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segunda-feira, dezembro 17, 2012

O intolerável Passos Coelho

Disse o nosso 1º Ministro que pensionistas «estão a receber mais do que descontaram». Não questionando as fraudes sucessivas e massivas que têm assolado o Instituto da Segurança Social de onde muitos contribuintes retiraram chorudas reformas injustamente, mas concedidas pela inépcia e lascismo da classe política deste regime, como pela constante ausência de regulação e fiscalização (problema endémico na nossa economia, ou seja, incapacidade do Estado para regular e fiscalizar os sectores da nossa Economia) pergunto onde está mais uma vez o moralismo do nosso pater familias, do nosso farol governativo, da nossa estrela-guia para a refundação do Estado, quando permite que os nossos mais altos dignatários da Nação não descontem para a Segurança Social e possam aferir da sua reforma por inteiro, cumprindo apenas dois mandatos consecutivos num total de 8 anos? É séria e coerente esta afirmação de Passos Coelho quando o erro a existir esteve do lado da incompetência do Estado e seus serviços demasiadamente incompetentes e infinitivamente desinteressados pelo cumprimento da justiça social, querendo agora cobrar esta barbaridade com efeitos rectroactivos e, paralelamente protelando uma decisão sobre a imoralidade da acumulação de reformas da classe política? Lamento esta exteriorização do meu estado de alma, mas efectivamente este Governo defraudou por inteiro as minhas expectativas e, certamente as de muitos outros portugueses que viam nesta conjuntura de crise económica mas também crise de valores e de credibilidade da nossa classe política uma oportunidade de ouro para alterar o modus operandis do aparelho político do Estado e encetar profundas reformas na valorização da classe política, da sua credibilização e salvaguarda e ainda de melhor alcance da justiça. Foi afinal tudo um vazio de oportunidades e uma mão cheia de incumprimentos eleitorais que não mais nos podem instigar do que a revoltarmo-nos com quem nos governa. Se Passos Coelho tiver o azar de passar perto de mim e eu tiver a sorte de estar próximo de uma mercearia, cumprirei um dos seus desígnios e comprarei produto nacional, só não estarei minimamente preocupado se a fruta e os legumes entretanto adquiridos estiverem bem maduros!!!
 

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Estivadores: a lança em África do PCP...

para estimular o clima de agitação económico-social por que o partido comunista tanto anseia para retirar os seus dividendos políticos e fazer a ladainha de sempre junto do eleitorado. No presente momento, o acentuar do clima generalizado de descrédito pela classe política, de intolerância perante austeridade, de exasperação perante o Governo e a Troika é aproveitado indecentemente pelo  PCP numa política de terra queimada (expressão tão querida por aqueles verdadeiros patriotas) para cavar ainda mais o fosso entre a sociedade portuguesa e a sua eleite política, sendo que o PCP se arroga no direito de ser diferente e de pretender ter a equidistância suficiente para poder ser alternativa ao governo do país. Mas encobertamente ou não, faz o jogo sujo do boicote ao país e à sua retoma económica, apertando o cerco ao único item da nossa balança económica que ainda funcionava, as exportações. Pretende o PCP delapidar completamente o tecido económico e a nossa capacidade de resiliência face às adversidades económico-financeiras para surgir como o salvador da Pátria e, quiçá numa jogada arriscada, tentar subverter o actual regime democrático vigente??

domingo, dezembro 02, 2012

Iº de Dezembro de 2012 - o dia da Refundação de Portugal












 
 
