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segunda-feira, março 25, 2013

RTP pelo decoro

Não consigo entender esta decisão da RTP que sendo a única estação televisiva pública, deve ter sempre em linha de conta as várias sensibilidades daquilo em que aposta. Julgo ser consensual que cabe a esta estação de TV além de ter uma grelha exemplar, pugnar pela integridade dos seus programas e protagonistas. Não consigo conceber que esta estação de TV sucumba ao populismo mediático e das audiências (que não deve ser de todo o seu primordial objectivo) e neste delírio e até quase ofensa nacional convide o antigo primeiro-ministro para uma participação semanal de cerca de 30 minutos. O primeiro ministro que levou Portugal ao 3º resgate financeiro do FMI, que nos levou para um buraco sem fundo, que inibriou ainda mais a nossa justiça, que endividou os portugueses à custa de obras faraónicas sem fundamentos técnicos e estratégicos, que facilitou e agravou as PPP´s, que criou o Parque Escolar que na sua breve existência tornou-se num dos maiores sorvedouros de dinheiros públicos, que inaugurou um aeroporto fantasma sem qualquer utilidade e que persistia e teimava na construção de um 2º aeroporto de Lisboa num local onde apenas o seu Governo admitia ser proveitoso para o país, que deu milhões e milhões para fundações que no seu consolado brotavam como cogumelos, que aprovou um injustificado TGV, que se portou desastrosamente com a gestão do BPN e BPP, que permitiu que um banco público a CGD emprestasse cerca de 300 milhões de euros a um amigo do PS (Joe Berardo) para que este comprasse acções de um banco concorrente, que em toda a história da democracia portuguesa foi quem mais atacou a liberdade de imprensa e quem mais tentou limitar o direito de opinião de comentadores e jornalistas e, que afinal de contas nem sequer tem as habilitações que disse ter!! Em suma, se este senhor quissesse defender-se num tribunal português, aceitava que parte do que pago em impostos fosse para a condução do seu julgamento, agora pedirem-me para que aceite através da  RTP, canal público de televisão contribuir com minhas contribuições fiscais para permitir a este senhor que tente justificar o injustificável e branqueie a História recente de Portugal, é num mínimo indecoroso. Por tudo isto e porque ainda tenho memória, assinei de bom grado e com satisfação esta petição que recusa aceitar a presença de José Sócrates como comentador na RTP.

Movimentações autárquicas em Évora

Depois de sabermos que o dinossauro comunista eleito consecutivamente em Montemor-o-Novo desde 1993, Carlos Pinto Sá, há um novo candidato às próximas autárquicas em Évora. É ele o actual vereador socialista Manuel Melgão. Aguarda-se igualmente pela apresentação pública dos candidatos do PSD e CDS-PP à edilidade eborense. Para mais informação sobre a notícia aqui em destaque, deixo a ligação ao jornal Público.

quinta-feira, março 07, 2013

[ausências de] Fiscalização

Depois de ler mais uma notícia sobre a falta de controlo alimentar por parte das instâncias estatais competentes, atestada pelas análises realizadas oportunamente pela DECO - «Deco encontra medicamento proibido em carne de cavalo» (Público de 07-03-2013), apenas me apraz dizer que no mundo económico em Portugal é só fartar vilanagem e quem não tem escrúpulos sabendo previamente da total inoperância orgânica do Estado para cumprir com o seu dever de fiscalização, consegue ludibriar a seu bel-prazer os cidadãos e consumidores de Portugal. Já o tínhamos visto com as petrolíferas, com a demora nos resultados do  do cartel da panificação nacional, com a Banca e agora com o sector agro-alimentar no domínio das carnes. Já nem falo dos milhares de queixas que anualmente a DECO, as empresas de gás, os bancos, a EDP, a PT, etc, etc, etc têm dos seus  associados e clientes que caem inevitavelmente em saco roto. Se este Governo quer um Estado mais magro, até eu subscrevo, se o quer mais operante, é imperioso que o faça, mas não pode nunca querer cortar nas funções  basilares de um Estado de Direito, limitando a sua capacidade de operacionalidade junto do seu dever de fiscalização. Se o Estado não assegura condições e recursos humanos para garantir este sua atribuição, pergunto qual é a sua legitimidade para legislar? E decorrendo desta questão, qual é a legitimidade deste mesmo Estado junto dos seus concidadãos? É que fala-se em excesso de funcionários públicos à boca cheia, mas ao ao deparar-me quotidianamente com questões mundanas que afectam o mais simples dos cidadãos, sou constantemente confrontado com a eterna questão de falta de recursos para garantir a fiscalização de bens e actividades. Para terminar e desabafando, ontem ouvi novamente esta ladainha da GNR, em resultado da falta de fiscalização do exercício da actividade venatória (SEPNA - GNR), que em abono da verdade não existe pura e simplesmente. Mas legislação e obrigações redigidas em molduras jurídicas detalhadas ao mais ínfimo pormenor não faltam!!!

Cidadania Activa [DECO]


Comecemos por estas pequenas (grandes) iniciativas e, tornemos desta forma Portugal num país mais responsável e, sobretudo mais justo!! Subscreva aqui esta excelente iniciativa da DECO.

Colecção de Carruagens [FEA]