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quarta-feira, janeiro 31, 2007

Ridendo Castigat Mores?

Fiquei deveras emocionado e surpreendido com a resposta da Dra. Odete Santos no passado Domingo ao jornal do noite da TVI, num pequeno debate que a opunha ao Dr. Gentil Martins, que, face à questão colocado pelo jornalista da TVI sobre o que é para si( Odete Santos) aquele ser no ventre da mulher até às 10 semanas, responde prontamente que é óbvio que não é um pinto!!
Isto é resposta?
Não é esta questão(colocada por José Carlos Castro - TVI) a questão sacramental na dialéctica do aborto?
Porque se recusam os adeptos do SIM a responder seriamente a estão questão tão simples?
Será que a rir corrigiremos os costumes?
Será que esses costumes são tão despropositados e inconcebíveis numa sociedade que é cada vez mais individualista, imediatista e consumista, que por isso não os devemos adoptar?
Não é este, antes um retrocesso civilizacional, causado pelos desiquílibrios do Capitalismo nu e cru, sem quaisquer recomendações ou controlos?
Não devia aqui o PCP defender a classe indefesa, oprimida, em detrimento do rápido avanço da sociedade que permite que a classe dominante actue arbitrariamente face ao direito à vida do seu congénere?
Numa sociedade chamada de moderna, evoluída e tecnológica, que defende cada vez mais intransigentemente o ambiente e os animais, alargando o conceito de humanidade a todos, inclusivé procurando e detectando estímulos nervosos e sensoriais em seres até aqui eram praticamente desconhecidos do Homem, defendendo-os da exclusão, do sofrimento e da morte em última instância, não é um contra-senso diminuir, ao revès, essa mesma banda de solidariedade e humanismo perante um nosso congénere? Simplificando: hoje em dia não posso abater uma árvore sem que esteja morta e seja autorizado convenientemente pela DGF, não posso destruir ninhos de cegonha, não posso transportar animais selvagens sem autorização legal, não posso pescar no defeso, não posso vender, nem pescar certas espécies pelo seu perigo de extinção ou pela sua dimensão(ex. jaquinzinhos), acho uma barbárie a pesca, sempre impressionável, de baleias, não posso destruir ovos de aves, mas posso arbitrariamente, sem qualquer motivo razoável matar um ser humano, um feto?
Não seria possível que Vitor Hugo, esse grande poeta fancês que enalteceu o povo português pela sua humanidade ao abolir a pena de morte, no século XIX, se estivesse vivo reforçasse esse mesmo mérito, ao verificar que Portugal manteve desde sempre uma lei e um respeito pela vida humana que mais nenhum no Mundo Ocidental, exceptuando honrosos casos? Aliás, quantos muitos países, ao fervilharem com choques tecnológicos e científicos reparam quão sensível e melindrosa é a vida humana e, por isso equacionam voltar atrás? Não estamos a querer juntarmo-nos aos "progressistas" e "modernos", quando ser moderno é ser como nós?

terça-feira, janeiro 23, 2007

Prof. Marcelo também diz que não ao Aborto.

Para visionarem a sua opinião sobre esta matéria, basta clicarem aqui.

Não estamos assim tão sós!!

