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sábado, dezembro 29, 2007

Ambiguidades? Parte II

Mário Soares, esse grande colosso da democracia portuguesa, prestando mais um nobre serviço a essa nobre causa, contradiz o que em 1992 defendia: o referendo ao tratado europeu.
Diz ele que, isso seria uma forma de "bombardear o Tratado de Lisboa". Como se isso fosse motivo suficiente para inviabilizar a consulta popular sobre um documento que altera profundamente a independência portuguesa dos seus órgãos institucionais!!
E depois lastimam a falta de interesse dos portugueses nas urnas...com contributos destes...

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Ambiguidades?

A política poderia bem ser a arte ou o engenho de mudar de princípios sem deixar remorsos... Talvez haja quem prefira dizer que seja a ciência dos enganos ou ainda a arte de fazer grandes cambalhotas sem deixar marcas no corpo.
Um desses exemplos é o do actual ministro dos Negócios Estrangeiros [segundo José António Lima do jornal "Sol"] no que respeita à sua posição sobre o referendo ao tratado europeu.
Ora bem! Parece que a este respeito temos dois homens:
*Luís Amado, actual ministro dos Negócios Estrangeiros, diz «Por posição de princípio, não sou favorável à ratificação de tratados internacionais por via referendária».
*Luís Amado, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, em 1998, dizia «As questões europeias deixaram de ser questões circunscritas ao debate político fechado das elites económicas , empresariais, académicas e passaram a atravessar o debate político nas sociedades europeias. Justifica-se, por isso mesmo, que os portugueses sejam ouvidos em referendo sobre a questão europeia».
Suponho por observar tão radicais posições, vindas da mesma pessoa, que a validade das suas afirmações seja consubstanciada pelo factor TEMPO. Ou seja, quanto mais recentes são as suas afirmações, mais validade lhes podemos dar, ainda que surja o eterno problema do dito senhor ter uma súbita mudança de humor e, em 15 minutos volte a alterar novamente a sua versão inicial.
O que podemos fazer face a este tipo de comportamento vindo de um ministro[de Estado] de Portugal?

sábado, dezembro 22, 2007

sexta-feira, dezembro 14, 2007

OBRIGADO

Há uns tempos comentei aqui, neste espaço que a CME tem vindo a dedicar pouca atenção para com a área ambiental. Dei inclusivé o exemplo da distribuição de ecopontos na cidade, fazendo soar o descontentamento pelo facto do meu bairro não ter qualquer destes equipamentos.
Venho desde já corrigir esse dado, pois desde hoje que na urbanização da Horta das Tâmaras já existe este tipo de equipamento. Agradeço à CME ou a quem de direito pelo facto de já ter aqui colocado algo que, permite-nos a todos nós municípes, sermos melhores cidadãos e colaborar nesta meritória e necessária causa que é o Ambiente.
Não posso omitir os factos, nem deixar de dizer verdades!
Obrigado...

quarta-feira, dezembro 12, 2007

ASAE - contra a prepotência

Está neste momento a circular pela rede, uma petição que advoga o seguinte:
To: Ministério da Economia e Inovação da Republica Portuguesa A A.S.A.E., Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tem vindo a impor sobre a restauração portuguesa um conjunto de regras e obrigações que em nada favorecem o povo português, pondo inclusivamente em causa valores culturais da nossa sociedade. Sob a bandeira da higiene e da segurança e escondidas atrás de supostas regras comunitárias (que não parecem estar em vigor em mais nenhum país da União Europeia), a A.S.A.E. instaurou um conjunto de medidas que vão desde a proibição da venda de produtos alimentares não empacotados, à proibição da utilização de chávenas de porcelana para chás e cafés, ou de copos de vidro para outras bebidas. De acordo com estes regulamentos todos os alimentos devem estar empacotados e etiquetados com prazos de validade, mesmo os preparados no próprio local de venda e as bebidas deverão ser servidas em copos de plástico. Além dos duvidosos e obsessivos principios higiénicos em que estas medidas se inserem, estas são de um cariz claramente anti-ambiental, estando em causa um drámatico aumento da produção de lixo, essencialmente plástico, um material resultante da refinação do petróleo. Em vez de uma política dos três R(reduzir, reutilizar, reciclar), temos aqui uma política do desperdício e da total falta de consciência ambiental. Depois há naturalmente a questão cultural. Como nos podem exigir que bebamos café em copos de plástico, como podem impedir a venda de bolas de Berlim nas praias, ou proibir que os cafés vendam produtos de fabrico próprio não empacotados? Os cafés sabem sempre melhor numa chávena e os produtos acabados de fazer, que tantas vezes chamamos "frescos", são aqueles que nos atraem aos locais onde são feitos? Contra a subserviência ao monopolio dos plásticos e do petróleo e a favor da tradições do bem comer e bem beber portuguesas, assinamos esta petição. Não podemos permitir que estraguem aquilo que de melhor existe no nosso país e, de certa forma, aquilo que faz de todos nós portugueses. Não à implementação das novas medidas de higiene alimentar da A.S.A.E., já!
Confesso que também assinei a dita petição, contra a prepotência e falta de sensatez de uma instituição que age de forma implacável contra os mais pequenos e desprotegidos, seja no comércio, seja nos serviços. Admito que o fim em si mesmo para que foi criada(refundada) a dita agência é salutar e zeloso dos direitos dos consumidores. No entanto não pode é querer ser mais papista que o Papa, sucumbindo a critérios cegos e desajustados para com a nossa realidade empresarial. Muito do que existe, por exemplo, no interior do país, ao nível das tradições e costumes, corre sérios riscos de se extinguir sobre auspícios de uma atroz fiscalização que devia acima de tudo informar os cidadãos/consumidores dos riscos que podem correr ao adquirirem desterminados produtos/serviços, deixando em última instância para estes o livre-arbítrio de decidirem o que é bom para si ou não.
Se concordarem com o que escrevo, incito-vos a assinarem a petição em causa.