulação e fiscalização da actividade económica e, sobretudo laboral o Estado tem mostrado tremenda incapacidade para actuar em situações de excessos e abusos por parte das entidades contratantes. O ACT - Autoridade para as Condições no Trabalho ou não tem capacidade logística e humana para efectuar a sua fiscalização, ou não tem uma metodologia e praxis compatíveis com as necessidades actuais no mercado de trabalho. Eventualmente a própria lei do trabalho no que toca aos trabalhadores independentes acaba por ser muito perniciosa e dúbia quanto às suas garantias!!
Termino ainda com uma pequena palavra sobre a questão da instrumentalização deste recém criado sindicato por parte de centrais sindicais e inclusivé partidos políticos. Naturalmente que não escondo alguma preocupação com essa eventual predisposição, pelo facto de muitos dos dirigentes do sindicato serem militantes partidários, de o GTPS ter sempre sugerido a participação da sua plateia nos comícios, manifestações e greves patrocinadas exclusivamente pela CGTP-IN e ainda de este grupo ter sido ouvido desde já pelo PCP. É para mim claro que cada cidadão tem direito à sua militância e às suas actividades políticas, princípio basilar de um Estado de Direito. Já acho mais constrangedor que não um, nem dois membros de um sindicato, sejam militantes de um partido e conscientemente se deixem levar por interferências desse partido na sua actividade profissional, de forma a que este adquira gradualmente protagonismo num sector económico e profissional não legitimado.
Caso este raciocínio acabe por fazer sentido na história recente do sindicalismo em Arqueologia, preocupa-me pois poderá resvalar num decalcar de interesses político-partidários sobre os interesses da nossa corporação. Neste âmbito, parece-me útil que a comissão recentemente eleita para os órgãos sociais do sindicato, tenha a preocupação de se distanciar das lutas políticas da CGTP, de não se inscrever em nenhuma central sindical, de forma a que mantenha a sua postura de independente e ainda que proponha ser ouvida por todos os partidos representandos na AR, para que pelo menos, não se diga que apenas quis ser ouvida pelo PCP. Se mais tarde esses partidos não receberem o Sindicato, eis uma palavra de louvor e de apreço pela atenção e responsabilidade do PCP, no entanto, demos o benefício da dúvida aos restantes, pois como à mulher de César, não basta ser, há que parecer.

quarta-feira, abril 04, 2012

Colóquio Internacional : Archéologie de l´esclavage colonial


Sem dúvida um excelente colóquio internacional que aborda um dos temas mais caros e dinâmicos da História Mundial. Pena é que não tenha entre os oradores/convidados membros das universidades e instituições portuguesas. Faria todo o sentido que Portugal se fizesse representar por investigadores ou historiadores sobre História Colonial, visto Portugal ter tido um infeliz pioneirismo e protagonismo neste campo.
Esta ausência de peritos nacionais nesta temática histórica, só pode ser vista como o reconhecimento da insignificância de Portugal no campo da investigação histórica nesta dialéctica específica, ou então objectivamente significará a manifesta falta de investigadores neste domínio, o que desde já lamento!!
De qualquer forma, há bons motivos para portugueses e lusófonos se sentirem interessados e rendidos ao programa proposto pelo INRAP para este efeito. Desde logo existem muitos investigadores convidados do país irmão Brasil a dissertarem sobre o caso brasileiro, haverá um investigador do Iziko Museums da África do Sul que discursará sobre os navios negreiros e dará o exemplo do naufrágio do navio negreiro português São José (1794) e ainda uma prelecção de Christopher Evans sobre Escravos e Missionários em Cabo Verde, entre outros relevantes e interessantes temas.

terça-feira, abril 03, 2012

Agro-pecuária e gestão de explorações em debate

Festa do Forcado 2012, em Évora.

Évora misteriosa


Esta ilustração mostra duas marcas em alto-relevo encontradas num portal recentemente posto à vista num imóvel na cidade de Évora. Estas duas marcas encontravam-se no arco, imediatamente por cima das correspondentes impostas.
Os elementos encontram-se na vertical e não na horizontal como a figura pode fazer supor. O desenho do topo encontra-se do lado direito do portal e o desenho do fundo encontra-se no lado esquerdo. Foram detectados no âmbito de uma obra de aocmpa nhamento arqueológico. Agradecem-se informações sobre imagens/figuras paralelas localizadas no país!

Arqueologia Subaquática em debate