Mensagens populares
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É quase caso para dizer que o melhor é fugir de Évora, tal não é o grau de desnorte, endividamento, inércia, conflitualidade, etc., entr...
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Pintura de José Malhôa Manuel Maria Carrilho, embaixador de Portugal na UNESCO queria que o país apresentasse uma candidatura por inícios ...
sexta-feira, setembro 28, 2012
quarta-feira, setembro 26, 2012
terça-feira, setembro 25, 2012
sábado, setembro 22, 2012
No amanhã mandamos nós.
No meio de todo este caldo social
que parece prestes a transbordar, só há algo que merece uma pequena
discordância minha. Concordo naturalmente e compreendo mesmo todas as manifestações
que se têm seguido às sucessivas ripadas fiscais e salariais de que os
portugueses têm sido alvo pelo presente Governo. Compreendo e concordo que quem
falhou rotundamente nos seus compromissos ao não conseguir reduzir o défice
como estava previsto e ter falhado todas as suas previsões económicas foi o
actual Governo. Concordo que os portugueses tiveram não apenas agora, mas
sobretudo agora uma paciência de santo para as tais investidas de austeridade
ordenadas por Passos Coelho em função do que o seu Governo fez para alterar a
actual conjuntura. Mas não concordo que se censure apenas o actual Governo ou
que se coloque a tónica do problema nele. Falharam sim, sem dúvida, mas como
antes falhou cabalmente Sócrates, como antes fez trapalhadas Santana, e como
antes fugiram Barroso e Guterres. Defendo sim neste contexto a reprovação de
toda a nossa classe política, pela sua mediocridade, pelo seu lascismo, pela
sua avareza, pela sua soberba e demais pecados mortais. Tivemos uns políticos
que se deixaram iludir pelo poder e suas benesses, outros que nada dele
entendiam mas que foram à boleia por pagamento de fretes, e outros ainda que
estando por “convicção ideológica” em nada contribuíram para elevar o grau de
exigência na governação, fazendo o jogo político que deu azo a esta ebulição
social e descontentamento generalizado. Mas não tivemos políticos com
sensibilidade para aferir do estado da Nação e que soubessem antecipar os
problemas para lhes dar melhor solução. Chamaria a isso visionarismo e estadismo,
algo que temos em grande défice, há muito tempo! E se, confesso, nunca esperei grande
coisa de um garoto recém-formado na “escola do crime” da política, ainda
depositei algumas esperanças no seu parceiro Portas pelo seu passado político.
Mas enganei-me cabalmente. Portas não compreendeu que depois de ter reprovado
conjuntamente com Passos Coelho o PEC 4 de Sócrates e de os eleitores e portugueses
lhes terem dado alguma tolerância para imporem novas medidas de austeridade em
função das periódicas visitas da Troika e do evoluir do quadro económico do
país, a sua (de Portas e Passos) margem de manobra para governarem o país era
nula. Não havia como ou porque falhar. Os portugueses com o 12 de Março de 2011
fizeram um claro aviso à navegação que Coelho e Portas negaram ler nas
entrelinhas. Convenhamos que doravante em ano e meio de governação da coligação
houve demasiados erros, muitos de falta de comunicação, outros de falta de
sensibilidade, outros mesmo de falta de capacidade, que fizeram transbordar o
copo da paciência lusa. Quando Passos Coelho faz a comunicação ao país no
malogrado dia 7, deitou para trás das costas tudo aquilo que tivera corrido mal
com o seu Governo como se os portugueses tivessem de carregar novo fardo sem
barafustar um mínimo de desagrado. Enganou-se e Portas viu a bombar explodir
dentro de casa sem que tivesse ouvido o tilintar do seu relógio. Esqueceram-se
ambos dos casos Relvas, da polémica EDP, do problema das Secretas, do reavivar caso
dos submarinos de Portas, das nomeações políticas, das afirmações mais insensíveis
como aquelas da emigração ou do português piegas, do problema crescente do desemprego,
etc… Ou seja, Portas e Coelho tinham em mãos um já longo historial a juntar aos
constrangimentos sócio-económicos provenientes do mandato de Sócrates para que
de ânimo leve, após se ter tido conhecimento que as previsões do défice
orçamental apontavam para o incumprimento do estabelecido inicialmente, a
anteceder um jogo da selecção nacional pudessem arriscar lançar uma bomba
social como aquela proferida por Passos coelho no fatídico dia com nova dose proferida
por Vítor Gaspar três dias depois. Toda esta retrospectiva marcaria a explosão contestatária
marcada para os dias seguintes.
