Desta atitude ressaltam-me algumas considerações que aqui exponho:
1º - É salutar ver que no Continente, independentemente das provocações do Governo Regional da Madeira, há gente que aposta na coesão nacional e na solidariedade territorial.
2º - A ANPOC solidariza-se com os agricultores madeirenses, cria toda uma logística inédita na sua hsitória para poder apoiar as vítimas dos terríveis incêndios na Madeira e dá um claro sinal não apenas aos seus colegas de sector, como a todo o país no sentido de reagir prontamente e em conjunto perante a adversidade. Temos muito a aprender com este tipo de acções!
3º - Mais importante para o sector agrícola, parece-me indicativo o facto desta causa ter sido lançada no momento em que a ANPOC é liderada por um jovem agricultor. Daqui retiro uma optimista perspectiva sobre o associativismo na Agricultura Nacional, na lógica do empreendedorismo, da solidariedade e do espírito de causa e da visão do conjunto. Julgo que esta nova geração de agricultores pode dar muito mais à Agricultura do que tudo aquilo que ficou para trás e se perdeu. O dirigente Bernardo Albino deu mostras de ter visão, acutilância, dinamismo e cooperativismo, pressupostos essenciais para que o associativismo agrícola possa verdadeiramente vingar no país. Os meus sinceros parabéns ao homem e dirigente, à ANPOC e a todas as entidades e pessoas que se solidarizaram com esta causa.
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