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quarta-feira, dezembro 23, 2009

Um ministro na vaguarda do seu sector

Enganem-se aqueles que julgavam que vinha aqui elogiar algum ministro português. Não não o vou fazer, infelizmente e, para já!! Venho realçar esta notícia sobre a opinião do Secretário de Estado da Agricultura do Governo de Zapatero, demonstrando sensibilidade, sentido de orientação e firmeza em debater profundamente a PAC e proteger  da melhor forma os seus concidadãos. Houvesse coragem de António Serrano para afrontar os poderes e lóbis instituídos em Bruxelas entre as maiores potências no sector e, acima de tudo, encetasse de uma vez por todas a criação de uma Política Agrícola Nacional, onde estivesse escrito preto no branco quais são as nossas especiais apetências produtivas no sector agrícola e, dessa forma não andaríamos quem nem um catavento à busca de subsídios, muitos deles completamente desfasados da realidade agrícola nacional, e já este seria um ministro com uma imagem de marca e qualidade na história recente da Agricultura em Portugal.
Aqui fica o desafio!!!

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Boas Festas!




Quero desejar a todos os amigos e familiares em especial, mas sem deixar também dar uma palavra de apreço a todos os visitantes do blogue, um Santo Natal repleto de harmonia, aliado a um próspero Ano Novo, cheio de realizações, saúde, paz, mas sobretudo muita alegria. Que tanto o Natal de 2009, como o Ano de 2010, sejam ocasiões de introspecção para que possamos dar aos outros, e mesmo a nós próprios mais tranquilidade, mais satisfação e, no final de contas, mais alegria e conforto pessoal!

Boas Festas!!

domingo, dezembro 20, 2009

Palácio do Freixo - Porto

Fotografias da autoria de Mariana Nunes de Carvalho
Um sítio que recomendo vivamente. Esta recém inaugurada unidade hoteleira do GPP (Grupo Pestana Pousadas), está muito bem conseguida, aliando a questão estética e do restauro e conservação deste antigo edíficio aristocrático, a uma oferta dos serviços e ao próprio atendimento e simpatia ds seus funcionários. Uma visita a não perder!!
Recomendo especialmente o bar(esplanada) ribeirinho, com uma vista fabulosa sobre o Douro.

