Sempre cresci com a lição de que a Paixão é uma Boa virtude. Daquelas que nos impelem a alma e o intelecto ao máximo disfrutar da vida e da sua própria essência. Recentemente, após um clássico Sporting-Porto, tornei-me mais receoso do virtuosismo desta característica tão humana, quanto rara nos dias de hoje! Do que vi nesse jogo, assolou-me o pensamento a ideia de que Paixão e Bom não eram dois vocábulos em sintonia, um com o outro. Mas eis que após uma leitura pedagógica dos jornais nacionais desportivos, me cultivo e observo que afinal a esperança quase perdida não tinha fundamento de se esvanecer, pois afinal Paixão é mesmo algo de muito Bom....Enfim!! Receios sem fundamento algum, pois podemos sempre acreditar nos outros e naquilo que nos transcede, pois nunca teremos surpresas desagradáveis ou inusitadas...Mais uma lição a tirar deste Portugal do século XXI, na alvorada do progresso...
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Só um tipo muito apaixonado é que poderia dar uma nota positiva ao Paixão. O amor é cego!
ResponderEliminarNão sei efectivamente se terá sido esse sentimento que assolou neste particular assunto o observador Albano Rocha Fialho, mas se não foi amor foi cegueira certamente. Nunca tinha visto duas equipas intervenientes numa partida queixarem-se veementemente de uma equipa de arbitragem e, no final esta ter mais que nota positiva, ter um Bom. Esta gozação só me faz lembrar o novo filme do Meireles, sobre a obra de Saramago, "Ensaio sobre a Cegueira".
ResponderEliminarAndam muitos e há demsaiado tempo a gozar com os portugeses e com Portugal!!!
Um abraço
Caro Frederico,
ResponderEliminarO que me faz mais confusão é a passividade com que tudo é feito, observado, analisado... Sem quaisquer consequências.
Vivemos uma época em que tudo é possível. Desde o Futebol, à política, à economia... Tudo se faz à descarada e ninguém "sofre as consequências". Que dizer desde País metido numa encruzilhada?
Um abraço
Caro Miguel!
ResponderEliminarSinceramente os pruridos recentes vindos a público entre os militares sobre descriminações e desocnsiderações de que se sentem alvo, contribui para que, na minha leitura, entenda que os políticos de hoje já nem têm pejo ou pudor em esconder as suas incompatibilidades, ilegalidades, apadrinhamentos, porque já eles sentem que não tem muito tempo para extorquirem mais dinheiro deste velho, mas gordo e corrupto Estado. Julgo que eles têm noção de que o fim espreita a qualquer esquina, por isso, sabem de antemão que não vão ser pronunciados por quaisquer crimes ou abusos, pois, como já é tradição neste país, os traidores recebem sempre cortesias não obstante os seus indecorosos actos para com o país!! Foi assim no passado e o será no futuro.. é que repara que eles nem precisam de fugir ( tipo Brasil), pois quando isso acontece, recebem umas palmadinhas nas costas a dizer que podem regressar à vontade que ninguém lhe fará mal...país de brandos costumes? Sim. Claro que sim
Esqueci-me de perguntar se sabes onde pará o antigo administrador do BPN, Oliveira e Costa? Acho que a este não lhe falaram nas palmadinhas nas costas e, por isso mesmo, parece que não sabem dele...parece que a polícia portuguesa serve para detectar as fugas e não para as evitar!!
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