Pintura de José Malhôa Manuel Maria Carrilho, embaixador de Portugal na UNESCO queria que o país apresentasse uma candidatura por inícios ...
quarta-feira, julho 21, 2010
Olivença vai a Fados!!
Mais uma iniciativa da dinâmica e empreendedora Associação Além-Guadiana, que não cessa a sua campanha para reavivar as origens histórico-culturais da região oliventina.
Jornal "ALENTEJO POPULAR", semanário progressista que chega a TODO O ALENTEJO, 05-Agosto-2010
(POESIA EM DÉCIMA. Para quem não sabe: estilo de poesia alentejana em que há um mote, e um desenvolvimento em estâncias de dez versos em que o último vai reproduzindo cada um dos versos do mote, pela sua ordem) EM OLIVENÇA HOUVE FADOS DÉCIMAS
Mote
Em Olivença houve fados/ na Rua dos Saboeiros;/ sentimos-nos recompensados/ entre tantos companheiros//
1 Dia vinte e dois de Julho/ do ano de dois mil e dez,/ entre cervejas e cafés/ lá findou todo o barulho./ E foi então, com orgulho/ que se escutaram os brados/ de músicas e dedilhados,/ porque nessa noite notável/ naquela artéria venerável/ EM OLIVENÇA HOUVE FADOS!//
2 Foram logo quatro fadistas/ que, com todos os seus dotes,/ desenvolveram os seus motes/ mostrando ser bons artistas./ Com expressões intimistas/ lá cantaram, altaneiros,/ de rostos sempre faceiros/ para quem os estava ouvindo/ em momentoas de gozo infindo/ NA RUA DOS SABOEIROS.//
3 Muito brilhou o Jorge Goes/ e também o João Ficalho;/ a Marlene foi o borralho/ com o calor dos seus bemóis/ que soaram como crisóis./ A Soraia fez agrados/ com seus belos trinados./ Depois de a todos ouvir/ com os corações a sorrir/ SENTIMOS-NOS RECOMPENSADOS.//
4 O Fado em casa se ouvia/ naquela noite tão morna;/ e da Pecorinha (*) à Corna (*)/ muita gente compreendia/ que uma nova era se abria./ Amanhãs mais verdadeiros,/ de mais indivíduos inteiros,/ no seu futuro mais crentes,/ oliventinos contentes/ ENTRE TANTOS COMPANHEIROS!
(*) Bairro de Olivença
Estremoz, 24 de Julho de 2010 Carlos Eduardo da Cruz Luna
Jornal "ALENTEJO POPULAR", semanário progressista que chega a TODO O ALENTEJO,
ResponderEliminar05-Agosto-2010
(POESIA EM DÉCIMA. Para quem não sabe: estilo de poesia alentejana em que
há um mote, e
um desenvolvimento em estâncias de dez versos em que o último vai
reproduzindo cada um
dos versos do mote, pela sua ordem)
EM OLIVENÇA HOUVE FADOS
DÉCIMAS
Mote
Em Olivença houve fados/
na Rua dos Saboeiros;/
sentimos-nos recompensados/
entre tantos companheiros//
1
Dia vinte e dois de Julho/
do ano de dois mil e dez,/
entre cervejas e cafés/
lá findou todo o barulho./
E foi então, com orgulho/
que se escutaram os brados/
de músicas e dedilhados,/
porque nessa noite notável/
naquela artéria venerável/
EM OLIVENÇA HOUVE FADOS!//
2
Foram logo quatro fadistas/
que, com todos os seus dotes,/
desenvolveram os seus motes/
mostrando ser bons artistas./
Com expressões intimistas/
lá cantaram, altaneiros,/
de rostos sempre faceiros/
para quem os estava ouvindo/
em momentoas de gozo infindo/
NA RUA DOS SABOEIROS.//
3
Muito brilhou o Jorge Goes/
e também o João Ficalho;/
a Marlene foi o borralho/
com o calor dos seus bemóis/
que soaram como crisóis./
A Soraia fez agrados/
com seus belos trinados./
Depois de a todos ouvir/
com os corações a sorrir/
SENTIMOS-NOS RECOMPENSADOS.//
4
O Fado em casa se ouvia/
naquela noite tão morna;/
e da Pecorinha (*) à Corna (*)/
muita gente compreendia/
que uma nova era se abria./
Amanhãs mais verdadeiros,/
de mais indivíduos inteiros,/
no seu futuro mais crentes,/
oliventinos contentes/
ENTRE TANTOS COMPANHEIROS!
(*) Bairro de Olivença
Estremoz, 24 de Julho de 2010
Carlos Eduardo da Cruz Luna