sábado, dezembro 19, 2009

CDS-PP cumpre promessas eleitorais

No seguimento da forte carga eleitoral que o CDS-PP teimou em dar à Agricultura Nacional as últimas eleições legislativas, eis um pacote de medidas de rápida implementação que os democrata-cristãos levaram a debate e sujeitaram à votação na Assembleia da República que, sem votos contra acabou por aprovar:
«PROJECTO-RESOLUÇÃO: RECOMENDA AO GOVERNO 7 MEDIDAS ANTI-CRISE COM EFEITO RÁPIDO NA AGRICULTURA, 5 MEDIDAS PARA O RPU SER PAGO A TEMPO E HORAS, 9 MEDIDAS PARA SALVAR O PRODER E DEFENDA O INTERESSE NACIONAL E A AGRICULTURA PORTUGUESA JUNTO DA UNIÃO EUROPEIA No entender do CDS, há 4 prioridades absolutas para o Ministério da Agricultura, se o que se pretende é modificar a sério o estado de desinvestimento e desmotivação do sector. a) Medidas anti-crise especificas para sector agrícola que compensem a queda do rendimento do agricultor e a sua crescente dificuldade em vender, com factores de produção tão elevados e preços ao produtor tão baixos; b) Colocar o Regime de Pagamento Único (RPU) a funcionar. Dele dependem mais de 200.000 agricultores. São fundos pagos a 100% pela União Europeia. O que aconteceu nos últimos anos foi um atraso inconcebível nos controlos e, consequentemente, um atraso inaceitável nos pagamentos. Só na última campanha, Portugal terá perdido mais de 80ME. A situação é irrepetível e a nossa ambição só pode ser uma: esgotar os fundos disponíveis, como fizeram os outros países; c) Salvar o PRODER, que foi até agora um fracasso. Tornar simples, rápido, produtivo e amigo do agricultor o que, actualmente, é um pesadelo burocrático, um atraso de vida, um desperdício de fundos e uma oportunidade perdida para o mundo rural; d) Contribuir para evitar, no plano europeu, que a reforma das perspectivas financeiras da UE a partir de 2013, seja feita com sacrifício da PAC, nomeadamente através da ameaça de redução ou até eliminação do 1º pilar, o que provocaria efeitos muito negativos no rendimento de inúmeros agricultores e na contribuição do mundo rural para a economia nacional. O CDS considera que é prioritário conceber e levar à prática um Plano de Defesa do Sector Agrícola e Florestal. O sector foi até hoje excluído, do ponto de vista global, do elenco de medidas anti-crise. Ao pedirmos este Plano, temos em consideração que o mundo rural sofre, ao mesmo tempo, os efeitos da crise económica internacional, pois vivemos em economia aberta, da queda vertiginosa dos preços ao produtor e do desinvestimento nacional no sector nos últimos 4 anos e meio. Ao exigirmos do Governo que seja corajoso a tomar medidas, e ao apresentarmos as nossas propostas, temos em consideração que: a) O governo francês, anunciou um plano excepcional para a agricultura, no valor de 1000ME em empréstimos bancários e 650 ME em ajudas fiscais e outras aos produtores: b) O governo alemão, lançou um plano excepcional para a agricultura contém um envelope financeiro para o mundo rural no valor de 750 ME e inclui medidas de apoio ao produtor, no crédito e nos seguros; c) O governo de Espanha prepara-se para fazer o mesmo, sob grande pressão das organizações agrícolas. Isto significa que os nossos principais competidores se interessaram por recuperar condições de competitividade, numa conjuntura de crise. Se Portugal o não fizer, agrava as suas dificuldades. Por outro lado, temos presente que investir na agricultura não é apenas – e já seria muito - proteger o mundo rural, combater a desertificação e promover o ordenamento. Não é apenas – e já seria imenso – gerar riqueza e defender emprego. É também contribuir para ultrapassar um dos nossos principais problemas económicos: o défice externo. Na verdade, cada euro investido na agricultura é um euro que se exporta ou que substitui importações. Ou seja, o investimento na agricultura contribui – como poucos – para diminuir os desequilíbrios estruturais da economia nacional. Esse investimento deve, por isso, ser duradouro e estável. Acresce que, para mudar a sério a política agrícola, o Governo deve ter em conta que 43.5% do Valor Acrescentado Bruto gerado na agricultura é tributário dos apoios europeus e nacionais. Assim o dizem as contas agrícolas nacionais. Donde, nenhum plano pode prescindir da correcta aplicação e pagamento dos fundos comunitários, quer no 1º. Pilar, quer no 2º Pilar da PAC. A segunda maior preocupação do CDS tem a ver com a perda reiterada da eficiência, por exclusiva responsabilidade nacional, dos chamados Pagamentos Único (RPU). Da prontidão no pagamento destas ajudas dependem mais de 200 mil agricultores. As verbas são 100% comunitárias. A responsabilidade do Estado é fazer os controlos e ter a máquina pronta para proceder aos pagamentos. Nessa responsabilidade, o Estado está a falhar. Calcula-se que, só na última campanha, Portugal terá desperdiçado cerca de 80 ME. Mais: os agricultores portugueses não beneficiaram da antecipação de pagamentos, autorizada pela Comissão Europeia, atendendo à situação de crise económica. Portugal deve empenhar-se em cumprir totalmente os plafonds europeus, tal como os nossos principais competidores fazem. É altamente provável que, na avaliação que propomos, o Governo chegue à conclusão que “decapitação” do MADRP, em termos de quadros e funcionários, teve consequências, do ponto de vista da capacidade instalada para fazer os controlos. Nesse sentido, o Governo tem de apresentar, muito rapidamente, um quadro de necessidades, procurando soluções, se necessário em articulação com as disponibilidades do regime da mobilidade social e dos Centros de Emprego. 4 . Portugal dispõe de 634 ME, por ano, para investir na Agricultura. Milhares de candidaturas surgiram, no âmbito das dezenas de medidas inscritas no PRODER. Como é sabido, a resposta do Ministério da Agricultura foi um colapso. De acordo com a última execução conhecida, apenas 10% de pagamentos tinham chegado ao agricultor. O novo Ministro admite que, de facto, três anos volvidos, apenas estão feitos 13% dos pagamentos. É frustrante o tempo de espera nas avaliações das candidaturas. O propósito do CDS é contribuir, com medidas rápidas, que ajudem a pôr a funcionar, no inicio do ano, o sistema de gestão do PRODER. Virá-lo, portanto, a favor do agricultor. A margem de manobra nacional para implementar o PRODER é ampla. Devemos concentrar-nos em mudar o que pode ser mudado, já. E preparar adequadamente a “revisão de meio tempo” do PRODER, a defender em Bruxelas em 2010. Uma coisa é o Estado decidir as candidaturas. Essa é a sua prerrogativa, até porque há fundos públicos envolvidos, a par dos fundos particulares e dos comunitários. Outra coisa é o Estado decidir as candidaturas em função de critérios que significam um óbvio e ineficiente dirigismo de Estado. O peso que a definição dos “sectores estratégicos” tem no PRODER é exorbitante. Com esse dirigismo, chegou-se ao absurdo de considerar que os cereais, a carne ou o leite, não são estratégicos. A consequência prática é que, no processo de decisão, o valor que os decisores do Ministério atribuem às candidaturas é uma apropriação indevida, pelo Estado, do risco, do interesse e da disponibilidade de investimento do agricultor. É ainda urgente que a voz de Portugal, - nomeadamente do Governo e do Parlamento nacional – se faça ouvir, perante as discussões que já estão em curso, sobre as novas propostas financeiras da UE e suas consequências na Politica Agrícola Comum. Estados como França e Espanha já tomaram a liderança na contestação dos documentos e opiniões que, oficial e oficiosamente, visam sacrificar a PAC, e, nesta, sobretudo as verbas do 1º Pilar, numa lógica de aparente renacionalização de políticas. Ora, basta ter presente a circunstância especificamente portuguesa na repartição das verbas entre o 1º e o 2º Pilar, para perceber os efeitos que tal reforma teria na estrutura agrícola nacional e na ajuda ao rendimento dos agricultores. É incompreensível o silêncio de Portugal nesta matéria. 6 - Somos um Partido fiel ao princípio de saber criticar mas saber também propôr alternativas. É manifesto que a denúncia dos erros da política agrícola feita pelo CDS foi confirmada pelos factos. Por isso, concretizamos as medidas e opiniões concretas que propomos em defesa do mundo rural, nesta conjuntura económica. Assim, o Grupo Parlamentar do CDS-PP apresenta o seguinte Projecto de Resolução: Nos termos da alínea b) do Artigo 156º da Constituição e da alínea b) do nº 1 do artigo 4º do Regimento, a Assembleia da República recomenda ao Governo que: a) Tome 6 Medidas Anti-crise com efeito rápido · Negoceie uma verdadeira e ampla linha de crédito específica para a agricultura, que atenda às necessidades de reestruturação da dívida e às situações de tesouraria dos agricultores; · Reflicta sobre o que pode fazer quanto ao gasóleo agrícola, nomeadamente reduzindo a taxa; · Reponha a electricidade verde, tal como sugerido no próprio programa eleitoral do Partido Socialista; · Garanta, no próximo Orçamento do Estado, as verbas nacionais para uma execução competitiva e decidida do PRODER; · Empenhe a vontade política do Governo num acordo entre produtores, cooperativas e distribuidores no sector do leite; · Coloque perante a Autoridade da Concorrência todos os dados que indiciam o monopólio de facto que rege o sector; · Procure, desde já, no quadro europeu, uma resposta mais eficaz ao nível de seguros de risco. b) Implemente 5 medidas para o RPU ser pago a tempo e horas · Clarifique a cadeia de comando que gere controlos e pagamentos em Regime de Pagamento Único (RPU); · Prepare a próxima campanha de modo a que, se terminar em Maio, os controlos comecem imediatamente a seguir; · Recorra às disponibilidades existentes no regime de mobilidade especial, ou ao recrutamento específico nos Centros de Emprego, nomeadamente de jovens licenciados com vocação para o sector, de modo a dispor do pessoal necessário para que os controlos e os pagamentos sejam feitos atempadamente; · Verifique rapidamente onde é que o sistema de controlos falhou, porquê e apure responsabilidades; · Fixe metas regionais sucessivas e imperativas para os controlos comprometendo-se com o seu cumprimento. c) Ponha em prática 9 medidas para salvar o PRODER a bem da economia · Simplifique os processos de candidatura dos agricultores ao PRODER, acabando com a obrigação dos pequenos agricultores ou empresas recorrerem a consultores para conseguirem preencher formulários e realizar candidaturas; · Contratualize imediatamente com as Associações de Agricultores o apoio ao agricultor na apresentação das suas candidaturas; · Opte, tanto quanto desejável, por um sistema de candidaturas permanentes, o chamado sistema de “guichet aberto”; · Dê instruções aos serviços para dialogarem directamente com os agricultores, evitando, dessa forma, nomeadamente, a reprovação de candidaturas por meras questões formais; · Comprometa-se a decidir as candidaturas a tempo, fixando peremptoriamente o prazo de avaliação de candidaturas, admitindo o deferimento tácito findo esse prazo; · Dote de coerência, ao nível das Direcções Regionais, os critérios de decisão sobre as candidaturas; · Simplifique os critérios de aprovação das candidaturas, modificando as regras, de modo a serem isentas e respeitadoras da perspectiva do agricultor no seu relacionamento com os mercados; · Aproxime o PRODER do agricultor, o que implica não atribuir ao Estado o peso maior nos critérios de decisão; · Resolva a questão de certificação do IFAP, evitando problemas sérios que poderão surgir do ponto de vista comunitário. d) Por fim, o Governo deve · Empenhar-se activamente na defesa do interesse nacional e do rendimento dos agricultores portugueses, face ao debate sobre as novas perspectivas financeiras e a reforma da PAC; · Procurar as alianças necessárias, com outros Estados, para evitar a redução dos apoios ao rendimento, nomeadamente os que são assegurados pelo 1º Pilar Palácio de São Bento, 11 de Dezembro de 2009 Os Deputados» [CDS-PP]