Compreendo,
dito tudo isto a revolta de todos os compatriotas e mesmo a sinto na mesma de
igual modo. Apenas discuto a alternativa política no momento (não vejo que os
portugueses queiram novamente o PS e nem coloco a questão do PCP ou BE), a
inusitada instabilidade governativa de que temos sido pródigos nos últimos anos
onde os governos não terminam os seus mandatos, ou o risco de partirmos para convulsões
político-partidárias da República velha (Iª República) pelo aprofundar das
tensões entre os partidos e dos consequentes aproveitamentos políticos
retirados dos movimentos populares recentes.
Além de tudo isto,
gostaria que tudo aquilo que temos para exigir a um Governo o façamos agora
obrigando-o a entender o desígnio e a vontade popular. Esperar pela eterna
solução da alternância do poder com os mesmos partidos a repetirem soluções
antigas não nos fará bem algum. Está na hora de os obrigarmos a terminarem os
seus mandatos mas absolutamente escrutinados por nós. Assim se negamos a subida
da TSU, se nos parece inabitável Relvas neste Governo, se achamos que o combate
contra o Desemprego deverá ser mais vincado, se entendemos que Passos Coelho
deve dar um murro na mesa da Troika, deveremos encetar uma cidadania mais
activa e co-responsável com os governos que colocamos no poder. Isto é um
imenso aligeirar das nossas responsabilidades e, ao invés, ao tomarmos o pulso
do país, obrigando, coagindo mesmo o Governo a marcar o seu discurso em absoluto
interesse dos seus cidadãos, obrigamo-lo a ser responsável, patriótico, dinâmico
e criativo. O contrário é um cheque em branco para que possam governar sem rumo
sabendo que o que lhes pode suceder é saírem um pouco mais cedo do que inicialmente
previram. O que quero é sobretudo moralizar a classe política, para que o seu modus operandis se vá toldando para uma
melhor governação no futuro. Sacudir a água do capote, ou melhor, empurrar a
poeira para debaixo do tapete não resolve nada! Por tudo isto é que arrisco
dizer que estas manifestações podem não ser tão inocentes e espontâneas quanto
seria desejável. Mas mesmo assim, no amanhã mandamos nós…
quarta-feira, setembro 19, 2012
segunda-feira, setembro 17, 2012
Pela participação e cidadania jovem
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Felicidades Celina.
Tenho acompanhado de longe o seu percurso musical, que gradualmente foi ganhando consistência e apurada sonoridade. Trabalhou já com grandes artistas nacionais e inicia doravante um projecto a solo que faço votos que tenha os maiores sucessos. Sempre apreciei a sua insistência em correr atrás dos seus sonhos e a música foi a sua demanda, por isso, Força Celina, felicidades!
sexta-feira, setembro 14, 2012
Este país não é para cobardes
Mário Soares, em plena revolução de Abril estava "emigrado" em Paris, e hoje, quando uma jovem precária e desesperada geração tenta, sem meios, sem conhecimento, sem organização, forjar uma nova revolução, Soares, diz que é solidário e não fora ter um compromisso importante e estaria ao seu lado para lutar contra tanta injustiça e tanta austeridade. Este é mais um dos pretensos heróis que apenas aparece quando a revolução já se desenhou e afastou os perigos da frente. Mário Soares, apesar de decano mantém o seu carácter de cobarde e de alienado perante a sociedade que diz defender. Outra figura política, de nome Nogueira Leite, diz que se "pira" daqui assim que o Governo aperte mais com a sua mesada da CGD. Antes tinham sido Durão Barroso e Guterres a afastarem-se do poder quando o povo desolado olhava para o lado na tentativa de descortinar que alternativa haveria para mais uma crise política. É esta a estirpe da classe política nacional do pós 25 de Abril. Todas as dezenas de ministros, secretários de estado, deputados, assessores e demias administradores públicos que passaram pelo poder e dele abusaram, só o fizeram porque demorámos tempo de mais a acordar e a tirar os pés imundos de cima da nossa cabeça. Está na hora da nossa redenção, do nosso comprometimento total e incondicional por Portugal. Mas para isso, livremo-nos dos partidos e dos movimentos que dissimuladamente tentam aproveitar-se do fulgor do momento na ânsia de conquistarem o que não lhes pertence: a nossa liberdade e a nossa vontade. Há por aí movimentos que se dizem apartidários mas todos nós sabemos donde vêm e para onde vão. Sabemos qual é a sua agenda, onde se colocam no quadrante político-partidário nacional e por isso devemos evitar cair novamente nessa esparrela. A revoluçaõ social está aí e o processo já é inevitável.
