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ELES JÁ NEM CRÉDITO CONSEGUEM...
ResponderEliminarA manchete do Expresso, o Borda d'Água do regime, traz uma manchete à qual pouca gente prestará a devida atenção por causa dos peidinhos e dos arrotos da classe política, metida nas suas tradicionais conversas de porteiras e na intriga mais baixa, a única coisa que interessa às redacções.
Sucede que, apesar do admirável Sócrates e da não menos extraordinária banca portuguesa, Portugal não possui crédito (literalmente) externo.
Mesmo com o aval do Estado, a Caixa Geral de Depósitos - que até é uma coisa séria ao pé de outros tugúrios da especialidade - não conseguiu o empréstimo que solicitou e, mesmo assim, pagou uma batelada em spread que agora vai forçosamente reflectir nas famosas famílias e nas empresas que tanto preocupam o magnífico Sócrates.
Entretanto o Estado (com a indispensável ajuda dos mansos dos contribuintes) já meteu 1,5 mil milhões de euros na CGD, para, designadamente, financiar abortos como o BPN.
Traduzido em pechisbeque, isto quer dizer que lá fora não confiam em nós e não nos passam cartão. E quem não confia, não empresta dinheiro ou empresta-o mais caro.
Em compensação, nós por cá parecemos mais interessados em discutir o comportamento da irrelevante Assembleia da República e dos inúteis que a compõem do que em pensar no abismo que se aproxima.
Uma raça tão ignóbil merece tudo o que de mau lhe acontecer.
Só espero ter tempo para me poder sentar tranquilamente à beira do rio a ver passar o cadáver do regime rumo ao mar.
Até compreendo a sua argumentação, mas essa lógica para na parte em que evoca a "irrelevante Assembleia da República" os "inúteis que a compõem" e o "abismo que se aproxima", pois tudo isso está inequivocamente ligado. Todo o abismo que tem sido viver em POrtugal nestes anos e que será ainda mais num futuro próximo, está intimamente ligado ao inúteis deputados e, só fazendo frente a eles e denunciando os despudorados actos que vergonhasamente perpetuam é que podemos ter alguma esperança na mundança.
ResponderEliminarBem sei que somos um país de brandos costumes e, que possivelmente preferia algo mais violente ou radical, mas somos pacatos demais para abraçarmos tais devaneios...