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domingo, março 26, 2006

Vale de muito esta "mea culpa"!

«A decisão que tomei, e que muitos governos tomaram, foi baseada em informações que tínhamos recebido e que, depois, não foram confirmadas: que havia armas de destruição maciça», no Iraque, disse Barroso no programa «Le Grand Jury» LCI-RTL-Le Fígaro.
Apenas queria enaltecer 4 pontos!
1- Admito que é preferível admitir um erro, ainda que tardiamente, que nunca ter a noção do mesmo, no entanto pergunto, isso vale de quê para todos aqueles que morreram em nome de suspeitas e denúncias forjadas?
2- Como é possível um 1º-Ministro de um país membro da UE permitir-se em nome, neste caso, de Portugal, anuir com as determinações sugeridas pelos EUA, violando todo o procedimento da ONU, com base em informações não confirmadas pelos nossos serviços competentes? Estas decisões tão melindrosas e com consequências tão vastas, não mereceriam outro rigor e critério?
3- Bem sei que o regime de Sadam Hussein era caduco, anti-democrático e onde se violavam constantemente os direitos humanos! Mas precisarei de enumerar as largas dezenas de outros países onde isso presentemente sucede? Teríamos um dia de começar por um lado? Então e regimes bem mais fanáticos como o são a Coreia do Norte, Cuba, Irão, agora Venezuela, terão idêntica resposta?
4- O que quero sublinhar com todas estas insinuações é que nem houve uma zelosa coerência por parte dos países que subscreveram a 2ª invasão do Iraque, pelos motivos evocados, nem tampouco houve uma escrupolosa preocupação pelas dificuldades humanitárias aí vividas!! A questão foi, na minha modesta opinião, maioritariamente económica!

quinta-feira, março 23, 2006

E essa investigação é para quando?

"Não sou ingénuo para dizer que não existe corrupção", Pinto de Sousa, ex-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, in "DN".
Se uma personalidade destas diz tamanha "bomba", aguardo serenamente por mais desenvolvimentos judiciais...mas já agora também gostaria de ver réus e, mais, réus a terem penas efectivas...tou farto de assistir em Portugal a dois pesos e duas medidas na justiça! Muitas vezes sinto existir uma justiça para o comum dos cidadãos, outra para personalidades!!
Já agora, não é este ilustre português também arguido no Processo Apito Dourado?

quarta-feira, março 22, 2006

Ballet Gulbenkian. Porquê?

Depois de ter lido atentamente a página da internet(basta clicar no título) da Fundação Gulbenkian fiquei estarrecido, digamos mesmo perplexo por não compreender os porquês da extinção da companhia de dança da Gulbenkian. Companhia esta com cerca de 40 anos de actividade, de muito trabalho e reconhecimento internacional. Ora vou transcrever-vos alguns excertos que me parecem no mínimo contra-pruducentes com a medida tomada pela administração da fundação: A Fundação Calouste Gulbenkian é uma instituição portuguesa de direito privado e utilidade pública, cujos fins estatutários são a Arte, a Beneficência, a Ciência e a Educação... Em 31 de Dezembro de 2004 o fundo de capital da Fundação ascendia a 2.338 milhões de euros. Os interesses petrolíferos da Fundação estão actualmente reunidos na Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation. Ao longo de 2004, a Fundação Calouste Gulbenkian despendeu, com todas as suas actividades, um pouco mais de 100 milhões de euros.