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Conferência de Copenhaga

No seguimento da tão em voga Conferência de Copenhaga, fui procurando alguma informação suplementar que me pudesse esclarecer melhor sobre o diagnóstico feito à poluição mundial e às alterações climáticas, bem como a soluções possíveis para mitigar esses efeitos e, acabei por encontrar este endereço que me parece bastante interessante. Aqui fica a deixa!

terça-feira, novembro 10, 2009

Cinema, cultura de massas?

Sendo o cinema considerado como um elemento da chamada cultura de massas, pergunto, porque entende a CME que esse tipo de entretenimento/lazer pode ser visto como uma cultura de elites? Bem sei que os preços de hoje, numa sociedade já mais depauperada financeiramente, são praticamente proibitivos, no entanto, deveria existir uma verdadeira liberdade de escolha para os apreciadores da chamada 7ª arte, em Évora. Neste momento, esta cidade Património da Humanidade e muitas vezes associada não apenas ao Património num sentido estricto, mas numa perpectiva mais lata, à Cultura, presta-se ao embaraço de ter apenas uma sala de cinema quando, antigamente, já as saudosas salas Alfa do Eborim, clamavam por outro local mais digno e com mais salas para exibição. Numa cidade com perto de 50 mil habitantes e com cerca de 8 mil estudantes universitários, torna-se indigna a inércia da Câmara Municipal de Évora para alterar a dura realidade, ou pelo menos é manifestamente pouco o que tem feito, se é que algo tem empreendido neste sentido. Hoje em dia, qualquer cidadão residente em Évora apenas pode ter uma verdadeira selecção cinematográfica, no Montijo ou em Alcochete, com um amplo leque de selecção de películas, como também com reconhecida qualidade das suas salas. É lamentável!! Pergunto sinceramente se o Partido Socialista de Évora não será uma ovelha tresmalhada do Socialismo Empírico, reconhecido pela sua condição de trazer às massas o que apenas chega às elites?

quarta-feira, outubro 21, 2009

Movimento GRACE

Durante uma pequena palestra sobre a história local das Alcáçovas, no parque de feiras da vila, juntamente com os simpáticos e atentos membros da Comunidade GRACE. Foi sem dúvida um final de tarde muito bem passado, onde a descoberta deste especial grupo me deu particular entusiasmo.

sábado, outubro 03, 2009

sexta-feira, outubro 02, 2009

De volta...

