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segunda-feira, dezembro 18, 2006

Banalização do Aborto

Aumento do Aborto depois de legalizado País -------- Aumento [Fonte: EUROSTAT] Suécia ----------- 1134% Reino Unido ----- 733% Espanha --------- 375.9% Grécia ---------- 200.8%

4 comentários:

  1. Recomendo leitura: arrastão.weblog.pt.com
    entranto parece que andam para ai a difamar o Frederico Diniz, esses bandalhos

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  2. A tua "realidade" não desvirtua o que aqui afirmei!! E bem sei que os números pela sua dimensão são assustadores. Sublinhei a ofnte donde foram retirados para possa questionar a sua veracidade não ter sequer o benefício da dúvida!
    Em relação à banalização do aborto, caro Miguel, pois foi a questão central deste comentário meu, deixa-me enumerar-te mais alguns dados oficiais, decerto merecedores duma reflexão de todos nós:
    Estatísticas do Ministério da Saúde de Espnha de 2004

    o nº de abortos de abortos tem vindo a aumentar todos os anos desde a despenalização em 1985;

    em 2004 fizeram-se 84.985 abortos legais, mais de 230 abortos por dia( mais 6,5% do que em 2003);

    quase 1/6 das mulheres grávidas abortou;

    somente 3% devido a risco de malformação fetal e 0.02% devido a violação;

    quase 90% dos abortos foram realizados em clínicas privadas apesar de praticamente todas as comunidades aotónomas terem centros de saúde pública para IVG;

    mais de 50% das mulheres tinham entre os 20 e os 29 anos.

    Após 15 anos de despenalização eis o que sobrou na sociedade espanhola:

    absoluta indiferença perante o problema,
    clínicas anunciadas nos jornais,
    aborto a crescer 4 vezes mais que os nascimentos( a taxa de abortos aumentou 55.6% e a natalidade apenas 12.9%).

    Já agora Miguel, ninguém te garante que vais, a ganhar o Sim,passar a ter uma relação real dos abortos praticados no país. Uma rapariga de 14 ou 15 anos, se puder evitar uma instituição pública ou privada, fá-lo-à na mesma, apenas para que não se saiba da sua situação.
    Nunca falei em países ofensivos!! E deixa-me dizer-te que nem tudo o que vem de fora é melhor do que o que existe cá dentro. Deixa-me relembrar-te que, quando todo o mundo contemplava a pena capital, Portugal foi pioneiro em abolir essa sentença. Não aceito é lições de moral de alguns desses países, ainda para mais, quando uns mesmo equacionam voltar atrás nessa legislação!! Afinal quem é progressista?
    E já agora, obrigado, pelos menos por teres aceite que isto torna o aborto uma coisa banal, pois com o desvio do argumento, senti que anuiste nesse sentido.
    Um abraço

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  3. Não preciso de dizer mais nada!! Se esse "boom" se verifica nos países que aqui mencionei porque razão não se verificaria em Portugal? Se as drogas forem liberalizadas? Já viste os resultados na Holanda? Não apenas na banalização dessas drogas como e sobretudo, no incentivo que faz ao consumo das mais duras....Achas que se os jovens virem ultrapassadas as considerações legais, deixam de prevaricar, apenas porque isso deixa de ser proibido? Tem que existir um limite para o qual está o moralmente e o aceitavelmente correcto, caso contrário não vivíamos em sociedade, mas numa anarquia. Desculpa o desafio, mas interrogo-te para que foram criadas as leis e todos os regulamentos nas organizações(sejam de que tipo forem) nacionais e internacionais? É óbvio que sabemos que existem e existirão sempre prevaricadores, no entanto, tem que existir um código, uma conduta que faça prevalecer a regra e o bom funcionamento das instituições, sob pena delas deixarem de fazer sentido. Aqui com o aborto passa-se o mesmo. Nós sabemos que existem e existirão abortos clandestinos, mas trata-se de fazer prevalecer uma posição do Estado sobre a Vida e do Direito nº1 consagrado na Carta dos Direitos Humanos. Porque caro Miguel, já não se discute se o feto é vida ou não(julgo que já terás notado isso nas campanhas pró-Sim), mas o direito da mulher à liberdade de escolha sobre o seu corpo. Mas mais uma questão! Se já tomámos como líquido que o tal feto é vida, quem salvaguarda o seu direito, contraditório com a vontade de quem o teve?
    Os clandestinos? Prguntarás tu!! É responsabilidade da sociedade civil e do Estado fazer diminuir esses números, ainda que saibamos de antemão que nunca conseguiremos acabar com todos os abortos clandestinos, tal como não conseguiríamos fazê-lo na mesma caso a IVG fosse permitida.
    Mas esta questão é complexa de mais para a discutirmos nestes moldes!!
    Grande abraço

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