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segunda-feira, setembro 12, 2011

Iniciativa da AAA - Alcáçovas


Enquanto alcaçovense por adopção e amigo e membro da AAA não podia deixar de aqui fazer publicidade a mais uma iniciativa desta organização associativa de índole cultural. Aqui fica o programa de um novo passeio cultural, desta vez até à bela localidade de Vila Viçosa.


quinta-feira, setembro 08, 2011

Vai-te embora Relvas, vai

Há um episódioda minha existência pós-adolescência que, por mais insignificante que seja, pelo riso que me provocou perdurou na minha memória. Certo dia, vinha eu do campo a ouvir uma rádio local (alentejana) quando dei por mim a dar atenção ao programa de discos pedidos. O cómico deste corriqueiro e trivial cenário foi quando um ouvinte pediu a música do Fernando Correia Marques, "Vai-te embora melga, vai". Até aqui tudo sem graça, mas a piada eclodiu quando o locutor agradecendo o pedido questionou se o ouvinte queria deixar alguma dedicatória especial. Este numa inusitada prontidão atira: «À minha sogra».
A piada pode ter sido elementar e até gasta pelo protagonista visado, mas trago-a de novo à ribalta para uma dedicatória diferente. Desta feita quero dedicar este hino popular ao ministro adjunto e dos assuntos parlamentares, Dr. Miguel Relvas.
Não o faço para reeditar a serôdia graça, mas porque entendo que esta sombria personagem política tem ou pode vir a ter um prejudicial papel sobre um Governo que se quer credível, empreendedor, mas sobretudo patriótico. E, para haver uma perfeita simbiose entre estes pressupostos é igualmente necessário que o executivo benefície de ponderação, tranquilidade e confiança. Isso é tudo quanto uma melga não pode dar a um modesto político. A sua presença junto de um qualquer elemento governativo certamente que perturbará a sua paciência, tal como o seu sonoro zumbido afectará naturalmente os níveis de concentração desejáveis para tal função! Todos sabemos o  quão persistente tem sido a melga maçónica junto da classe política, essencialmente do bloco central nestas últimas décadas de Democracia em Portugal. A sua presença agrava-se por contaminar o desejável espírito patriótico que possa existir num elenco governativo, semeando a lógica corporativista, do tráfico de interesses e parcial das atribuições de um Estado de Direito. A existência de insectos pouco transparentes que muitas vezes não se vendo, ouvimos esvoaçar  sem saber a fazer o quê, preocupa seguramente.
A filiação em associações corporativas, elitistas, enigmáticas, sem atribuições específicas e transparentes, cabais e com fins generosos, deveria ser incompatível com o exercício de cargos governativos, sob pena de os interesses de umas se sobreporem a outros mais amplos e inequívocos.
Estou convicto que este prolongado zum-zum no nosso quadrante político-partidário tem prejudicado de sobremaneira a qualidade da nossa Democracia e da seriedade da respectiva classe política. No meio de décadas de militante existência e subversiva acção, o que fica da sua herança para os vindouros? É correcto colocar a questão; o que é que esta melga fez por Portugal? Ou, ao invés, deveríamos inquirir sobre o que é que este insecto meloso fez com Portugal? No final de contas, entre algumas questões e outras tantas dúvidas, a dita melga voa, voa, incessante sobre conturbados ambientes. E tanto é assim que, com tamanho e ensurdecedor zumbido nem Passos Coelho já se consegue fazer ouvir.
Uma coisa sei, seja Relvas a melga ou mero veículo de transmissão do dito insecto e seu estorvo até ao Governo, que vai haver chatice, lá isso vai...

sábado, setembro 03, 2011

Dinheiros públicos vs. gestores públicos vs. crise pública

Assim numa primeira impressão tomada pelo título da mensagem, parece sensato sugerir ao actual Governo a devida ponderação acerca dos vencimentos anuais dos gestores públicos (com e sem prémios). Neste sentido, parece-me justo admitir que muitos dos chorudos vencimentos dos respectivos gestores públicos não estão compatibilizados com a realidade económica do país. Vai daí que entendo que muitos deles devam aceder à consequente avaliação e redução das suas remunerações, fazendo por isso parte da solução e não do problema do endividamento público. É fundamental que um Estado que tenha contas deficitárias, que tenha sido socorrido por ajuda externa e aumentado as contribuições dos contribuintes, se sinta no dever moral e não só, de dar o exemplo no rigor e na moderação da gestão do erário público. O acto de alienar as suas participações em empresas privadas ou simplesmente privatizar outras, não encerra o problema da moralidade dos salários excessivamente altos que ainda financia despudoradamente...até porque muitos dos gestores públicos ainda no seu cargo, contribuiram para o aumento do défice e não para o desejável oposto.