A lei da despenalização do aborto ou IVG, como dizem mais pomposamente, que o Partido Socialista - PS, Coligação Democrática Unitária - CDU e Bloco de Esquerda - BE querem ver aprovada em Portugal, sob muitas bandeiras e mais uma do combate ao atraso cultural e das mentalidades, é contrária à legislação concernante dos seguintes países ou territórios:
Namíbia Hong Kong Japão Malásia Coreia do Sul Andorra Áustria - ilegal sem ser penalizada Alemanha, ilegal, sem ser penalizada Finlândia Chipre Islândia Irlanda Liechtenstein Luxemburgo Malta Mónaco Polónia São Marino Reino Unido Espanha Israel México Brasil Austrália Nova Zelândia Estados Unidos da América - varia de estado para estado Argentina Chile ....
Parece-me assim tão óbvio que esta lei que alguns partidos querem alterar, não vingou inteiramente no chamado mundo ocidental contemporâneo! Parece-me pessoalmente que não somos assim, um caso tão único ou terceiro-mundista que justifique esses epítetos por quem defende a alteração da lei em vigor. Ainda assim, não é o uniformismo legislativo mundial que me levaria automaticamente a pensar que nós é que estaríamos necessariamente errados ou obrigados a mudar! Existem culturas, mentalidades, tradições que, ainda que sejam diferentes não são automaticamente sinónimo de atraso ou desrespeito pelos direitos humanos.
No Japão, um recém-nascido ao fim de três meses estará a celebrar um ano de vida. Sim! Porque os 9 meses que este ser passa em ambiente intra-uterino é contabilizado como vida.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Onde está a Demagogia?

Especialmente para os mais interessados na questão do aborto, que anteriormente falaram em acabar com a hipocrisia e a desumanização de mandar mulheres para a prisão. For favor consultem esta página. É da responsabilidade do Ministério da Justiça e assinada pelo seu responsável máximo, Dr. Alberto Costa.
Caro André Lorena! Lá está a tal conversa dos factores atenuantes decisivos para o juízo de um tribunal, sem que com isso se extinga a criminalização de um crime que salvaguarda o direito À vida de um ser, sempre, na minha modesta opinião, prevalecente sobre um direito que, ainda hoje me parece muito discutível. Uma coisa é dispôr do seu corpo, outra é dispondo dele implicar terceiros.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Votem nas nossas maravilhas

Depois de uma primeira votação que eliminou 56 maravilhas, o Alentejo conta com uma imponente presença nas 21 finalistas: castelo de marvão templo romano de Évora fortificações de monsaraz paço ducal de vila viçosa Agora não se esqueçam e votem nas nossas belezas! Só 7 delas é que irão figurar entre os lugares dos deuses. É só clicarem aqui!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

JP, JP, JP

Cortesia Periférica «Se bem me lembro, o aborto lida com uma questão invulgarmente mais complexa, que toca os limites do que consideramos como vida humana. Será que um embrião constitui vida? E, em caso afirmativo, será que o Estado tem uma palavra a dizer quando a cessação da vida pode ocorrer?...Pessoalmente eu tenderei a responder "sim" a ambas sem que isso me transforme necessariamente num taliban...»

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Rita Ferro diz Não ao Aborto!

«Estou cansada desta visão santificada que se faz a respeito de todas as mães. Há mães extraordinárias e outras ignóbeis. Dizer que nenhuma faz abortos com ligeireza é uma asneira crassa, que demonstra desconhecimento da humanidade...não recordo o caso de uma única mãe que tenha cumprido pena... agora pretende-se a liberalização total até aos dois meses e meio de gravidez - estando a criança integralmente formada - por opção exclusiva da mulher, ou seja, ignorando por completo o papel do pai e sendo fianciado em hospitais públicos ou clínicas privadas com o dinheiro dos ocntribuintes.»
Excertos de uma entrevista realizada pelo semanário "Sol" à escritora Rita Ferro, publicada no passado dia 23-12-2006.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

CP - Correndo por Ti!

Fiquei bastante satisfeito por ver finalmente operacional a linha da CP - Comboios de Portugal que liga Évora a Lisboa. Existe agora melhor acomodação, maioe rapidez e um serviço de cafetaria. Se quiserem saber mais informações, inclusivamente sobre os horários desta viagem, visitem este sítio!

Democracia trauliteira

*A clínica espanhola dos Arcos que trabalha sobretudo com IVG´s diz que está a construir uma clínica em Lisboa e começará a trabalhar em Portugal em 2007, independentemente dos resultados do referendo à IVG.
*É consensual que a legislação portuguesa é menos restritiva que a espanhola nesta problemática. Tudo tem dependido sim da forma como a mesma é lida pela classe médica.
*Julgo injusto os movimentos pró-aborto culpabilizarem a lei em vigor, quando a realidade jurídica em Espanha é bem mais restritiva e ninguém se queixa.
*Não queiram agora alterar os princípios éticos e deontológicos dos médicos portugueses pela via da força(com a alteração de uma lei que me parece, pessoalmente sensata e equilibrada).É então esta a nossa democracia!!?

