Com a anunciada criação de um novo projecto editorial em Portugal, designado por Observador, segundo consta da autoria de António Carrapatoso, Alexandre Relvas, João Talone, Filipe de Botton e Luís Amaral sugere-me automaticamente uma reflexão muito superficial. Ainda que o seja não me coibo de fazer as minhas deambulações, aliás muito próprias de opinião independente publicada neste blogue. Assim, confesso que este projecto editorial me deu imensa vontade de o plagiar, assim tivesse eu uns milhares de euros, para depois vir diariamente ou semanalmente a público contestar o regime angolano e seus desvarios milionários de novo-ricos e que os irritasse o suficiente para que depois me viessem comprar o meu pasquim por uns milhões de petrodólares. Parece garantido em Portugal que o regime angolano à falta de pluralidade democrática em Angola e de liberdade de opinião e de informação, pretende por cá conquistar/comprar toda a imprensa de modo a ter idênticos resultados. Ora como o português é danado para o negócio, isto parece-me ser um investimento com retorno imediato e exponencial. A má notícia para Angola e Zédu é que se a moda pega, qualquer dia em Portugal somos todos jornalistas e acabamos por ter o melhor rácio do Mundo em jornalistas/jornais/leitores.
Seja como for e ironias aparte, desejo os maiores sucessos a este novo projecto recheado de bons empresários, que espero futuramente acompanhados de bons jornalistas, para que o sucesso seja garantido e sejam efectivamente não um 4º poder mas um contra-poder. Serei certamente um observador da sua linha editorial.
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