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segunda-feira, agosto 18, 2008

Porque nem todos(felizmente) estão nos JO!

Frederico Gil alcançou ontem em Istambul a melhor classificação de sempre de um tenista português no ranking do ATP [86º], superando mesmo a classificação de Nuno Marques.
Muito Obrigado Frederico pela dignidade que tens dado ao ténis português.
Força!!

3 comentários:

  1. Ser 86º do ranking ATP não é comparável com qualquer classificação olimpica, nem com um ultimo lugar.
    Se é verdade que muitos dos atletas ficaram aquém do que se esperava deles, outros houve, que não conseguindo grandes resultados tiveram prestações tão elogiosas como esta do Frederico Gil.

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  2. Concordo em parte. Senão vejamos. Esta classificação, que igualou a melhor jamais obtida por um português (igual feito almejou Nuno Marques)está inserida num ranking de mais de 1700 tenistas de todo o mundo. Acresce a isso a extraordinária competividade e profissionalismo deste desporto. Não podemos comparar estes items do ténis com a grande maioria das modalidades olímpicas existentes no momento. Para além disso, sabemos que o ténis também é uma modalidade com fracos recursos no país e com pouca história ao nível de atletas competitivos.
    Sobre os nossos atletas olímpicos, não posso deixar de concordar com a boa prestação de alguns dos nossos representantes. Saúdo de bom grado as prestações da Vanessa Fernandes e equipa masculina de triatlo, a humildade e esforço de Obiwkelu, a infatigável desempenho de Daniela Inácio, todos os atletas do remo e canoagem, as boas prestações de Marcos Freitas, Gustavo Lima, Sara Oliveira e Diogo Carvalho Ana Homigo. Ressalvo que outros ainda estão por participar. Tudo o resto não escapa à mediania nos seus desmepenhos nestes JO. Pode ter sido azar, mas as classificações não enganam.

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  3. O feito de Frederico Gil é de realçar. Não pretendia retirar mérito à sua conquista, mas se tivermos em conta o universo desse desporto, este feito seria aproximado ao de um mínimo olímpico.
    E talvez seja aqui que está a questão da boa ou má prestação nos Jogos. Em algumas modalidades o mínimo é, por si só, o máximo que o atleta consegue alcançar, talvez fosse nesse momento que devesse ser felicitado. A sua futura participação nos Jogos estará destinada ao insucesso, à disputa das últimas posições. E ou aceitamos isto, ou fazemos uma selecção, entre aqueles que vão aos Jogos com algumas possibilidades de resultados "dignos" (seja lá o que isso for), e deixamos de fora aqueles que, apesar dos mínimos, só vão "cumprir calendário".

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