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quinta-feira, janeiro 13, 2011

Mas haverá quem pague...


Oxalá me engane, mas para o Pingo Doce manter como promete tão pomposamente, as taxas de IVA nos 21%, temo que alguém no circuito comercial pague a factura!!! Receio que a mesma seja entregue a quem se esforça diariamente para manter alguma capacidade produtiva ao nosso país, para que a nossa dependência externa seja minorada e, que muitas vezes é um estímulo para o emprego e para o próprio combate à desertificação no interior, ou seja, o PRODUTOR!! Este que ano após ano tem vindo a assistir ao emagrecimento da sua margem de rendimento, em muitos casos, verifica que a dita margem é menor agora do que há 10 e até 20 anos atrás,  roçando muitas vezes o próprio prejuízo, poderá ver-se acossado novamente através da emergente capacidade negocial que o Grupo Jerónimo Martins tem no sector agrícola nacional. Espero sinceramente que não suceda isso e que o mesmo grupo não aproveite a crescente importância que tem no escoamento de produtos agrícolas para monopolizar o mercado, bem como faço um apelo à classe política para que monitorize esta situação (bem sei que é complicada a tarefa do Estado de regular e fiscalizar mercados) e finalmente pense na regulação dos preços alimentares, através de uma bolsa para produtos agrícolas, ou para já, na fiscalização escrupolosa através da ASAE, ferramenta ao seu dispôr para a tarefa em causa.

8 comentários:

  1. O Fred tem dúvidas de quem vai pagar os 2% do IVA?
    Eu não tenho nenhumas, a "Jerónimo Martins" não é certamente o consumidor não pode ser tambem, portanto vai ser o produtor!

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  2. Não basta serem os produtores credores da Jerónimo Martins durante 3 meses, senão baixarem os seus produtos em 2%...

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  3. Eventualmente persistindo na candura e ingenuidade, apenas desejo o seguinte:
    1º - Honestidade e justiça do gupo Jerónimo Martins no tratamento comercial com os seus produtores;
    2º - Normal funcionamento das entidades estatais de regulação e fiscalização dos mercados e atividades económicas;
    3º - Abertura dos grupos parlamentares para discutir a necessidade da criação de uma bolsa de mercados agrícolas;
    4º - Absoluta e inequívoca defesa do MADRP perante os seus pares e associados.

    Um abraço para terras angolanas.

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  4. Mais uma farpa, já agora...
    Saibam os ilustres concidadãos que o Ministério da Agricultura finaciou, não sei se continua, a publicidade a rolhas de plástico, posta em requintaddas etiquetas, penduradas nos gargalos das garrafas de vinho, com este tipo de rolha?
    Enquanto Américo Amorim aproveitava as baixas cotações da cortiça?

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  5. Caro amigo! Desconhecia essa estória...Realmente a ser verdade, é muito alarmante...Será que me consegue arranjar as fontes desta verdadeira "bomba" que aqui denuncia?
    Um abraço

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  6. Basta perguntar na Associação dos Produtores aí em Évora, foi aí que soube! Mandar-lhe-ei o mail da pessoa que poderá dar-lhe a fonte!

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  7. Nos dias que antecederam as eleições presidenciais, não foi possível telefonar para a Missão Consular de Portugal em Luanda, precisavamos obter informações sobre o que seria necessário para exercer o acto não foi possível. Podem crer meus Caros, as nossas missões diplomáticas, pelo menos em Luanda, são inutilidades que se pavoneiam em eventos sociais... Faltam verbas nos serviços e atendimento do Povo, mas na residencia do Embaixador e Adidos... É humilhante a nulidade a que os governos nos vetam, agravado pelo facto de estarmos fora de "casa"!

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  8. Então a Camara iria desprender-se desses dinheiros? Era giro se fosse instada a devolver o dinheiro cobrado indevidamente... Não seria a 1ª vez!

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