Se há virtude que o actual Governo trouxe para o país é a absoluta unanimidade em torno da necessidade de mudança do desenho político-partidário. Urge mudarmos, urge integrarmo-nos novamente em movimentos políticos e cívicos que tragam nova substância, credibilidade, e esperança para o futuro do país, mas sobretudo que realizem uma Primavera Social onde caibam todos, desde que a cobardia de ousar ser mais Portugal fique à nossa porta. Na rua só há espaço para a força da convicção, para o reconhecimento do passado e para a audácia no futuro. Doravante o conceito casa passa a ter uma dimensão geográfica e política que nunca tivera no passado, vivida por uma imensa multidão solidária, empenhada e esperançada na definitiva mudança. Aspiramos a terminar definitivamente com as hordas de políticos castradores da nossa capacidade de sonhar, coarctando desde cedo a nossa iniciativa, o nosso empenho e o amor por Portugal. Doravante serão eles que se acanharão perante o frémito de mudança e de responsabilidade que tomaremos sobre Portugal. Alheámo-nos é certo, mas de hoje em diante cada político estará avisado de quanto pode e deve fazer pelos seus cidadãos. Acabou a disciplina de voto, acabaram-se as promessas vãs de lugares, de remunerações, de amizades circustanciais, de impunidades, de inconsequência, de ignorância e incompetência. Estes partidos devem deixar o espaço necessário para que a sociedade civil possa desempenhar o seu dever de honrar o pais e de dar futuro aos portugueses, coisa que em 38 anos de ilusória democracia nunca se almejou conquistar. Se sempre foram cobardes, fujam que é hora, fujam que este país não é [mais] para cobardes.
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quinta-feira, setembro 13, 2012
terça-feira, setembro 11, 2012
Um partido manietado, um pais suspenso.
Hoje tivemos, nós portugueses, o privilégio de ouvir umas palavras do exmo. sr. Ministro dos Negócio Estrangeiros, dr. Paulo Portas sobre um novo pacote de medidas de austeridade. Disse exmo. senhor que é além de Ministro dos Negócios Estrangeiros, é Ministro de Estado e líder do 2º partido da coligação, vulgo CDS-PP. Disse que vai ouvir os órgãos do partido, ponto. Mas pergunto eu na minha mais santa ingenuidade, a perguntar não devia ter sido antes da tomada de posição pública do Governo para melhor garantir a estabilidade da governação? Ou sabe de antemão que os respectivos representantes da Comissão Política Nacional e Conselho Nacional são favoráveis? Admito que a uma substancial maioria dos membros da CPN e do CN do partido vivam directamente do facto do CDS estar no poder, seja como deputados, assessores, representantes de empresas públicas, etc, mas será isso suficiente, para que abdiquem das mais básicas noções de solidariedade e de coerência perante os portugueses e votem favoravelmente este pacote explosivo de ataque à sobrevivência dos cidadãos portugueses? Será que na hora de decidirem entre os portugueses amarfalhados por entre dívidas, impostos e incertezas, optarão por um simples gesto de atenção para com eles, ou resignarão ao óbvio pela manutenção das suas mordomias, luxos e ordenados? Quero crer que decidirão em consciência pelo respeito da dignidade humana, pois é precisamente o que está aqui em causa e que demonstrarão a Portas que este terá de ser mais criterioso nas relações da coligação, terá de ser mais presente perante os portugueses, terá de ser mais cúmplice de quem o elegeu, no partido e no país. O país está suspenso e um partido manietado, mas para o bem da causa pública, deve o CDS saber tomar o seu verdadeiro lugar nesta governação e ser fiel aos seus principíos ideológicos e ainda mais ao programa eleitoral que o levou ao poder. Tenho fé, muita fé, porque cada vez mais a política e o destino do país, já não passam de profissões de fé.
