«...O primeiro prato que me surpreendeu realmente foi o ensopado de borrego, no Alentejo, não imaginava que existissem pratos assim. Adorei...» Chakall in "Notícias Magazine" 2013.
Uma dos meus maiores desejos para os próximos tempos é conseguir demonstrar aos alentejanos mais jovens e aos portugueses em geral da qualidade da carne de borrego alentejano, bem como da imensa panóplia culinária que deste maravilhoso produto se pode tirar. Se é verdade que nos tempos idos no receituário alentejano nem sequer constavam pratos de vaca, hoje em dia esta carne tem conquistado e bem, diga-se de passagem o seu espaço no mercado. Apenas sinto que o borrego alentejano tem muitas potencialidade e um espaço na nossa riquissíma cozinha muito particular. Juntamente com mais criadores de carne de borrego e necessariamente com as associações de produtores sinto que este precioso produto deverá doravante ser muito mais valorizado e consequentemente mais acarinhado pelos consumidores portugueses. Aliás, as associações de produtores são precisamente criadas para se valorizarem os seus produtores e natural e consequentemente aumentarem e valorizarem as suas produções. Não faz sentido existirem as mesmas associações com as mesmas estruturas para menos de metade dos efectivos de ovinos no Alentejo e, sobretudo para cada vez menos interesse dos consumidores por esta carne. Nas actuais estruturas deveremos então adoptar novas estratégias e, sobretudo partir para uma nova política associativa, com maior cooperação entre os associados, maior intervenção e participação no seio das suas representadas, maior profissionalização e, sobretudo certificação e valorização dos seus produtos e ainda da criação de uma plataforma comum de escoamento tanto para o mercado interno, como para o mercado externo das suas produções.
Viva o borrego alentejano!!
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