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Imparcialidade Jornalística

Muito modestamente, transcende-me o que leva a jornalista Ana Sá Lopes a trabalhos jornalísticos como aquele que vi publicado no jornal diário "Diário de Notícias" de 18 de Novembro de 2007, sob o título "Deputados do PSD na campanha do Sim". Realmente sou leigo, mas não deixo de ser igualmente um leitor, inclusivé um leitor assíduo do diário em destaque e, por isso, não fiquei indiferente ao artigo já citado. Isto porque, por mais que eu não lesse os variados artigos de opinião(sublinho a palavra) de Ana Sá Lopes, que não a visse pela televisão portuguesa dissertando pelos mais variados motivos, saberia desde logo qual é a sua orientação ideológica e quão exageradamente faz parte do seu quotidiano, ao debruçar-me numa leitura quiçá de pouca acuidade, desse mesmo artigo.
Vamos ao texto!
No conteúdo da sua reportagem jornalística subentendia-se que a campanha dos movimentos pelo Sim ao referendo da IVG teria granjeado novos reforços junto da Direita portuguesa com o declarado apoio ao cito movimento de figuras do PSD.
1º - Num simples exercício crítico de leitor que sou do jornal "Diário de Notícias" respeito e respeitarei sempre a posição pessoal da pessoa Ana Sá Lopes, mas julgo que no artigo publicado e aqui referido, não se trata de um artigo de opinião, nem a autora fala em seu nome, mas do jornal que representa. Dando sempre a hipótese do contraditório, ou da outra face da moda, como queiram, também poderia incluir os inúmeros casos de figuras de Esquerda e do Centro -Esquerda português que fizeram questão de não evitar um choque com as posições oficiais das correntes ideológicas que as une. Quem tivesse menos pudor, poderia mesmo acusá-la de utilizar um jornal para fins meramente políticos, tentando instrumentalizar ou desvirtuar o sentido dos factos reais. Num jornal com pergaminhos de isenção e rigor, esta poderia ser considerada por muitos como uma clara machadada nesse princípio essencial dos magazines jornalísticos.
2º - O PSD não representa, de forma alguma o Centro-Direita em Portugal. Portanto essa notícia, no mínimo seria falaciosa, pois em Portugal, PS e PSD comportam-se como gémeos verdadeiros, onde muitas vezes um toma oportunamente o lugar do outro. E como é possível isso acontecer? São verdadeiros, logo são iguais.
3º - A Direita Portuguesa e o Centro-Direita, vulgo PND e CDS-PP são unânimes e coesos na sua inapelável defesa do Direito à Vida Humana. Não vi, nem sinto qualquer fricção ou divergências nesse âmbito.
4º - Voltando, neste caso, ao meu estigma enquanto leitor "DN", não posso deixar de exprimir uma opinião, também ela muito pessoal, mas algo negativa perante uma notícia onde não denoto verosimilhança alguma com a realidade vivida.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Nova descoberta!

O organismo dos portugueses passou a ser auto-suficiente na produção de vitamina C. Neste momento recomenda-se que deixem de comprar suplementos vitamínicos e sugere-se áqueles que ainda os tomam, que cessem automaticamente a sua toma!!
«Essa dourada geração de Santana, Durão, Sarmento, Arnaut...entre outros...conduziu o Governo ao ridículo do descrédito nacional generalizado. E deixou o PSD reduzido a escombros e a menos de 30 por cento de votantes. Ainda quer ter uma palavra mais decisiva?» José António Lima in "Sol."

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...

«Um bom conhaque é como uma mulher. Não o devemos tomar de assalto, mas sim mimá-lo e aquecê-lo as mãos antes de o provar.» Citação de Winston Spencer Churchill.