Dois de quase dois meses sem computador e sem rede, estou de volta, para o que der e vier. Prometo vir até aqui ocm novos temas e outro vigor editorial!!
Bem hajam!

quinta-feira, agosto 20, 2009

Será cinismo, será estupidez...é o BE

Vi ontem estas notícias sobre os cravos transgénicos produzidos na Europa
Esta campanha, que atingiu tamanha expressão e popularidade, já tem entretanto, um grupo de peticionários a tentar proibir essa "aberração". A esmagadora maioria das associações anti-transgénicos quer que os cravos mantenham as suas cores originais. Dizem que é anti-natura produzir cravos azuis, quando na Natureza essa qualidade de cravos não existe!!
FIQUEI PARVO
Sabem porquê? Uma dessas associações é associada do Bloco de Esquerda (Ecoblogue).
Passo a explicar:
O BE defendeu glamorosamente e estoicamente a despenalização do aborto, porque a mulher é que mandava no seu corpo, independentemente de se considerar vida áquilo que traz no ventre;
O BE defende a despenalização das drogas leves e mesmo das drogas duras;
O BE defende os casamentos homosexuais, mas vai mais longe e defende a adopção de crianças institucionalizadas por casai homosexuais;
São do mais avant-guard que pode haver em matéria de família e sociedade, mas depois no campo da Natureza e, neste caso, dos cravos, são do mais puritano e conservador que alguma vez já tinha visto.
Em redor da família e dos conceitos que estavam programados e historicamente aceites e aplicados, ao longo de gerações e gerações indignam-se, contrariam e alteram, mas depois coitados dos cravos, que deviam apenas vir ao Mundo como a Natureza os fez...
Como diria o famoso e saudoso Fernando Pessa, «E esta hein!!»

sábado, agosto 15, 2009

Política de Verdade

Suponho que depois das bombásticas afirmações de Moita Flores sobre o actual PSD, a sua vigente direcção nacional não veja outra saída que não seja retirar a confiança política ao seu candidato a Santarém, em nome da sua credibilidade, convicção e coesão. Isto em nome da tal Política de Verdade tão veementemente propalada por Manuel Ferreira Leite e seu séquito exército. Porque se o PSD se calasse cobardemente fazendo disto assunto tabu, ou mesmo ignorando simplesmente o que Moita Flores disse ontem para o Expresso, estaria a entrar sim na Política da Mentira, da Cobardia e do Oportunismo Político, almejando conquistar mais uma importante autarquia nacional, independentemente dos custos que essa vitória terá para a credibilidade futura do partido. Um homem, um candidato, ainda que autárquico, que não se revê na sua direcção nacional, que não corrobora da sua praxis política e das suas apostas futuras, não tem de pedir o apoio dessa direcção, mas mais que isso, não pode ver essa mesma direcção baixar a cabeça perante as suas críticas assertivas e directas. Assim sendo, estaríamos perante um projecto falhado, oportunista, descrente no que defende e pejado de redundâncias em relação ao passado e seus erros partidários.
Certamente que este assunto terá outro tratamento pela actual direcção do PSD.

sexta-feira, agosto 14, 2009

A República não vive duas vezes

A ver pelo prurido na imprensa e, sobretudo pela ansiedade e mesmo algum pânico que se criou entre as hostes mais republicanas, dentre as quais alguns representantes da autarquia lisboeta pela simples colocação da bandeira monáquica nos paços do concelho lisboeta, suponho que quando se começarem a lançar petições sobre a referendagem ao regime político português, muitos destes zelados protectores da Causa Republicana sucumbirão por síncopes cardíacas. Pelo sim, pelo não, recomendo aos mais alarmados e inquietos republicanos a toma de alguns ansiolíticos!! Caso contrário, não sei se daqui a uns tempos existirão republicanos capazes de defender a sua dama.

Sexualidades

Não escrevo tanto agora e sobre esta questão pela publicação desta notícia, mas sobretudo por adivinhar o lançamento da questão fracturante dos casamentos entre casais homosexuais e quiçá mesmo, da adopção de crianças por casais do mesmo sexo, pelo PS como compromisso com o seu eleitorado para a próxima legislatura.
Não escrevo para ser agradável, nem me coibo por ter pena! Julgo também não ser pretensioso dizer que este estado de alma (homosexualidade), este carácter, esta posição, este sentimento... o que lhe quiserem chamar, não é um mero capricho da Natureza...Aliás, a História Universal, Darwin e mais umas quantas estórias de cientistas, dizem-nos que esta pérfida, mesquinha e non-sense convicção é quem impele a Natureza e todos os seus constituintes ao desenvolvimento e consequente aperfeiçoamento. Por ventura, muito diriam quem curiosamente, sem essa bacoca convicção, não estaríamos cá para contar as tais estórias...Não quero com isto dizer que a homosexualidade é a excpção à regra e, que por isso deve ser recalcada. Apenas quero expressar que, como minoritária, logo invulgar, rara, etc, dever-se-à reduzir à sua essência e dimensão e não querer ter a presunção de tratar como igual aquilo que não o é, ou seja, de reconhecer algo como igual, que é manifestamente diferente. Reconhecer a diferença de uma condição, de um género, não é atribuir os mesmo direitos que tem o seu oposto! Não há nada pior numa sociedade do que aqueles que sentido o infortúnio da sua condição, queiram impô-la aos demais membros mascarando a realidade vivida no momento.
Sobre as adopções de crianças/jovens entre casais homosexuais e as supostas minudências de Solange F, falarei adiante!

Sim ou Sopas, Oeiras

Com Isaltino arguido condenado e, crendo na total idoneidade, isenção e rigor do juíz do seu processo, provadas que ficaram as esmagadoras acusações de que foi alvo, estou extraordinariamente expectante para saber qual será o juízo popular a estes devaneios financeiros/fiscais e imorais estratagemas?
Aliás, gostaria de saber desta forma, qual é a percentagem de oeirenses que se cultiva na imprensa e, sobretudo que acredita na verticalidade e no glorífico propósito do homem que serve a política e a causa pública? Ou isso, ou mesmo saber qual era o número de gente que parasita em redor da Câmara Municipal de Oeiras e do seu autarca?
Se Isaltino logrou arranjar mais uns quantos sobrinhos taxistas a amealharem tantos euros, não duvido que a família seja grande por aquelas bandas...

sábado, julho 25, 2009

Novas descobertas tauromáquicas: RGFM

Pois é! Descobri também que o Real Grupo de Forcados de Moura tem um espaço seu na blogosfera. Quem quiser mais deste valoroso grupo de amigos e homens da festa brava, pode encontrar mais informação aqui.

