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segunda-feira, julho 16, 2007

Xéxé

Há uns quantos motivos que aqui evocarei que me levam a relevar(como se fosse algum senhor) o que José Saramago disse ontem no "DN". E o que disse, antes de mais, foi o seguinte: Portugal "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha. "Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal". Agora, respondo porque não liguei muito à sua tese: 1º - A velhice já é provecta, dada a muitos equívocos, lapsus linguae e afins... 2º - O homem vive há 14 anos nas Canárias, afastado do mundo real e do bulício da capital madrilenha. 3º - Casou com uma espanhola.( já havia um ditado que dizia que "De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento"). 4º- É comunista, o que me deixa ainda mais à vontade. 5º- Escreve( há quem diga que é escritor) e, habituei-me a observar que os escritores dizem muitas coisas absurdas, surreais, fantásticas...

11 comentários:

  1. Não comentei aqui, nem coloquei nenhum post sobre isto pq achei uma tonteira imensa e por respeito ao alzheimer do senhor:D!abraço

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  2. Concordo perfeitamente com o que dizes, mister. No entanto, o problema é que, como se ocstuma dizer, «quem cala consente». E realmente, a abrigo dessas mesmas alarvidades, há quem tome a parte pelo todo e, no caso espanhol, já há comentários na sua blogosfera e, inclusivé nos fóruns proporcionados sobre esta problemática nos jornais nacionais, dizendo que 50% dos portugueses querem a integração espanhola. E esta mensagem vai passando para terras vizinhas!!
    PS: devem ter sido sondagens feitas pela Prisa, através do Grupo Media Capital, sob batuta de Pina Moura :)
    Abraço

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  3. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  4. Boorra mi comentario por ser contrario? Eso le define como persona. Hasta nunca.

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  5. Nunca tolerei aqui manifestações de falta de educação e de desrespeito, seja por mim, seja por qualquer outra pessoa que aqui tenha escrito. Não abrirei excepção alguma, naturalmente. Sempre que aqui queira escrever, discordando inclusivé do teor de algum texto, poderá fazê-lo, agora nunca sendo ofensivo e difamatório para com o seu autor, como foi o caso.

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  6. Se se quiser apresentar e, já agora dizer se é efectivamente espanhol, gostaria de saber qual é a sua opinião sobre o que disse Saramago sobre o Iberismo?

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  7. 1. No insultaba. Hacer creer eso es mentir y engañar, supongo que no entenderas bien el español.

    2. Que qué opino sobre las manifestaciones de Saramago? Pues me parecen surrealistas, fuera de la realidad y una simple opinión para mi desacertada.

    3. Vuelvo a repetir como hice anteiormente que poner frases como ese refran son ofensivas.

    4. Casi nadie en España da importancia a este asunto porque se ve como algo absurdo. Encuestas? bueno, son encuestas que no llegan ni a 2000 personas y en las que cualquiera contesta en funcion de una vaga idea.

    5. Obviamente el desarrollo de ambos paises debe ser en la integración de la UE su máximo desarrollo, manteniendo una cordialidad y amigabilidad en las relaciones, lo cual por cierto, no se consigue poniendo refranes como los que pones y diciendo que insulto cuando es falso.

    Obiamente soy español.

