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domingo, maio 09, 2010

Que bem que Sócrates tem feito isto

«É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, porque a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a.»

Adrian Rogers, 1931


Exemplos de uma boa e socialista governação:

*O défice público de 2009(um recorde)

*A taxa de desemprego em 2010 (10,5%, um recorde nacional)

*O maior défice externo da UE(ultrapassámos a Grécia)

*O 5º maior défice comercial da UE( só ultrapassado pelo Reino Unido, França, Espanha e Grécia)

*A carga fiscal e as penalizações sobre empresas que demonstram sucesso, viabilidade e aposta na formação profissional, pagando igual bitola em relação a outras desenraizadas da realidade, sem mostras de viabilidade e sem capacidade de regeneração. Em regra, a absoluta delapidação do já débil tecido empresarial português(as volumosas e contínuas falências comprovam este facto)

*O programa novas oportunidades(quem se esforçou anos a fio para ter um canudo, vê alunos fazerem em meio ano três anos lectivos, dando um claro sinal de que o esforço não compensa)

*A escandalosa, arbitrária e desigual atribuição dos subsídios de desemprego e rendimento social de inserção.

*As persistentes e injustificadas nomeações de destacados membros do PS para cargos públicos

*A incompetência do Banco de Portugal, liderado até então pelo socialista Vítor Constâncio, permitindo obscenidades entre a banca nacional, sem que um Governo ideologicamente igualitário fizesse algo para salvaguardar os mais desfavorecidos e carenciados.

*Os intermináveis atrasos na atribuição dos subsídios ao sector agrícola, impedindo a sua renovação e melhor condições para enfrentar a feroz concorrência no meio.

*Os injustificados e monstruosos atrasos do Estado em pagar ao credores, muitos deles pequenas e médias empresas que acabam por falir sem que chegue o dinheiro que lhes é devido e que lhes permitiria pagar a funcionários e respectivamente a seus credores.

*A desigualdade no trato com contribuintes individuais e colectivos no que toca a atrasos nas suas contribuições e respectivos e onerosos juros de mora que cobra. Se o Estado se quer igual, porque tanta relutância em aceitar pagar juros de mora quando se atrasa perante seus credores?

* O ónus burocrático sobre a classe empresarial, emperrando os ténues investimentos que vão surgindo no país, trazendo mais-valias acrescidas para a sustentabilidade de regiões deprimidas e avalancando a economia local e potenciando emprego.

*A incapacidade do Governo PS para suster o afâ dos gestores públicos em perpetuarem e/ou persistirem na ganância por prémios ridículos em momentos de crise e em que se pedem sacrifícios aos portugueses.

*A aposta do PS na cultura da morte com a despenalização do aborto num país onde se evidencia a olhos vistos a incapacidade geracional, ou seja, onde são mais os que morrem do que os que nascem, só disfarçando-se ligeiramente este facto com a forte emigração dos últimos anos. Se o PS apostasse em políticas de planeamento familiar e de incentivo à natalidade, teríamos pelo menos maior capacidade para fazer face à crescente e avassaladora massa de pensionistas que vão desequilibrando as contas públicas. Não seria mais justo ter mais jovens a trabalhar e a descontar para aqueles que trabalharam toda uma vida, do que reduzir a estes últimos as suas pensões, ou obrigando-os à reforma em idades quase proibitivas?  
*A teimosa persistência do Governo em privatizar empresas que concorrem directamente com a iniciativa privada e lhe retiram competitividade e sustentabilidade. O Estado deve ser regulador do mercado, não protagonista ou jogador...

....

O rol de casos é demasiado extenso para o expor aqui. Arriscava-se a estar a escrever casos e mais casos deste executivo e da sua (des)governação e a perder o jogo do ano!! Fico-me por aqui!!

2 comentários:

  1. Caro Frederico

    A propósito de erros de governação, deixo aqui a reflexão de um leigo em História:

    http://pygargus.blogspot.com/2010/05/o-actual-declinio-dos-cereais-de-outono.html

    Cordiais saudações,
    João

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  2. Caro Dr. João,
    Tive oportunidade de ler o seu interessante e documentado artigo e não podia concordar mais com a mensagem que ele deixa. Temos que aprender com o passado e evitar a repetição de erros antigos e grosseiros. Aliás, há erros que, em muitos caso se tornam irreversíveis...
    Quanto à sua esperança nos decisores políticos quanto a respeitarem as opções técnicas e os seus compromissos, em sintonia com os ensinamentos do passado, não é por mim partilhada, desafortunadamente, claro!Se se recordar de uma situação de âmbito ambiental, nomeadamente das incinerações, parece-me que os pareceres técnicos diziam o contrário do que vieram a ser as opções políticas...Mas noutras áreas, como por exemplo na Cultura, muitas vezes se dá esta recorrência já corriqueira. A nível económico, ainda esta semana, contrariamente a muitos analistas da especialidade,a alguns partidos da oposição e às afirmações do próprio Governo há mês e meio atrás, subiu-se o IVA!!
    Temo que sejamos um país de crónica teimosia e algum masoquismo. Gostamos de viver para sofrer...
    Cumprimentos,

    Frederico

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