O Iº Ministro de Portugal, dr. Pedro Passos Coelho pediu recentemente uma refundação para Portugal. Admitindo que não é todos os dias que se celebra tão efusivamente e pomposamente um feriado e, mais ainda se estuda e clama pela sua reposição, poderemos pois estar perante a satisfação do "capricho" do nosso Iº Ministro. Mas estaríamos sobretudo perante a  necessidade histórica do país romper com as suas mentalidades anquilosadas e encetar um novo empenho e patriotismo assentes numa cidadania activa, responsável e escrutinadora de quem nos governa. Parece adquirido que é necessário, urgente até que os portugueses deixem para trás o alheamento, a inércia, a desresponsabilização dos actos de quem  nos governa e queiram assumir as suas responsabilidades nos actos eleitorais, no escrutínio dos seus governos, na reposição de determinadas injustiças. A questão da extinção do feriado do Iº de Dezembro parece, inevitavelmente uma dessas injustiças decorrentes dum processo sem diálogo, sem sensibilidade e sem argumentação válida para o efeito, mas mais grave ainda, evidenciando acentuada impreparação do elenco governamental para o lugar que ocupa. 
A demonstração de vitalidade e de insurgência do povo português perante decisões feitas à sua revelia, sem sensibilidade nem fundamentos, é um cabal aviso aos governantes de quem têm de governar para os portugueses, cumprindo as suas promessas, satisfazendo as sua necessidades mas também respeitando a sua memória histórica. O erro será inevitavelmente corrigido em governos futuros que saberão repor a dignidade que o dia nos merece. Aos participantes no evento em Lisboa, sobra-lhes a resiliência e a demonstração de força e vontade quem têm em se assumirem como portugueses, livres e independentes, assim como o desejaram os nossos antepassados há 372 anos atrás.
O dia foi efectivamente marcante e histórico. Se vai obedecer ao processo de refundação do país tão profusamente ambicionado pelo executivo governamental? Suponho que sabe-lo-emos no próximo dia 1 de Dezembro de 2013!! 

quarta-feira, novembro 21, 2012

Ainda sobre Isabel Jonet

Tomo a liberdade de repassar um artigo de Pedro Lomba sobre todo o folclore que envolveu as suas polémicas afirmações sobre a Pobreza.
 
 

Vias Romanas na Lusitânia


Nova ruralidade em discussão


Um dia [especial] entre dias


domingo, novembro 18, 2012

Para amantes de culinária.

Basta acederem ao sítio na rede do programa televisivo Ingrediente Secreto da autoria do chef Henrique Sá Pessoa. Vi este programa muito recentemente e, pessoalmente enquanto crescente fâ de gastronomia, deliciei-me com as propostas apresentadas pelo chef. Recomendo vivamente este programa a apreciadores de boa cozinha!! Mais uma vez, tenho que dizer que na RTP 2 há Serviço Público, efectivamente.

quinta-feira, novembro 15, 2012

Carlos Pinto Sá, o fim de um ciclo ou...

o oportunismo do costume?

Carlos Pinto Sá, ainda presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo prepara-se para suspender o seu mandato à frente dos desígnios de Montemor-o-Novo. A questão que se pode colocar sobre esta atitude do presidente Carlos Pinto Sá não se vislumbrando alguma razão de saúde que o impedisse de continuar no cargo ou uma outra do foro pessoal, é se realmente e genuinamente Carlos Pinto Sá está  saturado da vida autárquica por via do desgaste inerente à intensa actividade política, deixando livre o espaço para uma saudável renovação político-partidária dentro do PCP ou se simplesmente este "abandono" é mais uma forma que os políticos têm de contornar a lei eleitoral autárquica, preparando-se assim Carlos Pinto Sá para mais um desafio eleitoral noutro concelho onde possa ser mais útil ao partido? Como o PCP tanto propagandeia verticalidade na causa pública e tanto se arroga de ser diferente dos outros partidos, espero que cumpra mais esta higienização política. Apesar de tudo, não se conhecendo os motivos que estiveram na origem do seu afastamento, fica sempre no ar a ideia de calculismo político, pois saíndo antes do término do seu mandato dá tempo para o eleitorado ir conhecendo o novo substituto que certamente se irá candidatar pelo partido. Não seria de todo conveniente que, findo o mandato de um presidente que não se pode recandidatar, o seu sucessor partisse de igual por igual com os demais candidatos. Por outro lado, se o actual presidente no entendimento do PCP era um bom gestor dos comandos do concelho, porque não lhe dar a oportunidade de terminar o seu ciclo honrosamente!!?

terça-feira, novembro 06, 2012

Subscrevo Nicolau Santos

Subscrevo inteiramente o artigo de Nicolau Santos no Expresso acerca da votação agendada e realizada sobre o Orçamento de Estado para 2013. Há muita cobardia dos deputados (não todos), sobretudo no assumir das suas responsabilidades perante tão doloroso e famigerado instrumento das finanças públicas. Fala coragem a estes aprendizes de políticos e seguidores de interesses.