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  8. 1 - No meu entender chamar estúpido, em português ou em castelhano é exactamente o mesmo.
    2 - O que sei de castelhano serve-me perfeitamente para saber quando se utiliza ironia e se tenta menorizar alguém, como foi o caso, relativamente ao que disse sobre um ditado antigo que se utiliza em Portugal. Que, suponho não serei proibido de o relembrar a muitos portugueses que o ouviam no tempo dos seus pais, avós e bisavós tão curioso adágio?
    3- O que referia sobre esse mesmo ditado, prendia-se, ainda assim, essencialmente com o facto de que
    Saramago casando com uma cidadã espanhola perdera as suas raízes patrióticas, deixando-se levar pelos devaneios da louca paixão...algo que o fizera dizer o que disse, suponho eu!
    4- Se quase ninguém dá importância a isso porque é que os jornais nacionais espanhóis deram tanta importância a esse facto? Suponho então que escrevem para meia dúzia de leitores e que aquilo que mais vende jornais não lhes desperta atenção, visto serem empresas com tanto poder económico que se dão ao luxo de dizer notícias tão insignificantes como essa,colocando-as inclusivamente em capa de jornal!!?
    5- Se é verdade isso que tanto apregoa, porque muitos portugueses se sentem sistematicamente maltratados pelos espanhóis, que constantemente ignoram, maltratam e rebaixam portugueses em Espanha? O único sítio onde me senti verdadeiramente bem tratado foi na Catalunha e, também na Andaluzia!
    6- Se assume que o futuro deste países deve passar por relações de cordialidade e amizade, suponho então que por si, uma problemática que sempre paira no ar por altura das cimeiras luso-espanholas, refiro-me ao caso de Olivença, seria definitivamente resolvida e, dessa forma, suponho que concordaria com a devolução deste território ocupado ilicitamente após a chamada Guerra das Laranjas, numa Espanha governada por Godoy, em 1801 e prometido pelo mesmo governo no Congresso de Viena realizado entre 1 de Outubro de 1814 e 9 de Junho de 1815?
    7- É que, tal como os espanhóis reividicam para si Gibraltar, talvez com alguma justiça, os portugueses também tem toda a legitimidade para reclamar Olivença. E porque um país só pode compreender e conviver com outros, se esses mesmos o souberem respeitar, num clima de perfeita harmonia e justiça. Quando nos sentimos roubados e ultrajados por um povo, não sentimos menos que alguma desconfiança por esse mesmo povo. Alguém que sempre nos cobiçou!!
    Se Espanha desse passos num sentido contrário, obviamente que aplaudiria esse mesmo gesto. Quiçá Olivença fosse o enterrar do machado de guerra entre estes dois povos e o sanar de muitas desconfianças que duram gerações, muitas delas, confesso que estéries, no entanto ninguém as soube liquidar até hoje...

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  9. Soy de Badajoz, y obviamente sacar el tema de Olivenza y tal hablando de otro tema es mezclar y saca temas que no tienen que ver. Crees que hay que "entregar" olivenza para llevarnos mejor? que pobre planteamiiento.
    Por otra parte cuando dije estupido me referia a que era una idea o planteamiento estupido, referido a la idea no a la persona, obviamente no entiendes.

    En España ha sido noticia que en Portugal haya sido tanta noticia, ya me diras tu que interes tiene España en unirse a un país bastante mas pobre en un proceso surrealista cuando aqui ya tenemos suficientes problemas que arreglar. A todas luces es un planteamiento surrealista, y si tu te crees que los españoles piensan en esto, es que no conoces la realidad.

    Pienso que tus ideas, planteamientos son de mezclar temas y de evidente falta de respeto hacia España, pero vamos, peor para ti. Como te comento este tema para desapercibido, solo tienes que hacer busquedas en blogs españoles, donde casi ni aparece, ver la prensa (y en que secciones sale) etc.

    Si crees que las buenas relaciones con España pasan por devolver Olivenza, mal futuro para Portugal. Creo que a Portugal es a quien mas le conviene y le viene bien llevarse con España (economicamente hablando), no tanto al contrario, y mezclar temas históricos que no afectan a la vida y dia a dia del ciudadano es anclarse en el pasado.

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  10. Começemos pelo fim! Mal futuro para Portugal porquê? Por reinvidicar um direito legítimo sobre um território que lhe pertence?
    Por ser uma questão histórica não interessa ou não deve ser equacionada? O País Vasco e a Catalunha também são duas questões históricas e, não por isso deixarão de ser legítimas para o seus povo!
    Suponho então que se entende que não se deve ir por aí para estreitar, ou melhor, sanar definitivamente relações passadas intempestuosas, será contrário às reinvidicações dos sucessivos governos espanhóis relativamente a Gibraltar?
    E também está enganado sobre o facto de questões históricas não afectarem o nosso dia-a-dia, por duas razões que aqui já evoquei:
    1ª - Um povo sente-se respeitado se o respeitarem na sua integridade(e o conceito de integridade também abarca, obviamente, a questão da sua soberania. Caso contrário, a desconfiança e o ódio podem grassar entre ambos.
    2ª - Os Exemplos da Catalunha e do País Vasco são delapidares.