quarta-feira, julho 08, 2009

Descobertas tauromáquicas

Descobri recentemente ao ler o diário eborense, Diário do Sul, que a Sociedade União Eborense – Bota Rasa, fundada em 1839, é proprietária do "Museu da Festa Brava", cuja origem se encontra no espólio oferecido pela extinta Tertúlia Tauromáquica Alentejana e com a obrigatoriedade de preservar e, se possível valorizar este já de si, valioso acervo. Fica aqui este dado para os aficionados tauromáquicos, sobretudo os que desconheciam, como eu, deste facto! Para quem quiser ler esta notícia na integra, recomendo a leitura do Diário do Sul de 6 de Julho de 2009, na crónica «Monografia Histórica da Sociedade IV».

sexta-feira, junho 19, 2009

Outra petição - RAN

Esta petição valoriza o respeito pela tão mitigada Reserva Agrícola Nacional. Esperemos que esta iniciativa, que louvo desde já, tenha resultados práticos.

Pela qualidade do Guadiana

E já agora pelo respeito da integridade e qualidade do território nacional. Não é inocente o facto de terem sido assinados convénios/acordos luso-espanhóis em matéria de águas, precisamente para que os dois países ibéricos tivessem equilíbrios em matéria de bacias hidrográficas internacionais. Desta forma, qualquer um dos países ao assinar estes mesmo acordos, celebrou uma certa perda de autonomia e liberdade relativamente às actividades relacionadas com os seus rios que atravessam outras nações, pois antecipadamente sabem que toda e qualquer actividade ocorrida a montante terá reacções a jusante. É pena que Espanha não reconheça isso, mas ainda mais grave, é lamentável que o governo português mantenha uma histórica subserviência perante nuestros hermanos.
Muitas vezes o INAG mais parece uma agência de propaganda do estado espanhol do que o instituto da Água de Portugal....Se não não gostamos de nós próprios, porque é que os outros gostarão?

quinta-feira, junho 18, 2009

Um novo modelo para a justiça

Começa a sentir-se cada vez mais no pulsar da vox pop (e até dos responsáveis institucionais pela justiça portuguesa) que o sistema judicial português atravessa uma indesejável crise de credibilidade. Neste campo, julgo muitos portugueses entendem que o actual sistema da atribuição de sentenças está esgotado. Os portugueses vêem, nas escassas ocasiões em que figuras públicas são condenadas, uma esmagadora maioria de penas suspensas e pouco mais, contrabalançando com muitas penas efectivas que acorrem para junto de ilustres desconhecidos. Não desculpabilizo estes últimos, apenas entendo que enquanto figuras públicas, os arguidos em causa têm inclusivamente muito mais responsabilidades a cumprir, precisamente pelo exemplo que estão a dar aos seus eleitores, apoiantes… Mas não acontece justamente o oposto! Essas penas suspensas atribuídas para quem provou não ter grandes escrúpulos, provavelmente não terá feito grande mossa, a melhor, surtido um efeito dissuasor ou punitivo. Suponho que muitos dos portugueses partilhando desta minha preocupação, queiram dar o benefício da dúvida ao sistema jurídico norte-americano de jurados, pois pelo menos teriam a certeza da isenção, mas mais que isso, da total clareza e democracitidade do sistema. Mesmo que este sistema não seja, ao menos reflectido e ponderado pelas entidades competentes, gostaria de ver a rigorosa e escrupulosa demanda dos jornalistas relativamente à seriedade dos políticos portugueses, que muita sangria já provocou entre estes, se estendesse ao juízes nacionais, de suas competências, relações e capacidades económicas. Isto, porque estes já demonstraram que não estão acima de qualquer suspeita…

De Espanha nem bom vento, nem boa água?

Depois de ter lido esta notícias e de assistir à indignação de alguns grandes promotores turísticos da região do Alqueva relativamente à poluição da água do Guadiana e mesmo do temor face à construção de uma refinaria na região de Badajoz, será que esta pergunta faz algum sentido?

sexta-feira, junho 05, 2009

Resultados Europeus - Histórico

Para os interessados em dar uma olhadela nos resultados anteriores das eleições europeias, basta visitarem este sítio.

Europa para quê e para quem?

Coloco esta questão, quiçá tola, mas que me assola nos tempos que correm.
Pergunto quais são os benefícios que os portugueses usufruem com a sua integração na UE, quando:
os fundos comunitários vêm tarde e a más horas, muitas vezes voltam para trás (com a devida vénia para o excelentíssimo ministro Jaime Silva, o "titanic" da agricultura nacional depois do 25 de Abril) e quando são empregues, muitas vezes são desadequada e inoportunamente, mas não dizer simplesmente de forma errática!!
A UE impõe-nos quotas para o leite, para captura de peixe, culturas arvenses....geralmente em função das necessidades produtivas dos nossos não apenas colegas, mas sobretudo concorrentes Itália, Grécia, Espanha e França. Isto é um contra-senso numa lógica de mercado aberto, para já não falar no facto de nos pagarem paranão produzir, isto é irracional e até hipócrita!!
Temos 22 deputados de 5 em 5 anos que nada fazem pela defesa dos interesses nacionais na Europa(salvo aqui os eurodeputados Ilda Figueiredo e Ribeiro e Castro)!!
Nunca fomos tidos, nem achados nas questões essenciais da UE. Alguém nos perguntou se queríamos aderir à CEE em 1987? Alguém nos peguntou se queríamos assinar o Tratado de Maastricht ou pertencer à União Monetária ou aceitar o Acordo de Schegen ou, recentemente promulgar o Tratado de Lisboa? Isto é democracia? Se os políticos estão convictos do europeísmo dos portugueses porque não os deixam legitimar as suas propostas?~
Uma das premissas fundamentais que nos levou a aderir à então CEE foi a questão económico-social nacional à época e a esperança num desenvolvimento sustentável acompanhado da dissipação de assimetrias regionais europeias. Pergunto isso aconteceu? Já não somos 15, mas sim 27 e somos eternamente últimos. Ao assistir à campanha espanhola para estas eleições soube que Portugal é, por exemplo o país que menos investe no apoio social em toda a UE a 27.
Neste momento temos directivas europeias que transcendem as normativas nacionais do ponto de vista legislativo. E isso melhorou as nossas performances? Dou como exemplo as questões ambientais e da concorrência económica para demonstrar que de nada vale termos exigências supra-nacionais porque os sucessivos governos nacionais prevaricam constantemente e insensatamente!!!
Na verdade os políticos portugueses nãoi querem saber da Europa para Portugal. Agora, ao mesmo tempo, parece claro que, se a Europa lhes puder trazer alguns benefícios, isso já é outra estória.
PS: A associação deste último raciocínio com a reeleição de Durão Barroso e com o aumento dos salários dos eurodeputados, é pura coincidência.