Diconário de Arqueologia Portuguesa - nova publicação


Pelos sabores tradicionais


Novidades de Lisboa Arqueológica


Evocando memórias da Guerra Peninsular


sábado, novembro 03, 2012

Um passeio por São Sebastião da Giesteira


A aurora patriótica do PCP


É norma corrente no discurso político e acções de campanha do PCP a utilização do vocábulo patriótico. Diz o PCP num cartaz propagandístico «Com o PCP, uma política e um governo patriótico e esquerda.» Mas o seu líder, Jerónimo de Sousa vai mais longe. Dizia Jerónimo de Sousa em Maio de 2011, na alvorada das eleições que viriam a vitória ao actual Governo, que o acordo estabelecido entre o PS, PSD e CDS com a Troika se traduzia «um verdadeiro golpe contra o regime democrático, a soberania de decisão do povo português e a independência nacional.» Saúdo desta forma a evolução positiva que o partido comunista verifica no sentido de se aproximar dos interesses nacionais do governo de um país, mais que as diatribes ideológicas marxistas submetidas à IV Internacional e ao antigo Bloco Soviético antes da queda do Muro de Berlim, que fizeram em muitos casos colocar o PCP à margem dos interesses nacionais, estratégicos e patrióticos em todo o processo da descolonização portuguesa, por exemplo. Mas enfim, tudo isto é passado e certamente que isso acrescido a uma espécie de gulags nacionais exercidos sobre João Amaral, Edgar Correia e Carlos Luís Figueira, pela sua afronta ao PCP por terem sido livre pensadores em determinados momentos das suas vidas políticas, bem como mais recentemente pelo inusitado voto de pesar à Coreia do Norte pelo falecimento de Kom Jong III e pelo mesquinho contra na Assembleia da República ( o PEV absteve-se na votação) no voto de pesar pela morte do histórico líder Vaclac Havel, libertador da extinta Checoslováquia, que inevitavelmente cheirou a acerto de contas com o passado, não tirarão o timbre responsável, democrático e patriótico ao Partido Comunista Português, não obstante ainda ter nos seus estatutos o seu cariz Internacionalista estampado no seu ancestral Programa:



Algum dos caros leitores poderia ficar estarrecido ao ler as minhas observações e mais até a transcrição do Programa do PCP sugerindo que este partido, ao invés de admitir os erros do passado, umas vezes longínquo, outras nem tanto, parece resvalar num certo conservadorismo populista (vidé Mário Nogueira FENPROF e Carvalho da Silva e Arménio Carlos CGTP), ideológico e partidário, mas o que é verdade é que desde que Jerónimo de Sousa é o seu primus inter pares( não encontro melhor designação para o lugar do seu líder) muito coisa mudou no PCP. Obviamente ainda haverá algumas arestas a limar, no sentido do partido se afirmar verdadeiramente como progressista, tais como a abolição do sistema de voto por mão no ar e a extinção de uma inexplicável Comissão Central de Controlo. Mas justiça lhe seja feita e honremos o 5º Artigo do seu Programa intitulado «Uma pátria independente e soberana com uma política de paz, amizade e cooperação com todos os povos».

