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terça-feira, janeiro 31, 2012

O cerco do neo-colonialismo alemão


Sei que a Grécia não deixará que esta tentação autoritária e neo-colonialista alemã passará, já mais dúvidas tenho de Portugal, sobretudo pela sua tácita postura de yes man e de subserviência bacoca e despiciente.

domingo, janeiro 29, 2012

Esta classe política confunde-me...

Há uns tempos o nosso 1º-Ministro exortou ( já antes o Secretário de Estado do Desporto deste Governo o tinha feito) os jovens professores portugueses a emigrarem, aproveitando um mar de oportunidades junto de países lusófonos. Pensei que a sua primordial função era criar condições para os portugeses fazerem a sua vida por cá e, quiçá até mesmo criar condições de retorno de outros que por dificuldades económicas se viram obrigados a sair do país. Agora Passos Coelho pede aos portugueses ideias para Portugal quando esperava que ele, o principal responsável pelo rumo do país tivesse uma ideia para o país. Fico com algumas dúvidas sobre a consistência dessa presunção!!
Como se não bastassem as afirmações do nosso 1º-Ministro, o nosso Presidente da República,  com uma reforma de 10.000€ diz que as suas remunerações quase não chegam para suprir as suas despesas. Ora se um Presidente da República não consegue gerir a sua casa (e digamos que até tem um orçamento bastente generoso), como poderia saber gerir um país. E foi este senhor nosso 1º-Ministro 10 anos.

A prenda ideal para o PR

domingo, janeiro 22, 2012

Sindicato de Arqueologia

Finalmente a classe profissional da Arqueologia consegue unir-se para ver formalizado um sindicato que a represente e defenda. Surge ainda para mais num momento oportuníssimo e decisivo para o sector pela crescente instabilidade laboral que se vai verificando e que carecerá de ser monitorizada por uma organização que zele efectivamente pelos direitos laborais dos trabalhadores de Arqueologia. Infelizmente algumas instituições públicas que visam tratar desta problemática pouco ou nada fazem em defesa do trabalhador independente, a esmagadora maioria dos trabalhadores de Arqueologia. O ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] pouco faz e também não tem capacidade humana e logística de fiscalização sobre os trabalhos desenvolvidos quotidianamente no país e o Tribunal do Trabalho alega que não tem qualquer tipo de tutela sobre trabalhadores por conta própia. Assim, ficam os trabalhadores de Arqueologia completamente à mercê de empreiteiros e empresários sem ética profissional. Faço apenas uma reserva quanto à utilidade que o futuro sindicato poderá vir a ter na intransigente defesa dos direitos laborais dos técnicos de Arqueologia, que diz respeito à sua eventual apropriação e manietação por partidos políticos e sinuosas agendas eleitorais. Assim, apelo ao futuro sindicato que seja efectivamente um sindicato independente e, não obstante poder ter representados de diversas sensibilidades políticas e partidárias que não se condicione por manifestações partidárias que não são na sua grande maioria a vontade individual e defesa laboral dos associados. Assim, espero que este futuro sindicato não tenha como uma das suas principais medidas a associação a uma central sindical, do tipo da CGTP, UGT ou TSD, pois com essa medida inusitada visaria apenas desacreditar uma classe que não quer ser partidarizada, mas efectivamente independente da classe política instalada no país.
Concordando naturalmente com a existência e viabilidade deste sindicato, comungo da ideia de que este per si não pode resolver todos os problemas inerentes à actividade arqueológica desenvolvida em Portugal, pelo que entendo que seria de todo interesse (e complementaridade com o sindicato a criar) a criação de uma Ordem profissional, pois parece-me a mim que um sindicato tratará fundamentalmente as questões laborais dos seus membros, no entanto há outro tipo de questões acerca do futuro da actividade no país, da sua credibilização, da sua interdisciplinaridade com outras áreas profissionais, da sua metodologia e ética e deontologia, da sua formação, que carecem de tratamento no respectivo campo com a devida organização. Seja como for, este é um primeiro passo que é importante saudar e valorizar para que a nossa classe, efectivamente unida e concentrada nas respostas e soluçõesa dar para a Arqueologia nacional sinta que há um movimento crescente de esperança que nos fortaleça enquanto pessoas e valorize como profissionais que queremos ser.
Faço votos de poder subscrever o manifesto para a criação do sindicato de Arqueologia promovido inteiramente por um incansável grupo denominado Grupo de Trabalho Pró-Sindicato em Arqueologia, assim o mesmo sinta igualmente importante estes dois pressupostos que aqui aflorei: Independência e Ordem (profissional).