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Outra feira pecuária - SEPOR[Espanha]
Como a economia nacional estava cada vez mais fustigada pelo fraco consumo e pela interminável carga fiscal, ousemos avneturar-nos lá fora cá dentro, que é como quem diz, exportemos. Para isso devemos cada vez mais estar atentos aos mercados e concorrência e à divulgação dos nossos produtos. Assim, ocasionalmente aqui deixo informação sobre colóquios, feiras e exposições associados à Agricultura e a actividades produtoras.
domingo, setembro 09, 2012
Exemplo de Patriotismo? Eis uma pequena lição.
Enquanto em Portugal grandes empresas e empresários, vão engrossando os seus lucros não obstante o clima económico de grande aperto e dificuldades financeiras, muitos transferindo mais valias para o estrangeiro para evitar a tributação no nosso sistema fiscal, ou investindo noutros países onde podem usufruir de mão-de--obra barata, ou negociando com Estados-Pária(Angola) para mero aproveitamento económico-financeiro, em Espanha uma actriz de reconhecida notoriedade mediática, de classe média-alta aproveita esse estatuto social e condição económica para ajudar os seus concidadãos a melhorar a conjuntura actual de Espanha. Replicando este modelo por outras tantas centenas de espanhóis, muito mais facilmente o país sairá do buraco em que se colocou. Não fosse já pela sua profissão reconhecida mundialmente, ficaria igualmente nos escaparates da história recente de Espanha pela sua atitude mobilizadora, pioneira, devota para com o seu país e servindo de estrela-guia numa sociedade ávida de referências e de exemplos.!! E o curioso é que proporcionalmente, a Espanha não enfrenta uma emigração dos seus desempregados e jovens tão alta quanto Portugal, o que poderá significar que estes encararam o "touro de frente" e se preparam para debelar esta momentânea crise ficando onde fazem efectivamente falta. E por essa via as crises noutros países como em Espanha são circunstanciais, enquanto em Portugal são estruturais e eternas. No nosso país não temos classe média, não temos classe reinvidicativa e intelectual, não temos classe política, não temos classe económica e financeira que nos possam fazer valer em momentos de apertos como o de agora. Apenas vamos tendo Troikas que nos colocam as contas em dia, até que sucessivos governos a posteriori façam questão de ir depauparando para suscitarem novas vindas destas entidades que nos vão tutelando periodicamente. Não nos esqueçamos que desde o 25 de Abril, já tivemos 3 visitas deste género e se tivessemos políticos patriotas, nunca chegaríamos a este ponto de Estado de Necessidade.
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quinta-feira, setembro 06, 2012
O Bolt sabe.
«Dava a Bola de Ouro ao Cristiano Ronaldo», Usain Bolt confesso fã de Cristiano Ronaldo sobre a atribuição da Bola de Ouro. Eu também lha dava!!
segunda-feira, setembro 03, 2012
domingo, setembro 02, 2012
Pré-conceitos de políticos?
«Diretora do DCIAP
"Portugal não é um país corrupto", diz Cândida Almeida»
Custa-me a acreditar que a directora do DCIAP possa ter feito um juízo desta índole! Há, efectivamente pessoas competentes nos sítios errados e há pessoas incompetentes nos sítios certos e agora com a senhora directora do DCIAP entendo cada vez mais que em Portugal há muitas pessoas incompetentes nos sítios errados.
sábado, setembro 01, 2012
Acabem com os feriados!!
Os portugueses já não necessitam deles. Neste momento cada vez mais cidadãos nacionais gozam de 365 dias por ano de férias[forçadas].
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