Espremedor de campanha

Depois desta triste, medíocre e desinteressada campanha europeia, protagonizada pelos partidos políticos nacionais, sobretudo aqueles com assento parlamentar, e ainda mais especificamente os dois partidos do bloco central que, passaram 2 semanas a dirimir questiúnculas sobre assuntos que de europeu nada têm, consegui retirar algumas ideias verdadeiramente discutíveis no quadro de uma campanha ao parlamento europeu. São elas:
MPT - apresenta-se manifestamente contra o Tratado de Lisboa e critica a posição a posição cobarde e hipócrita do PS e PSD de afastarem o cenário dum referendo nacional para ratificar esse mesmo tratado.
PS - Vital Moreira diz-se defensor dum imposto europeu...
PCTP-MRPP - defende a criação de um salário mínimo europeu e a implementação das 30 horas semanais de trabalho sem perda de remuneração.
CDS-PP - crítica o mau uso dos fundos comunitários recebidos de Bruxelas, especialmente dos destinados à agricultura e pescas.
PNR - sendo o mais radical de todos, defende a abolição do Acordo de Schengen.
CDU e BE - defendem ambos um candidato alternativo a Durão Barroso para a Comissão Europeia.
Em jeito de conclusão, os portugueses notam cada vez mais que os seus políticos ou não querem saber da sua opinião sobre as orientações basilares da UE, ou são tão medíocres que nada lhes têm a oferecer nesta matéria, pois as suas campanhas espremidas deram muito pouco em matéria de assuntos europeus.
Afinal eles sabem sempre que quem lhes pode exigir contas é sempre complacente consigo!!

quarta-feira, junho 03, 2009

PNR - notas

«Na realidade, é bom que as pessoas saibam que as forças de polícia tinham melhores condições em 1958 do que têm nos nossos dias, que foram perdendo regalias que foram sendo sucessivamente atacadas...As pessoas devem saber que se a polícia não age é porque não tem meios, porque está desautorizada, está num país de pernas para o ar onde o criminoso é sempre um bom, um desgraçadinho, um indivíduo cheio de problemas sociais e o agente da autoridade é sempre um malandro que persegue esses jovens desenquadrados, essa gente coitadinha, tão desprotegida da sociedade.» Humberto Nuno Oliveira, cabeça de lista da PNR para as eleições Europeias.

terça-feira, junho 02, 2009

CDS-PP - notas

«Não lembra a ninguém que Vital Moreira e Paulo Rangel insistam na criação de impostos europeus. Não deve ser esse o caminho...o dr.Vital Moreira já não está sozinho na criação de um imposto europeu.» Nuno Melo, cabeça de lista do CDS-PP às Europeias, no Público de 02-06-2009.

CDU - notas

«Leis europeias significam retrocesso nos direitos.» Ilda Figueiredo, cabeça de lista da CDU para as Europeias no Jornal de Negócios de 1 de Junho de 2009.

PS - notas

«Podemos ter algumas novidades em breve, Podemos ter algumas novidades em breve. Ponto. Bom dia.» Vital Moreira, cabeça de lista do PS a 28 de Maio de 2009.

PSD - notas

«Eu ainda não senti as diferenças fracturantes[entre Paulo Rangel e Vital Moreira].» Nuno Morais Sarmento, presidente do Conselho Nacional de Jurisdição do PSD.

MPT - notas

«Infelizmente o Tratado de Lisboa não favorece nem a Europa nem Portugal.» Pedro Quartim Graça, cabeça de lista do MPT às Europeias.

segunda-feira, junho 01, 2009

Partidos candidatos às Europeias

Para quem desconhece quem se irá apresentar às próximas Europeias, aqui deixo os seus nomes e respectivos sítios da rede, quando existem.
Por ordem do boletim de voto que cada eleitor irá encontrar no próximo dia 7 de Junho, temos em 1º lugar o BE, seguido da CDU que, por sua vez é procedida do PPD/PSD. Abaixo temos o MPT, depois o PPM, o MEP, o PS, o CDS, o PNR, o MMS, o PCTP-MRPP, o POUS e, por último, o PH.
Estão aqui representados os 13 partidos e movimentos candidatos a estas eleições. Agora, caro eleitor, é só ler os seus manifestos, ver as pessoas que os personificam e, no caso de alguns destes partidos serem já conhecidos e com responsabilidades na nossa história política, ver quais são aqueles que cumprem as promessas que fazem!!
Boa sorte!!

domingo, maio 31, 2009

Diário de Campanha - Europeias 2009

Meus amigos!!
Tentarei, fazer, a partir daqui o meu diário de campanha sobre estas eleições Europeias 09.
Conto trazer aqui informações, opiniões e críticas sobre mais este acto eleitoral a que os portugueses são chamados!!
Começo por aqui deixar uma ligação até à Comissão Nacional de Eleições, pois é o local por excelência, onde dúvidas eleitorais podem ser esclarecidas.
Aproveitando este ensejo, deixo aqui também um sítio da rede do Parlamento Europeu com outras informações adicionais sobre estas mesmas eleições.

