A recente polémica entre PR e AR, veio por a descoberto uma de duas indesejáveis realidades:
Ou os deputados da Nação não têm a mais pequena ideia daquilo que se discute e aprova na Ar, ou tanto eles, como os seus partidos regem-se por lógicas meramente instrumento-partidárias para satisfazer caciques locais com maiores expressões.
Os Açores representam sempre números expressivos a nível de delegados a congressos nacionais dos respectivos partidos com assento na Ar e do memso modo, potenciais clivagens junto de direcções nacionais. Obviamente que, numas ainda frescas eleições autónomas, em que direcções não querem entrar em rota de colisão com candidatos locais, as promessas são mais que muitas, ainda que, muitas vezes choquem com os superiores interesses da nação...já tinha sido assim com um queijo limiano e os portugueses agora provaram mais do mesmo: caciques locais com algum mediatismo e importância na lógica da batalha político-partidária em Portugal, a serem apaparicados como se fossem vedetas... Mas esta já é uma velha estória, a dos deputados nacionais, dos seus interesses, amigos, submissões, trabalhos, etc...Até podíamos subir a parada e recordamos ministros e observar como foram dadas algumas independências a ex-colónias...sempre os caciques locais, o seu poder, mas sobretudo as amizades por detrás de tudo isso, a mascarrarem a credibilidade dum país ( com mais de 850 anos) e a hipotecarem o seu futuro...
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