Mensagens populares

quarta-feira, maio 30, 2012

Património Cultural e Turismo em Évora

A exumação de um naufrágio - Arqueologia Subaquática em Espanha



Para mais informações, basta aceder à página institucional do Museu de Albacete.

Contributos para a Carta Arqueológica de Alvito




Estas duas bases de coluna foram encontradas no âmbito dos trabalhos de reabilitação e conservação do monte das Loisandas, no concelho de Alvito. Ambas se encontravam adossadas à estrutura do edifício, relativamente disfarçadas sob o reboco. Apenas para salvaguarda do proprietário que gentilmente forneceu a informação e aceitou que a mesma fosse incluída na Base de Dados do IGESPAR, devo realçar que as obras em causa não tiveram qualquer acompanhamento arqueológico, porque o local em causa não obrigava a esse tipo de intervenção. Um bem haja pela coragem e pelo seu contributo para um melhor conhecimento da Arqueologia Alentejana.

terça-feira, maio 29, 2012

Apiário na Ribeira das Alcáçovas




Este pouco valorizado património cultural e etnográfico, tem  no Alentejo um lugar de considerável dimensão, sobretudo localizado entre zonas de serra, onde há zonas de denso mato, e muito caracteristicamente nas vertentes ou encostas de linhas de festo. Ultimamente tenho procurado localizar estruturas deste tipo na zoan da Ribeira das Alcáçovas. Assim, ilustro aqui um apiário, conhecido vulgarmente na zona como silha, localizado na herdade das Sesmarias, na freguesia das Alcáçovas restaurado em 2004 pelo seu proprietário. Além deste já consegui identificar outros 6, todos eles na área de influência da Ribeira das Alcáçovas, com grande predominância de esteva branca e rosmaninho. Este multiplicar de estruturas na supracitada linha de água e, todas elas situadas na freguesia das Alcáçovas, só provam da importância que a actividade apícola tinha na região, como pela tipologia das estruturas, induz à existência outrora de espécies  faunísticas extintas ou pouco comuns na zona, como o urso e o texugo.
Uma última nota para o facto de ainda não ter conseguido datar as estruturas e para a curiosidade de envolta do convento de N.ª Sra. da Esperança existerem três silhas: Monte das Sesmarias, Monte da Venda e Monte das Pedras.
Certamente será um tema a que regressarei posteriormente pelo pessoal interesse e pela surpresa da abundância numa região geográfica em que sou particularmente interessado.

sexta-feira, maio 25, 2012

Património Arqueológico como âncora turística

É precisamente este pressuposto que verifico nalguns municípios nacionais e, curiosamente ou não, entre os quais alguns alentejanos. Socorri-me de mais uma visita à Sintra do Alentejo, conhecida entre nós por Castelo de Vide para atestar desta prioridade autárquica. Julgo que o futuro do nosso Alentejo passará inquestionavelmente pelo turismo e o turismo de cariz cultural tem ainda uma enorme margem de progressão na região alentejana como complementaridade ao turismo de natureza e ao turismo gastronómico. Apesar de  muitas vezes se exigir algum esforço financeiro e logístico às autarquias para que possam pôr de pé infra-estruturas básicas para a recepção de visitantes, estes custos são rapidamente amortizados pela riqueza que os mesmos acabam por trazer à região de forma indirecta, através de alojamento, refeições, deslocações e bilheteiras entre outros. Certamente que a aposta no Património Cultural de determinada região não é um investimento com retorno imediato, mas com a devida estruturação desses custos e com uma dose bem medida de divulgação, é um investimento garantido e sem risco algum, tanto para os dirigentes autárquicos, como para os seus munícipes/contribuintes. 
Deixo em baixo um pequeno registo fotográfico dos materiais arqueológicos expostos no Centro Interpretativo do Megalistismo do Nordeste Alentejano, no antigo paiol do castelo de Catelo de Vide.









quinta-feira, maio 24, 2012

Uma estirada cultural a Vila Viçosa?

Novidades da arqueologia de Mértola

Évora - Percursos guiados

Castelo de Vide pioneiro?

Recentemente numa visita à formosa vila alentejana de Castelo de Vide deparei-me com esta toponímia:


Atentendo às actuais condições sócio-económicas do país e à incompetência que assola os nossos políticos e governantes, suponho que esta título terá muito sucesso nos tempos vindouros entre os múltiplos municípios e povoações do país...

Queima das Fitas 2012 em Évora



Um excelente cartaz que priveligia a música portuguesa. Parabéns à AAUE pelo magnífico cartaz e votos dos maiores sucessos para o evento. Por mim, tentarei não perder os Azeitonas...

segunda-feira, maio 07, 2012

500% confere algum tipo de redenção?


«Pingo Doce paga feriado a 500%


Os funcionários das lojas Pingo Doce que trabalharam no feriado do dia 1 de maio serão pagos a 500%, apurou a VISÃO junto de fonte sindical.»



E porque surge agora esta notícia no ar? Alguém se quer redimir do impacto negativo causado pelas notícias que vieram a lume sobre as práticas imorais de apelo ao consumo e não de solidariedade para com os consumidores como querem fazer passar, e as muito prováveis práticas de preços abaixo do valor de custo - dumping, espoliando mais uma vez os pobres produtores nacionais, apelando para exactamente o oposto do que se pretendia num clima de austeridade e ainda para mais e, também ao contrário do que se quer fazer crer, de aumentar as importações e também de estimular o desemprego nacional por via de arrasar com o tecido empresarial horto-frutícola nacional?
O Sr. Alexandre Soares dos Santos revelou-se para mim como uma grande desilusão nos tempos que correm. Sempre o tinha admirado pela sua resiliência, frontalidade e empenho em tudo o que fazia e dizia. Além disso via-o como um grande Português por ter montado num país ideologicamente avesso à iniciativa privada, um grande grupo empresarial que muito deu à nossa economia nacional, bem como ter tido sempre uma opinião, uma ideia para Portugal ao contrário dos seus pares que sempre se revelaram muito próximos do poder, e daí sempre muito reservados e pouco críticos com os sucessivos governos. Recentemente vi exactamente o contrário no Grupo Jerónimo Martins, vi ânsia pela liderança não olhando a meios, vi arrogância pela postura, mas vi sobretudo imoralidade por alguém que reconhece uma pecha legal no seu ramo económico e se aproveita dela para "prevaricar" sabendo que daí tirará muitas mais valias ainda que isso lhe custe alguns euros saídos do bolso( consta que são 30.000€).
Doravante e ainda que gostasse de ouvir o presidente do Grupo Jerónimo Martins falar sobre este caso em concreto, suponho que as suas ideias e designíos para Portugal tenham ido num qualquer carrinho de compras no 1º de Maio...