    Se para si, relembrar velhas questões históricas, mas, repito, de legítimo direito para um país, é ter falta de respeito para com Espanha, então sou e serei descortês para com o seu país, assim como ela o será para com os ingleses que sentem Gibraltar assim como você sente Olivença.

    Durante muito tempo qualquer espanhol recusava-se a falar sobre Portugal ou sobre o Português. Demonstravam maior petulância relativamente a si, sendo-lhe indiferente. Não se falava sequer pejorativamente. Isso seria dar-lhe minutos, tempo de fama. E Muitos de vós não desejavam isso sequer. A questão da adesão da UÉ e da abertura dos mercados veio alterar um pouco a situação, dadas as prementes relações económicas. Apenas algo permaneceu intacto: a vossa arrogância. Eu estive 6 meses a viver em Madrid e tentei adaptar-me à cidade e ao país. Não obstante sentir-me sempre um autêntico estrangeiro num país que fala uma língua relativamente próxima, numa cidade que dista 500kms da minha. Sinto a arrogÂncia até na sua pouca humildade de vir até aqui ao meu blogue sem sequer tentar falar na minha língua, assim como muito espanhóis que vêm a Portugal se sentem na obrigação de persistir a falar castelhano como se isto fosse uma província sua, donde todos os compreendem e prestam vassalagem. Nós compreendemo-vos porque somos mais eruditos, mais mundividentes, mais humildes inclusivé. Não tome esse conhecimento como uma subserviência que prestamos à velha e decadente Castela.

    As inúmeras notícias feitas em Espanha sobre esta "fábula" vão desde o mais corriqueiro ao mais elaborado e rebuscado. Não me venha dizer que em Espanha, os jornalistas apenas fizeram eco da polémica gerada em Portugal com tamanhas alarvidades de Saramago, sem maiores demandas. Até lhe dou o exemplo de um jornal espanhol que foi procurar investigar o caos, ao ponto de entrevistar alguém(professor espanhol do Instituto Cervantes em Lisboa) que anui com a ideia dizendo: «La integración de España y Portugal que plantea Saramago no es nada descabellada» por Francisco José Faraldo (fundador da Área Ibérica) - vidé em Noticias Gijón.

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  11. Bueno, la verdad es que he perdido todo interes en seguir visitando este blog porque solo utilizas la demagogia y la mezcla de ideas, muchas de ellas erroneas sin razon. Estabamos hablando y comentando unas opiniones o ideas de un partiular, Dsramago. Entender que los españoles apoyam o creen acertado lo que ha dicho, o que tienen mucho interes en que Portugal sea una región española, repito, es una tonteria. Mezclar Caraluña y el País Vasco? que tiene que ver? yo solo decía que el tema de olivenza no tenia que ver con lo que hablabamos, no decia ni entraba a considerar si era una reivndicación justa o no. Queda no obstante muy claro tu radicalismo, propio de la derecha más acérrima.

    Que te hace ilusión creer que en España se le da importancia a esta noticia, pues muy bien, falso, pero bueno, cada uno puede pensar lo que quiera. A mi como español obviamente no quiero tal unión porque me parece no procedente puesto que el desarrollo debe ser todos dentro de la UE, eso es lo que piensan los partidos politicos españoles (otra cosa es lo qe tu creas o te imagines).

    Con respecto a lo de escribir o no en Español, creo que es entendible, al igual que yo he leido sus articulos y comentarios, por lo tanto en todo caso la arrogancia sería mutua. La utilización del lenguaje que usas metiendote, tachando de arrogante, menos eruditos, etc en general a todos los españoles le define como persona.

    No tengo ningún interes en seguir con esa tontería. Solo una recomendación, planteamientos radicales como los que llevas a cabo no son buenos.

    Hasta nunca.

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