quinta-feira, maio 28, 2009

Debate sobre Cultura e Turismo

Abram o champanhe

Chego a dizer que nem a derrota hoje do Manchester United frente ao Barcelona na Liga dos Campeões me satisfez tanto, quanto esta notícia.
Era bom que de uma vez por todas, os políticos portugueses começassem a ter um pouco mais de decoro e de noção da realidade que os envolve, ou seja de um país que olha para eles cada vez mais com desdém e insatisfação, por vezes, mesmo com indiferença, face às constantes obscenidades que efectuam, à revelia do vetusto conceito de "interesse nacional".

segunda-feira, maio 25, 2009

Évora desaparecida - 2

Aspecto da terraplanagem sobre o extinto convento do Salvador do Mundo, de que apenas resta (praticamente) a sua igreja, sendo este espaço aproveitado nesta altura para a construção de um edifício dos CTT. Imagem de 1929.

terça-feira, maio 12, 2009

Évora desaparecida

Extinto convento de Stª. Mónica em Évora nos alvores do século XX. Actualmente localiza-se aí o edifício da universidade de Évora, designado por Santo Agostinho.

segunda-feira, maio 11, 2009

Pontapés no Português

Depois de ter visto este cartaz num café onde costumo ir diairiamente na minha pausa da manhã, fiquei a pensar seriamente se ainda falamos e escrevemos em língua portuguesa ou se também já sucumbimos ao inglês ou a outra qualquer língua que não a nossa? Ou é isto ou então eis os prolíficos resultados do Programa Novas Oportunidades... sinais dos tempos...ou será da mediocridade?

Primórdios Tauromáquicos

Recentemente ao ler «Documentos Históricos da Cidade de Évora», da autoria do célebre historiador eborense, Gabriel Pereira,de 1885, encontrei esta interessante passagem, numa alusão indirecta à ancestralidade da festa brava no nosso Portugal: «Estando um dia elrei vendo correr touros em Evora no terreiro dos paços, estava uma tranqueira mal concertada e com muita gente nella: e um touro muito bravo quiz sair por ella e a gente toda fugiu. Ficou sómente um homem que estava detraz dos outros embuçado com uma capa e um sombreiro: o qual levou da capa e da espada, e só às cutiladas muito valentemente defendeu a passagem ao touro e o fez tornar atraz...». Este excerto que aqui trouxe e foi registado por Gabriel Pereira, reporta-se aos inícios do séc. XVI. Numa época em que alguma opinião pública elevou a questão das touradas em Portugal e da sua legitimidade à ordem do dia, é interessante saber que estas mesmas têm em Portugal, pelo menos 5 séculos de história!
Com este facto, estou tentado a colocar a história e a tradição dum país em dois patamares diferentes: aqueles que, tendo uma história curta e recente, exploram todo e qualquer recanto patriótico e cultural que possam aduzir ao seu ainda limitado manual histórico e, depois os outros que, tendo uma longa tradição histórico-cultural, preferem desbaratá-la, como se tivessem vergonha das suas ancestrais origens....
Sem querer misturar as coisas e somar polémicas para a discussão, relembro que ter vergonha dos nossos políticos e do grau de desenvolvimento ecónomico-social do país não é incompatível com acarinhar as nossas tradições culturais, evidenciando assim, a nossa individualidade e riqueza etnossociológica.

Queima das Fitas 2009 - Évora

domingo, maio 03, 2009

Ainda há Esperança?

«Portugal é um país extraordinário. Uma das coisas mais impressionantes é a sua capacidade de sobreviver e até ter sucessos excelentes apesar dos disparates das elites». João César das Neves

sábado, abril 18, 2009

Maravilhas de Portugal no Mundo

Vi há pouco tempo a publicidade a uma eleição de 7 maravilhas de Portugal no Mundo entre 27 seleccionadas dos 4 cantos do globo e, por isso mesmo, apressei-me a visitar a página da rede onde podia dar a minha pequena contribuição e assim enaltecer também a nossa História.
Quem dizer dar o seu contributo, visite este sítio. Acho esta iniciativa bastante interessante e, demonstrativa de, como com poucos meios se podem fazer coisas bem visíveis e construtivas em prol da nossa Cultura e História.

quinta-feira, março 26, 2009

IGESPAR Tecnológico!?

Semana após semana, mês após mês, vou procurando infrutiferamente pesquisar novidades e informações úteis no sítio na rede do IGESPAR. Após 2 anos da sua fundação, esta instituição que herdou uma pesada herança, congregando as atribuições dos extintos IPA, IPPAR e DGEMN, ainda não conseguiu disponibilizar online uma página compatível com os pergaminhos e rigor destas 3 instituições prematuramente extintas e, por outro lado, fazendo juz às aspirações tecnológicas tão propaladas pelo actual governo de Portugal.

segunda-feira, março 23, 2009

Futebol de Brincadeirinha

Este último fim-de-semana, vivemos mais um episódio ilusório na vida quotidiana dos portugueses, sobretudo daqueles que ainda vibram com o futebol.
Se sabemos que tudo na nossa vida é brincadeira, que aqueles que nos governam, nos roubam, que aqueles que nos roubam, se passeam impunes, agora passamos a saber com enorme pecentagem de fiabilidade que aqueles que nos entreteem nos enganam igualmente. Não bastava estarmos amordaçados perante um país manietado por blocos centrais repletos de compadrios e corruptíveis, ficámos com a garantia que o futebol é um negócio e, como tal, vive para ele e não para a justiça e verdade desportiva.
Já agora, deixando-me enredar nesta imensa e tortuosa rede que é ganância e a luxúria, apenas pergunto, porque é sempre o mesmo a pagar por isto? É que não sei se se recordam, mas há uns anos também um árbitro de futebol admitiu ter prejudicado o sporting, como este medíocre, afiançando aos seus adeptos de que teria ficado com azia nessa fatídica noite em Chaves, deixando-nos a todos incomensuravelmente mais tranquilos e satisfeitos... Este futebol português é tão categórico, até nas trapalhadas das arbitragens e nas consequentes decisões da LPF.

sexta-feira, março 13, 2009

UEFA. Uma boa prestação nacional?

