Fará no dia 1 de Fevereiro 100 anos do assassinato do rei D. Carlos.
D. Carlos foi um homem que deu tudo de si a um país que não lhe deu nada, a não ser uma morte precoce, inesperada e atroz. Uma morte vincada pela intolerância, pelo desconhecimento, pela barbárie. D. Carlos foi um homem de causas, mas sobretudo de uma: Portugal.
Quem não teme, não deve fazer-se prevalecer pelo uso da violência. Os republicanos de época, ligados aos carbonários, maçons e socialistas, assumiram a sua génese radical nascida dos ideias da Revolução Francesa e, não souberam esperar serenemente por o fim de um regime que, quiçá, poderia cair de caduco, senão mesmo apressá-lo sob os sinos do vil e injustificado derramamento de sangue.
Há quem diga que não saberemos lidar com o presente se não tivermos respeito pelo passado e tirado dele as devidas ilações.
Espero que este Portugal plural, pós 25 de Novembro e assumidamente de século XXI, saiba respeitar convicções de regime, diferentes das do republicano e, simultaneamente num plano de lição democrática, assinalar a morte de um estadista português, que não sendo republicano, não deixou de amar o seu povo e o seu país!
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