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sábado, dezembro 27, 2008

Votos para 2009 - Nova Justiça

Cada vez mais o caminho trilhado pela justiça portuguesa me leva a optar pelo virtuosismo da norte-americana, no que toca à palavra final. O que começo a pensar é que, a opção dos jurados grasa, pelo menos, do benefício da dúvida quanto à onerabilidade da sentença e da corrupção.
Dito isto, digo que começa a fazer sentido para mim que os intervenientes directos na justiça devessem dar a mão à palmatória e permitir, pelo menos a testagem deste modelo que, aliás, até está previsto no nosso sistema judicial, ainda que de forma insipiente. Faz todo o sentido que nos dias que correm os titulares da justiça em Portugal, fruto do estado geral de impunidade a que a mesma chegou, demonstrem boa vontade na iniciativa de apresentação de novas propostas e novas soluções ao clima de relutância, de passividade e mesmo de impunidade da nossa justiça. A opção pelo sistema de jurados não devia ser, como disse, uma opção mas sim uma consistente regra de responsabilização directa do povo na interpretação dos factos reunidos e tratados em tribunal. Ao juíz competiria conduzir o desenlace do julgamento e a atribuição das penas em função da decisão aprovada pelos jurados. Sinceramente esta seria uma oportunidade dos tais titulares da justiça e, dos juízes em concreto, evidenciarem boa vontade perante o público em geral sobre o combate à ideia geral de impunidade e, ao mesmo tempo, darem provas de humildade intelectual e acederem participar activamente num processo da democratização da justiça.
Acresce a tudo isto que julgo mais difícil corromper 7, 9 ou os jurados que estejam previstos no sistema judicial e vindos dos mais remotos pontos do país, sem conhecimentos/promiscuidades com a classe magistrada e com figuras públicas deste país, do que um juíz( a propósito desta questão, pergunto se num processo judicial, se se confirma se o juíz nomeado para o efeito conhece o arguido, por via directa ou de familiares e amigos?)... ainda que possivelmente a classe social dos eleitos jurados seja inferior à dos juízes e, com isso a própria condição financeira, a realidade muitas vezes demonstra que quem mais tem mais quer, veja-se o caso Maddof...
Boas Entradas em 2009!!

quarta-feira, dezembro 24, 2008

4 aninhos

Pois é! Parece que o Frescos Campos, acabou de fazer( a falta de tempo não permite escrever em tempo real), no passado dia 4 de Dezembro, 4 anos de escrita, com informações, opiniões, provocações e até indignações...Não foram muitas, apenas 382, mas foram tantas quantas o tempo e a vontade me foram permitindo redigir...A todos aqueles que me foram visitando, seja simpaticamente, seja caritativamente, o meu obrigado, por terem contribuido para que este espaço, que também é seu, fosse sendo alimentado e estimulado, ao longo deste perpétuo tempo bloguista... Muitos haverão que digam que este já deu o que tinha a dar, no entanto, enquanto tiver força e vontade, este será o meu espaço de desabafo, de solidariedade, de indignação, de estímulo a tudo aquilo que me rodeia e me suscita opinião! Afinal, o seu propósito foi dar azo ao meu estado de alma e não obedecer a ritmos de populismos.
Termino com votos a todos os leitores e amigos de um Santo Natal, aliado dum Próspero Ano Novo, repletos de saúde, alegria e realizações!

sábado, dezembro 20, 2008

BPP - Viva os amigos

João Rendeiro hoje sobre a hipótese veiculada de José Miguel Júdice para a adminstração do BPP: «era fantástica, porque é um grande amigo». Esta expressão, julgo poder dizer, acaba por decifrar muito do espiríto da elite portuguesa. Os amigos podem sempre valer-nos...

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Lusosonias

A associação Além-Guadiana, dedicada à promoção da cultura portuguesa em Olivença, organiza mais uma iniciativa, neste caso fomentando o intercâmbio cultural transfronteiriço, onde enaltece/realça a tradição musical portuguesa.

BBC interessada no Alentejo

Mais propriamente no ecossisitema de montado de sobro existente nesta região portuguesa. Veja aqui a notícia em detalhe.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Um jardim-escola na AR

A recente polémica vinda a público com as desavergonhadas faltas dos deputados da AR, elevaram esta sacra instituição do Estado a um autêntico jardim-escola onde alunos( essas crianças inconscientes e imaturas) carecem da disciplina dos experientes, adultos e sábios professores. Resta saber que professores poderemos indigitar para esta árdua, quase utópica missão?
Resta-me ainda confrontar quem se interesse pelo tema, esta questão das faltas e do "picar o ponto e logo zarpar dali pra fora" com a recente polémica entre alunos do secundário e o Ministério da Educação relativamente às faltas que estes derem, ainda que devidamente justificadas, com efeitos penalizadores para o seu percurso lectivo. Só é pena o legislador quando produz e redige leis se esquecer sistematicamente de apelar às suas responsabilidades...