Após a inexplicável e esmagadora derrota do Sporting com o Baiern de Munique por 7-1, relembro outros resultados esta época de equipas nacionais em competições da UEFA: Benfica - 0 Metalist -1 Benfica - 0 Galatasaray - 2 Olimpiacos - 5 Benfica - 1 Arsenal - 4 Porto - 1 Sporting - 0 Baiern Munique - 5 Sporting - 2 Barcelona - 5 Heereven - 5 Setúbal - 2 Pergunto se depois destes resultados e, ainda que relevando as boas prestações do FC. Porto e do SC. Braga, podemos ousar dizer que a prestação das equipas nacionais no seu conjunto nas provas europeias foi positivo? Que diz o conceituado analista desportivo, Rui Santos destes resultados?

sábado, fevereiro 28, 2009

Alentejo 2015 - Nova iniciativa

Caros(as) Amigos(as), membros do Fórum Alentejo 2015, Queria confirmar-vos a realização do nosso próximo evento: o Jantar-Debate “Qualificações, Emprego e Mercado de Trabalho: novas exigências”, a ter lugar em Évora, no Jardim do Paço, no próximo dia 13 de Março de 2009. Como convidado/orador temos já confirmado o Dr. Tiago Forjaz (consultor especialista em Recursos Humanos, administrador da Jason Associates e promotor da primeira rede social de talentos portugueses – o Star Tracker). O valor do jantar é de 18€/pessoa. Um abraço amigo,

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Leptospirose?

Será que a famigerada doença que se abateu sobre o gado bovino alentejano é a leptospirose? Aqui há mais notícias...

Email enviado para a DGV

Gostaria de saber o que é que os serviços da DGV têm feito em resultado dos milhares de cabeças de gado bovino nestes últimos 2 meses? Foram providenciadas análises laboratoriais para determinar a causa de morte dos citos animais? Foram publicados algumas circulares, editais, ou avisos públicos que pudessem tranquilizar minimante os produtores destes animais? Tem havido acompanhamento técnico da DGV para com os respectivos lesados? Tenciona a DGV solicitar alguma medida extraordinária ao seu Ministério em resultado desta autêntica hecatombe sanitária? A DGV serve apenas para prejudicar os agricultores/produtores de gado com os seus morosos, antiquados e burocráticos processos ou também poderá servir para os ajudar nas suas actividades do dia-a-dia, nomeadamente a cooperar com estes para que Portugal tenha carne de qualidade e produtores aptos a ombrear com a feroz concorrência estrangeira? Atenciosamente, Frederico Carvalho criador de gado descrente nos serviços estatais correspondentes

Deixo aqui ao leitor o endereço electrónico[veterinaria@mail.telepac.pt] para que, se concordar e estiver interessado, fazer as mesmas lamentações a um serviço obsoleto, pesado, burocrático e, em suma, um autêntico empecilho para quem trabalha no campo e gostaria de ver no Estado Português um amigo e um parceiro natural, não esta triste realidade...

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Espírito plural e rejuvenescedor do BE

Com estas queixas sobre o 5º canal televisivo em Portugal e umas outras afirmações ocorridas na Universidade Nova de Lisboa, há uns meses atrás, Fernando Rosas mostra o quão diferente o seu partido é do PCP e ao mesmo tempo evidencia a sua verdadeira génese progressista, vanguardista e democrática. Saúdo a existência dum partido que gradualmente tem vindo a demonstrar a sua razão de ser e paralelamente a justificar o seu espaço político no sistema partidário português.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Palestina

Sobre esta martirizada região, a única coisa que me apraz dizer neste momento sobre este mártir povo é que os seus líderes, por ventura deveriam ter mais rigor e selecção ao escolherem os seus amigos. Mais até que a escolha dos seus inimigos...
E talvez, quiçá, quiçá, se esse rigor existisse por parte do mitigado povo na selecção dos seus representantes, as coisas teriam efectivamente funcionado de outra forma...

sábado, janeiro 03, 2009

Deputados a la Carte

A recente polémica entre PR e AR, veio por a descoberto uma de duas indesejáveis realidades:
Ou os deputados da Nação não têm a mais pequena ideia daquilo que se discute e aprova na Ar, ou tanto eles, como os seus partidos regem-se por lógicas meramente instrumento-partidárias para satisfazer caciques locais com maiores expressões.
Os Açores representam sempre números expressivos a nível de delegados a congressos nacionais dos respectivos partidos com assento na Ar e do memso modo, potenciais clivagens junto de direcções nacionais. Obviamente que, numas ainda frescas eleições autónomas, em que direcções não querem entrar em rota de colisão com candidatos locais, as promessas são mais que muitas, ainda que, muitas vezes choquem com os superiores interesses da nação...já tinha sido assim com um queijo limiano e os portugueses agora provaram mais do mesmo: caciques locais com algum mediatismo e importância na lógica da batalha político-partidária em Portugal, a serem apaparicados como se fossem vedetas... Mas esta já é uma velha estória, a dos deputados nacionais, dos seus interesses, amigos, submissões, trabalhos, etc...Até podíamos subir a parada e recordamos ministros e observar como foram dadas algumas independências a ex-colónias...sempre os caciques locais, o seu poder, mas sobretudo as amizades por detrás de tudo isso, a mascarrarem a credibilidade dum país ( com mais de 850 anos) e a hipotecarem o seu futuro...