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domingo, agosto 05, 2012

Quando um homem vale mais que um Comité Olímpico

«Natação

Phelps despede-se com ouro e iguala medalhas de Portugal»


Visto assistirmos a uma miséria franciscana, onde o que parece ter melhorado relativamente aos Jogos de Pequim de 2008 foram mesmo as insólitas e tristes afirmações de atletas que deviam ser considerados de excelência, onde está a Troika para por em ordem o Comíté Olímpico de Portugal e seu presidente, o  Comandante Vicente Moura? Se esta é a melhor preparada missão em 100 anos, com diz delirante o seu presidente, suponho que este país não é mesmo para olímpicos, onde se personifica a excelência, o rigor, o profissionlismo e o patriotismo dos seus atletas. Num cenário onde todos os países que participam com os seus atletas no evento desportivo de maior projecção mundial e onde se joga a auto-estima nacional e o orgulho das capacidades de cada país, Portugal ao invês daquilo que Passos Coelho tenta incutir à Troika, não se consegue distanciar do amadorismo e falta de ambição de outrora, dando um claro sinal nestes Jogos, como nos passados, que não anseia decisivamente pela competência, até pelo mérito, pela excelência e pelo reconhecimento internacional! Nos primeiros Jogos em que participámos, obtivemos uma medalha de bronze e isto foi em 1924. Em 2012, quase 100 anos passados arriscámos ter piores resultados do que nessa epopeia histórica onde os atletas eram efectivamente amadores e isentos de objectivos mais audazes.

2 comentários:

  1. Faz este ano 100 anos que participámos pela primeira vez nos Jogos Olímpicos. Participámos nos jogos de Estocolmo em 1912 com uma delegação de 6 atletas. Um deles, Francisco Lázaro, faleceu quando corria a prova de maratona.

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  2. Sinceramente desconhecia essa efeméride. Mas a ser assim, tivemos nessas olimpíadas um enorme rendimento, pois desses 6 atletas, um conquistou uma medalha de bronze. Se não estou enganado nestes jogos olímpicos Portugal contou com uma comitiva de 77 atletas e medalhas, nem vê-las!! Quanto ao atleta aqui evocado, Francisco Lázaro, certamente que o seu contributo para o olimpismo nacional merece o máximo respeito e lembrança pelos seus compatriotas.

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