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sábado, janeiro 25, 2014

Quando Évora foi pró Maneta [General Loison]






«O MASSACRE DE ÉVORA (29 de Junho 1808)
Foi com as forças comandadas por Loison, o mítico “Maneta”, do qual derivará a expressão popular “ir pró maneta”, que se deram vários massacres indiscriminados, destacando-se o à cidade de Évora, a terceira do reino, pela violência que aqui se viveu. Esse dia fatídico, foi a 29 de Julho de 1808, na parte da tarde, no qual morreram cerca de mil pessoas, quer em combate, quer em posteriores execuções sumárias.
Junot entregou a Loison uma divisão de seis mil infantes e cinco esquadrões de Cavalaria, enquanto as forças que defendiam a cidade dispunham de poderosos meios de artilharia mas não totalizavam mais de dois mil homens.
A dificuldade para o inimigo foi a de passar a Porta de Alconchel, defendida pelos atiradores que guarneciam a desaparecida capela de Nossa Senhora da Ajuda, edificada sobre a referida porta. Durante uma hora a porta foi defendida, destacando-se a bravura dos monges do Convento dos Remédios.
A seguir, facilmente se deu a mortandade da população.
Escreve Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas, então arcebispo da cidade:
 “...no dia fatal de 29 de Julho fomos atacados pelo numeroso exercito de nove para dez mil homens francezes, commandados pelo general em chefe conde do Imperio, Loison, [...] Corri para a minha cathedral e no meio do confuso alarido, do estrondo dos canhões mandei propôr capitulação; [...] Então foi que elles á vista das minhas humilhações e supplicas deram indicios de que mudavam o parecer em que vinham [...]”A cidade foi totalmente saqueada, perdendo-se o riquíssimo recheio das igrejas, tal como o próprio anel do arcebispo.»

Texto retirado do sítio da CME.

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Arte Fotográfica de Évora






Fico absolutamente siderado ao ver que na minha cidade há pessoas com um talento indisfarçável e que podem levar o nome de Évora bem alto. Seria bom sentir que tudo o que excelência se faz neste pequenino Portugal não venha exclusivamente dos centros de Lisboa e Porto. Évora como cidade histórica, como centro de decisão política de outrora, como núcleo de massa crítica e intelectual, como terra de universidade e de superior capacidade de reflexão e de pensamento pode e deve fazer muito mais por este país, assim o ambicione quem nela habite. Muitos parabéns ao fotógrafo Jerónimo Heitor Coelho por este pedaço do céu que nos dá desassombradamente. Évora agradece por elevá-la tão alto e de forma tão imediata como poucos almejam.

segunda-feira, janeiro 13, 2014

Vila Galé em Évora em 2015

Na edição deste fim-de-semana do jornal Expresso vinha una notícia alusiva a mais este investimento estruturante para a cidade de Évora e a mesma notícia pode ser corroborada na edição da electrónica da Câmara Municipal de Évora. Surgem mais boas notícias de investimento, emprego e economia para Évora logo no abrir de 2014. Venham mais notícias destas, pois do que necessitamos é de emprego, estímulos económicos e empreendedorismo. Este novo hotel que se situará na zona das Portas do Raimundo contará com 186 quartos e abrirá em 2015, num investimento total orçado em 15 milhões de euros.

segunda-feira, janeiro 06, 2014

Eusébio, simplesmente Eusébio!!







Aqui deixo uma singela homenagem a um homem dum Portugal maior (citando Carlos Queróz). Esta figura máxima do século XX português, foi um maestro dentro de campo capaz de driblar todas as dificuldades por que passavam as suas equipas. Eusébio foi rei e senhor em seu tempo de jogador e pela sua excepcional capacidade futebolística e humildade e simplicidade de carácter foi sempre um dignissímo embaixador português no Mundo e apreciado e respeitado por todos os seus pares no desporto-rei. Obrigado Eusébio pelo que fizeste pelo nosso país e pelo futebol mundial. És uma figura ímpar do nosso cantinho e incontornável no mundo do futebol pela forma genuína como sempre o encaraste. Esta noite uma estrela nova e maior brilha no céu e está por tua conta.

domingo, janeiro 05, 2014

Sugestão para Portugal em 2014



Sejamos originais e descartemos as cópias. Queiramos ser donos e senhores do nosso nariz e deixemo-nos de subserviências bacocas. Assumamos a nossa identidade e cultura deixemo-nos de plagiar modelos ultrapassados ou absolutamente desfasados da nossa realidade. Não percamos mais tempo em adopções e cópias estrangeiras que em muito abalam a nossa auto-estima e orgulho nacionais e por isso e  à semelhança dos vizinhos espanhóis, sejamos genuínos e, portanto diferentes!!!  Bom 2014.

sábado, janeiro 04, 2014

Triste Josefa [d ´Óbidos]

Cortesia blogue Palmilheiro





Soubemos ontem que um valiosa obra [Sagrada Família] da autoria da autora seiscentista Josefa d´Óbidos, ficou irreparavelmente destruída  na passada noite de 24 de Dezembro em resultado de um incêndio. A Fundação Mata do Bussaco, entidade pública que gere o local onde se insere o convento de Santa Cruz do Buçaco lamenta o sucedido e compromete-se a recuperar o espaço e a respectiva memória. De qualquer forma a unicidade da tela perdida não se recupera mais e este incidente revela uma vez mais o quão frágil é o domínio do nosso Património Cultural, ainda mais aquele que está às mãos de quem mais por si deveria fazer, o Estado. Quando verificamos que o orçamento para a Cultura desce ano após ano, quando assistimos a uma despromoção desta área de ministério para secretaria de estado e notamos que faltam claramente estratégias e meios logísticos e humanos para encetar uma verdadeira política de salvaguarda e valorização cultural, ainda nos supreendemos como não são noticiados muitos mais casos como este. Seja como for esta é uma má notícia para a Pintura e Cultura Portuguesas nos alvores de 2014,

sexta-feira, janeiro 03, 2014

Nova oportunidade de negócio para Zédu!

Com a anunciada criação de um novo projecto editorial em Portugal, designado por Observador, segundo consta da autoria de António Carrapatoso, Alexandre Relvas, João Talone, Filipe de Botton e Luís Amaral sugere-me automaticamente uma reflexão muito superficial. Ainda que o seja não me coibo de fazer as minhas deambulações, aliás muito próprias de opinião independente publicada neste blogue. Assim, confesso que este projecto editorial me deu imensa vontade de o plagiar, assim tivesse eu uns milhares de euros, para depois vir diariamente ou semanalmente a público contestar o regime angolano e seus desvarios milionários de novo-ricos e que os irritasse o suficiente para que depois me viessem comprar o meu pasquim por uns milhões de petrodólares. Parece garantido em  Portugal que o regime angolano à falta de pluralidade democrática em Angola e de liberdade de opinião e de informação, pretende por cá conquistar/comprar toda a imprensa de modo a ter idênticos resultados. Ora como o português é danado para o negócio, isto parece-me ser um investimento com retorno imediato e exponencial. A má notícia para Angola e Zédu é que se a moda pega, qualquer dia em Portugal somos todos jornalistas e acabamos por ter o melhor rácio do Mundo em jornalistas/jornais/leitores.
Seja como for e ironias aparte, desejo os maiores sucessos a este novo projecto recheado de bons empresários, que espero futuramente acompanhados de bons jornalistas, para que o sucesso seja garantido e sejam efectivamente não um 4º poder mas um contra-poder. Serei certamente um observador da sua linha editorial.

Roger Scruton e o pensamento conservador contemporâneo