Mas deixando definitivamente algum sarcasmo e ironia para trás, pergunto se o patriotismo do PCP padece de algum complexo de menoridade, por tardio que chegou ou se apenas e só é uma faca de dois gumes? Pergunto por exemplo se é patriótico pedir, incentivar os portugueses a irem para as ruas unirem-se e manifestarem-se contra os tais governos subjugados pela Troika, contra o desemprego e contra mais um orçamento de Estado que empobrece os portugueses e depois, na hora de dar o exemplo, falha clamorosamente. Não consigo conceber como o PCP pede união e solidariedade entre os portugueses e ele próprio não se consegue unir ao Bloco de Esquerda num exercício bem mais fácil de esgrimir, junto da AR! Dois partidos que cada vez mais demonstram ser iguais, nem sequer conseguiram juntar esforços para apresentarem uma moção de censura conjunta ao Governo em sinal de protesto pelas tais políticas de direita que criticam ferozmente. Não fazia realmente sentido dar outro rumo à Esquerda Portuguesa e, dando provas de absoluto dever patriótico apresentando uma verdadeira alternativa à praxis partidária existente no seu quadrante político, fundir-se com o BE dando maior robustez ao que afirma nas suas constantes dialécticas do dever patriótico e das alternativas de Esquerda e por aí fora? Não é o PCP um partido colectivista que se nega a dar primazias a vaidades pessoais, similitude também apregoada pelo seu colega BE? Então não haveria maior prova de desassombro e responsabilidade política do que mostrar ao eleitorado nacional que o tempo sendo de excepção, implica novas medidas nunca antes experimentadas em prol do interesse nacional. Convenhamos, não estou a sugerir a fusão com o PS, onde reconheço existirem muitos temas fraturantes com o PCP, falo apenas e só do seu quase "irmão" Bloco de Esquerda. Não daria este passo uma substancial confiança ao eleitorado de esquerda que não reconhece nestes partidos individualmente uma alternativa credível para a governação de Portugal? Em tempos que soam a imperativos de se construírem pontes e de se estabelecerem diálogos políticos, estará o PCP apto para dar as mãos e construir algo pelo país e pela sua viabilidade futura?
Em Portugal na política vive-se em clima abundamente crispado, onde se pratica uma lógica de terra queimada, onde se pretende ver sempre o copo meio vazio, de constantes críticas negativas, de politização da economia, da justiça, dos sindicatos, onde aquilo que se torna público tem sempre uma conotação ideológica-partidária. Gostaria sinceramente de poder ver alguns dos partidos que se arrogam no direito indicar o caminho, também eles de darem o exemplo, como se exige em casa a um bom pai de família. «O faz o que eu digo mas não faças o que eu faço» de James Carrel não fica bem a ninguém, nem ao Governo, nem à oposição. Se há notas positivas que se devam realçar no desempenho da acção governativa gostaria de ver a oposição em massa a evidenciá-las dando o seu inestimável contributo para a própria melhoria da reputação da classe política que estes partidos tanto enxovalharam com as suas lógicas de poder. E apesar de sentir que o PCP crê cada vez mais firmemente na sua revolução para Portugal, recomendo apenas que a faça pacificamente, sem oportunismos, olhando para o passado com humildade e sapiência, mudando alguns pontos que devem ser rectificados na sua praxis, sufragando definitivamente a ideia de que é realmente um partido progressista, abdicando um pouco de algumas bandeiras em detrimento do bem comum. Espera-se muito dos políticos do presente e estes só terão futuro de foram responsáveis, rigorosos, competentes e, sobretudo patrióticos. O PCP de Jerónimo de Sousa mudou face ao de Carlos Carvalhas muito pouco e, quase só em aparência, falta realizar-se o partido para o país, sem instrumentalização dos sindicatos, de alguma imprensa, sem utopias do passado, estabelecendo diálogos maduros e profícuos com todos os seus adversários partidários, estando apto para ceder inclusivamente a sua existência em detrimento de um projecto partidário mais aglutinador para o país, reconhecendo méritos alheios, que também os há, mas tendo essencialmente a tónica de que se a oportunidade espreita ao virar da esquina, a visão que daí resulta é de uma rua estilhaçada, sendo necessária muita cooperação e patriotismo para colocar novamente tudo na ordem.

 

 

 

sábado, outubro 27, 2012

Novas da Evolução Humana

A passo e passo, com novas descobertas e preciosos contributos da Arqueologia e demais ciências transdisciplinares, vai-se conhecendo um pouco mais acerca do passado remoto do Homem!

Do que me ressalta desta notícia do Público é que há ainda uma infinidade de informações para confirmámos, muitas das quais, apesar de tudo, haverá reduzidas probalidades de asseverar as desejáveis certezas. Dito isto, sublinho ainda a extrema importância da Arqueologia e de outras tantas ciências indispensáveis [Antropologia, Zoologia, PaleoBotânica, Sociologia, Biologia, História, Topografia, Geografia, etc]... para o dissipar de dúvidas e ignorâncias decorrentes do processo de evolução humana.