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sábado, outubro 29, 2011

O pós do Pós-Troika

Como será o pós-Troika a que Portugal está neste momento acorrentado? Será que nos conseguiremos safar de mais esta ingerência externa, depois de novamente reveladas da pior forma, as fragilidades e incompetências dos nossos órgãos de administração central? Será que sairemos deste colossal atoleiro económico-financeiro com graves repercussões sociais para as próximas gerações? Conseguiremos sair vencedores e ser retratados como um case-study da resolução da crise financeira mundial? Teremos que sair da Zona Euro? Seremos ainda e sempre um país por concretizar? São muitas interrogações às quais não tenho resposta e, muitas delas também levantadas após o visionamento de um excelente vídeo designado por Pós Troika.


Esta surpreendente criação, feita por juventude, criada de forma simples, revelando pesquisa documental e histórica, com um sentido crítico apurado, com excelente grafismo e com um pura demonstração de espiríto de iniciativa traduziu-se num discurso apelativo, capaz de catapultar a sociedade portuguesa para reflectir e ajuizar sobre o futuro de Portugal. Este trabalho tendo também um toque de sátira e ironia, relembra um pouco a velha escola teatral de Gil Vicente, onde a máxima das suas criações era «Ridendo Castigat Mores», ou seja a rir se corrigem os costumes. Se serão corrigidos não sei, mas que foram assinalados os maus costumes, disso não teremos dúvidas.
Por fim deixo um desafio aos autores deste valioso trabalho. Que ao contrário da Geração à Rasca e das Manifestações dos Indignados, não se resuma a fazer o diagnóstico, mas queira ir mais além e participe dessa forma num compromisso de superação dos problemas tão bem elencados, com um acrescido esforço de criatividade, solidariedade e empenho colectivos.

1 comentário:

  1. Encontrar um formula legal que obrigasse a que todos - a começar pelo Estado - pagassem as suas dividas parece-me que seria um passo importante para sair deste impasse. O Estado não tem dinheiro? Então não faz mais um metro de estrada nem coloca um tijolo sobre o outro enquanto não pagar o que deve.

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