sábado, janeiro 21, 2012

Pela Livraria Camões, no Rio de Janeiro

E contra a decisão de encerrá-la para breve, podemos sempre exercer um singular acto de cidadania e subscrevermos uma petição que, pelos seus proponentes solicita à Imprensa Nacional-Casa da Moeda a devida ponderação sobre esta decisão, deveras penosa para o estreitamento cultural entre dois países irmãos como Portugal e Brasil. Esta singela mas histórica e reconhecida livraria, funcionou sempre como uma ponte cultural entres os dois países, um esteio e um refúgio para os portugueses mais nostálgicos da sua pátria-mãe e inclusivé de exemplo nas relações lusófonas.
Não custa nada tentarmos inverter o que os políticos muitas vezes decidem sem o beneplácito dos seus eleitores e obrigá-los a reconsiderarem a sua decisão na perspectiva deles próprios se redimirem de um erro colossal.
Viva Portugal
Viva o Brasil
Viva a Livraria Camões

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Álvaro, o pastel

Obituário Nacional em 2011

Apesar de já termos entrado em 2012, acho que ainda vou a tempo de relembrar algumas personalidades nacionais cujo percurso profissional e projecto de vida me tocaram particulamente.
São elas, Gérard Castello-Lopes (1926-2011), um inimitável fotógrafo, reconhecido internacionalmente, também muito ligado à crítica de cinema; Júlio Resende (1917-2011), pintor da transição entre o figurativo e o abstracto, tem o seu nome gravado em vários museus internacionais, tais como Brasil, Noruega, Finlândia, França, Bélgica,etc; Vitorino Magalhães Godinho (1918-2011), historiador, professor universitário, ensaísta, ministro da educação e outras tantas actividades resultado da sua intensa e rica vida demonstrada pelos diversos prémios ganhos; Artur Agostinho (1920-2011), radialista, actor, publicitário, apresentador de TV, escritor e jornalista, é sem dúvida alguma, aquele personagem que mais saudades me deixou, pela sua vivacidade, pela sua impetuosidade, não obstante já provecta idade, pelo seu humanismo e pelo seu labor em tudo o que fazia.
A todos estas figuras de excelência, perfeitamente elencáveis no magazine que periodicamente aqui faço de Grandes Portugueses, faço votos que os portugueses depositem um carinho especial e honrem a sua memória contribuindo para um Portugal melhor, mais solidário, mais correcto, mais profissional e com mais esperança no futuro.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Malam Bacai Sanhá - Um epitáfio

Ao homem que sempre tentou independentemente das circunstâncias do país, congregar todas as várias sensibilidades existentes na Guiné-Bissau para que se concretizasse um país, pela via da democracia, da ordem constitucional, do fuincionamento das instituições públicas e da solidariedade lusófona, apenas posso pedir a Deus que guarde a sua alma e aos homens que sigam os seu exemplo. Sabendo que na Guiné-Bissau a instabilidade política e constitucional eram uma constante, soube inverter essa tendência pelos seus auspiciosos virtuosismos pessoais tentando viabilizar um país que quase sempre foi tido pela comunidade internacional como uma simples miragem. Que Malam Bacai Sanhá sirva de elemento inspirador à classe política guineense vigente e na melhor homenagem que lhe poderiam prestar, tornem o seu sonho uma realidade.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Évora atrai investimento privado

Recentemente foram tornados públicos dois novos investimentos privados em hotelaria na cidade de Évora. São eles um novo hotel do grupo Vila Galé com 186 quartos e 6 suites nos arredores do centro histórico e ainda um outro hotel da cadeia francesa B&B no interior do casco histórico, com 81 quartos, a abrir para 2012 e num investimento a rondar os 4 milhões de euros. Apesar da crise, congratulo-me com a capacidade desta terra e de seus virtuosismos para captar novos investimentos e de gerar novos empregos em tempo de tanta míngua. Évora, foste e continuas a ser uma generosa cidade.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Toirada, por Alberto Souza(1880-1961)


Está patente no Castelo de Vila Viçosa, entre o passado mês de Dezembro e Abril próximo, uma exposição da autoria do aguarelista Alberto de Souza com uma conjunto designado por Toirada. Para qualquer informação mais detalhada ou complementar, aqui deixo a ligação à Fundação Casa de Bragança.