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sexta-feira, junho 20, 2008

Uma homenagem a um idealista.


José Leite de Vasconcelos era um romântico do século XIX. Este Homem muito dedicou e deu à Arqueologia nacional. Por tudo isso lhe faço esta singela homenagem.
Felizmente outros lhe prestam maiores tributos.

quarta-feira, junho 18, 2008

Unívocos na diferença

Nem queria acreditar no que ouvia do solene discurso de Daniel Oliveira, presente no último Prós & Contras, sobre a selecção nacional enquanto factor de coesão ou alienação. Não é que me senti plenamente identificado com o que o célebre bloquista afirmava sobre a sua condição humana de direito à individualidade, muitas vezes ofuscado pela noção/ideia de Nós, muito à maneira salazarista com a qual não se identifica(nem eu). Obviamente que tudo isto se submetia à ideia de que não podem existir falsos unanimismos, seja na selecção nacional, seja no quotidiano de um país chamado Portugal. No entanto, queria ainda dizer duas coisas:

  1. considero-me de Direita(lá estou eu com egocentrismos) pelo facto de dar primazia na minha vida ao direito à diferença, à individualidade, no fundo a ter opiniões díspares sobre tudo e todos, sem ter que ser rotulado ou encaixotado em grupos ou facções, pelo facto que cada indivíduo ser um ente inimitável e pejado de caracteres sociais, culturais e psicológicos diferenciadores. Há quem diga que é por isso que a Direita é tão fraccionária e atreita a solidariedades e uniões políticas, mas isso deve ser algum cliché estéril e bacoco!
  2. o BE deve ter progredido bastante e, qualquer dia encontramo-lo a fazer procissões de fé sobre Bush, ou então para não perder o seu pupilo Daniel, permitiu uma adenda à teoria marxista-leninista-maoísta, para que os intelectuais( que era aquilo que este jovem jornalista, político...!! whatever, gostaria de ser) possam ser pessoas banais, além do irrevogavelmente praticável pelos princípios teóricos do mesmo partido e, dessa forma, terem o direito a falarem pela sua, da sua e para a sua voz, escusando-se a presunçosas e paternalistas ideias e afirmações colectivistas. No fundo, de darem uma no cravo e outra na ferradura, ou então seguir a máxima "faz o que eu digo, não faças o que eu faço". É por isto tudo que apesar de respeitar a Igualdade, prezo muito mais a Liberdade...

terça-feira, junho 17, 2008

Democracia à la carte

Parece ser o que a União Europeia tem para oferecer aos seus concidadãos, após os gélidos resultados do referendo ao Tratado de Lisboa na Irlanda.

domingo, junho 15, 2008

quinta-feira, junho 12, 2008

Observatório de Segurança

Pelo menos este observatório funciona em Portugal. Valha-nos esse. Aliás, até funciona com algum grau de antecipação. Nesta entrevista vimos Garcia Leandro a falar em Fevereiro do que se iria passar em Junho. Fossem todos os organismos portugueses assim, vanguardistas como Portugal o foi nas Descobertas.
Sobre a essência do problema aflorado, deixo isso para os políticos, pois essa é a sua responsabilidade e também para que são pagos.

quarta-feira, junho 11, 2008

Já não se pode ter raça em Portugal.

Atenção Scolari se você, por acaso quiser que sua equipa tenha raça no jogo com a República Checa. Pode ser que acabe por ter BE e PCP em cima de si, acusando-o de racismo...

segunda-feira, junho 09, 2008

Instigação à violência?


Pergunto: Faz sentido nos dias de hoje, um país ter como símbolo na sua própria bandeira, uma ak-47, mais conhecida por Kalashnikov?
Bem sei que a bandeira actual de Moçambique foi criada em função da sua luta guerrelheira e independentista e com base nas suas aspirações futuras(educação e alimentação), no entanto não me parece ajustada, em pleno séc. XXI ter como uma peça do seu emblema uma arma, quando as esperanças devem ser de paz e fraternidade.
Sinais dos tempos...ou não!

Telmo e Santana e agora?

De uma vez por todas, se ainda há boas moedas na política, estas que excluam a má moeda de circulação!!

sábado, junho 07, 2008

Um grande Homem

Disse ele: «Nunca traí a minha mulher. Tem de se ser muito macho para se ser correcto e dizer:"definitivamente eu te amo".» Tony Ramos sobre a sua mulher, com quem é casado há 39 anos, in UOL.COM.BR

segunda-feira, junho 02, 2008

PSD - A moeda





Nestas eleições à presidência do amorfo PSD, do momento, registo duas imagens, bem diferentes, dum mesmo partido. Deste PSD, registei positivamente Pedro Passos Coelho que, num tom sério, construtivo e de diferença tentou demarcar-se para umas presidencias a médio prazo no PSD, com a vantagem de ter mostrado combatividade, marcado(isto inédito no PSD) distintivamente o seu código genético ideológico e de ter ainda alguma irreverência da sua, relativa, juventude. Saúdo Manuela Ferreira Leite pela sua vitória, mas sobretudo pelo discurso realista, rigoroso e desprendido de populismo ou de ilusão. Não destoa do tom governativo, mas nem podia, julgo eu, face à nossa realidade económico-social. Só um inapto ou autista poderia prometer algo diferente ao país! Este foi o anverso da moeda. O seu reverso é ensombrado pela candidatura de Santana Lopes a mostrar o pior que há na política(ainda que muitos queiram cingir-se à sua pretensa combatividade) e a comprovar que há políticos profissionais, no que isso tem de negativo, bem como que o PSD de hoje não reconhece isso, ou então que reconhece nesse facto algum virtuossísmo, declarado com cerca de 30% do eleitorado votante nestas eleições. Outro aspecto marcadamente negativo nestas eleições, ou neste PSD é o ódio, a amargura, a incoerência de Luís Filipe Menezes. Este político destila inconformismo, mas ao mesmo tempo não reconhece que apenas bebe do veneno que fabricou. Nenhum português, ou social-democrata, como queiram, se esqueceu das críticas duras, muitas vezes oportunistas e gratuitas de Menezes a Marques Mendes, pedindo ele, na sua vigência que não lhe fizessem o mesmo, quase que numa subconsciente declaração de arrependimento para com o seu anterior adversário. No final o que sobra é uma tibieza surpreendente de Menezes em relação aos opositores internos(já devia ter a fórmula ideal para suprimir este problema), uma incapacidade de resposta e um populismo atroz, que nem aos mais insensatos lembraria(nem falo da falácia do logotipo do PSd, numa lógica sensacionalista de inovação/viragem), tal como propor inusitadamente, qual coelho da cartola, a Regionalização e ainda uma ausência total de palavra no que toca a distanciar-se das novas eleições para discutir o seu sucessor. Se não queria efectivamente falar mais sobre as tricas políticas do PSD, não havia necessidade das suas intervenções mais recentes, mostrando que as feridas não sararam e que não ter espírito democrático de aceitar a derrota e, ao mesmo tempo de admitir que não foi estratega no seu curto reinado.

O que sobra, depois disto... muito pouco! Se o PSD não tinha praticamente fundamento ideológico algum, fazendo o papel do papão oportunista das massas, viu o PS sugar-lhe o que lhe restava!

Não obstante os elogios para Ferreira Leite e Passos Coelho, estão neste momento num partido errático e com o futuro a prazo que, nem mesmo a nova liderança poderá alterar. Enfim duas pessoas certas fora de tempo, num local errado! E o resto? O resto é paisagem....e Alberto João Jardim.